terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Destilações de experiências, reflexões e meditações. Recolha da sabedoria em folhas soltas e ao vento dos anos...

Recolhas de sabedoria, para que não se perca e antes se partilhe e aprofunde...

                                              
«Sobre os livros pode-se dizer que nos aproximam ou afastam da Verdade e Divindade por muitos meios, mas dois principais: um, e primeiro, pela nossa atitude em relação a eles, pois não há livros maus totalmente, e o mais importante é a nossa reacção, a qual pode ser negativa, ou pelo contrário positiva, ao ultrapassarmos os seus defeitos ou erros sem nos envolvermos em disputas, e antes vibrando nos aspectos positivos e luminoso, que, mesmo não estando no livro, nós por reacção sábia a ele,  os erguemos, ressuscitamos ou intuímos.

Uma posição crítica mas construtiva e aberta à verdade e à Divindade tenta não ficar no negativo, ao criticar a ignorância e erros ou troçar da ingenuidade e superficialidade, e procura antes compreender, sentir, intuir o que representará ou expressará mais a verdade, a vontade e os propósitos mais elevados, divinos mesmo, partilhando tal com a outra pessoa, ou não, conforme for o mais acertado e justo, pois há muita gente que não quer saber da verdade, ou reconhecer que os outro sabem mais do que eles...
Um segundo sentido ou meio de disce
rnirmos o valor dum livro, em especial o espiritual, é sabermos ou sentirmos se o autor era ou não um canal para as ideias e forças divinas, se estava mais ou menos estabelecido em valores éticos, numa prática religiosa ou espiritual e se acreditava e demandava em Deus, se teve experiências e vivências valiosas. E realce-se que quem acredita na Divindade, ó fiéis e crentes, deverá de algum modo tentar demandá-la ou conhecê-la um pouco mais...

Os livros são assim tanto alimentos de comunhão, como ferramentas para um melhor discernimento e elevação, sobretudo se aprendemos com eles e praticamos ou pomos em prática o que realizamos como verdadeiro e útil. Os livros, com as energias que activam em nós, ajudam também a congregar e a eclodir as circunstâncias favoráveis à manifestação maior do que desejamos saber, ou mesmo da sabedoria e amor divinos.

[Sobre as aulas ou práticas de Yoga:]
As posições físicas interessam ou valem  ainda no sentido em que com elas desenhamos posições geométricas e assumimos a circularidade energética que elas proporcionam, contando muito para tal o facto de as extremidades do corpo serem tanto antenas como fins de meridianos de energias. A postura do pentagrama é uma das que, fora das clássicas do Hatha Yoga, mais manifesta tais entradas e irradiações e por isso alguns ensinamentos de artistas, esotéricos e mestres desenvolveram correspondências para as cinco pontas, tal como entre nós o esboçaram Almada Negreiros e Fernando Pessoa, ou antes Paracelso e Agripa...

Daí a possibilidade de ligações ora de recebimento ora de irradiação conforme a nossa orientação psíquica que pode procurar apenas um  harmonizar-se ora global ora mais local,  ou seja, receptivo-meditativo ou, ao contrário, uma irradiação que  pode ir desde o nível meramente interior telepático e à distância até ao da transmissão energética, magnética, física, curativa, catártica.

É quando aprofundamos a meditação  que começamos a pôr em ordem a nossa interioridade e psique, e a estabelecer mais o contacto com o espírito e a Divindade. E quando estão mais   harmonizados os contrários ou dualidades fontes de conflitos, então corpos físicos e subtis, e  suas respirações, ondulações e irradiações, vão-se acalmando e permitem, por vezes com a ajuda de alguma mantra ou oração,  o vislumbrar de algo da luminosidade espiritual ou a sentir algo da consciência espiritual e divina, a qual foi nomeada  pela tradição indiana yoguica e vedântica como Sat, Chit, Ananda, Ser, Consciência e Felicidade, um mantra que tem servido a muita gente para se equilibrar e interiorizar espiritualmente.

Da Paz nasce a gratidão e desta brota o Amor.»

                               
Por vezes queremos procurar Deus, encontrá
-lo. Mas seria melhor contentá-lo, diminuindo as limitações e barreiras que nos afastam de O sentir.
Como?
Fazendo o coração psico-espiritual, central, brilhar sempre ou mais, apesar de todas as dificuldades e oposições. E prometendo, ou comprometendo-nos em, certas práticas e virtudes que, mantidas preseveradas, ajudarão à ligação sensível, grata, entusiasmante, com o espírito divino ou mesmo a Divindade. 

  A terra castanha fecundada pela água branca, sob o amarelo ígneo do Sol, gera o verde do crescimento e da esperança.

As pessoas deviam fazer evoluir mais os animais, conversando com ela e tentando estimular a sua inteligência e a consciência. Os animais também podem ter um tipo de Anjo da guarda.

Saber e morrer e transmitir a sabedoria da vida a outros. Ou então ser-se ajudado a fazer a sabedoria da sua vida, quando se está para morrer e arte de meditar e arte de bem morrer não foram praticadas em vida. Devia haver a possibilidade das pessoas nos hospitais, lares ou casas poderem receber quem as ajudasse a consciencializar-se espiritualmente.

                           
Partindo ou brotando da educação e da cultura, ergue-se a coroa da espiritualidade e a rosa valiosa d
a caridade. Sê tu mesmo, criativa e corajosamente!

Deus,
surges sibilante,
ergues-te rutilante,
como o sol a bater no rio,
as gaivotas a rodopiarem,
as árvores calmas e nuas.
Assim, nós humanos, Te adoramos.

                                                           

2 comentários:

Anónimo disse...

Como é a postura do pentagrama?

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Encontra-a nos desenhos de Leonardo da Vinci ou nos tratados de Paracelso. E cada um deve senti-la por si...