sábado, 20 de janeiro de 2024

Estamos já na terceira grande Guerra? Sim. O que irá suceder? O que poderemos fazer?

Qual a posição de Jesus Cristo face ao actual conflito da Palestina pouquíssima gente terá intuído. Ou orado e meditado para saber a sua intencionalidade e posição inspiradora, e alinhar-se e comungar com ela e ele, o mestre e messias da Palestina.

Uma das principais causas da escalada ameaçadora da guerra, na antiga Terra Santa e não só, é o facto do governo israelita de Benjamim Netanyahu, mais do que destrutivo (70% das casas em Gaza), genocida mesmo (milhares de crianças e mulheres palestinianas), estar a tentar nestes últimos dias intensificar e ampliar os conflitos já declarados da III grande Guerra em curso lento, atacando e assassinando na Síria, Irão e Líbano e contando com o apoio praticamente incondicional anglo-americano, devido em parte ao controle detido na principal banca mundial e na Reserva Federal dos USA. E contam ainda com o armamento nuclear que dispõem e desejarão utilizar nas terras dos outros, no caso principalmente o Irão, sem que os danos e mortes de pessoas os façam retraírem-se um pouco.  Como se irão espiralizar as energias e consciências desses povos, na maioria islâmicos, e seus exércitos, face aos constantes assassinatos dos seus dirigente realizados pelos israelitas à distância, os mais recentes condenados até pelo secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, só no futuro veremos, mas para já  as respostas têm sido muito pontuais, estóicas, dir-se-á, mas provavelmente não será muito tempo...

 Quanto ao papel da União Europeia, devido à  direcção da Ursula von Pfizer, Borrel (o único que ainda defende o Esado Palestiniano), Scholz, Micron e Stoltenberg ser toda ela composta de seres orgulhoso e que não podem com, ou mesmo odeiam, a Rússia e o seu poder,  observa-se que ele é crescentemente adverso aos verdadeiros interesses e aspirações luminosas do cidadão comum europeu. A direcção da União Europeia é hoje uma coisificação de cinzentos,  inepta e corrupta e, à parte alguns parlamentares corajosos (nomeadamente Clare Daly, da Irlanda), tem muito pouca ética, sentido de justiça e verdade, estando indiferente aos cidadãos europeus e ao seu sentir e querer, disfarçando, por exemplo, o encarecimento da vida resultante da péssima geo-estratégica energética, basicamente anti-russa e pró-americana, com algumas esmolas, do infinito dólar-euro, nas pensões do Estado.

A degenerescência do Ocidente patenteia-se ainda com os grandes CEOs e bimilionários reunidos em Davos  a prepararem publicamente mais uma pandemia e suas vacinas. Quanto a disponibilizarem uns 5% das suas riquezas imensas para projectos educativos, sanitários, económicos nas terras e gentes mais desfavorecidas, praticamente nada...

Entretanto  os apoios em armamentos a Zelensky,  e " até ao último ucraniano", continuam a dizimar eslavos, em vez de se apostar em negociações realistas (que não as propostas por muitos tolos russófobos, tais os nossos Milhazes, Pinheiros e &) rumo a uma paz justa, exequível. 

O império anglo-americano-israelita não quer perder a sua hegemonia excepcionalista opressiva e destrutiva, pese o crescimento da Organização para a Cooperação de Xangai e do BRICS, em que além dos dois já em luta, Rússia e Irão, há ainda a China, Brasil, África do Sul, Turquia e outros  a poderem erguer a sua voz, alma e forças em defesa da justiça e da Humanidade multipolar livre e fraterna. 

O que vai suceder da parte deles em defesa própria e contra o imperialismo anglo-americano e do seu infinito e injusto dólar, tão patente em tantas intervenções desgraçadas no mundo? Conseguirão escapar e criar alternativas a tal hegemonia, monetária e de influência e domínio, ou haverá mesmo guerra mais forte, declarada e alargada? 

Se na Ucrânia o conflito parece contido e favorável às reivindicações das populações russas ou pró-russas e anti-nazis  de Donbas, já no Médio Oriente o carácter de certos modos diabólico de alguns políticos e de Benjamim Netanyahu, praticando o genocídio e recusando a evidente justiça dum Estado Palestiniano, não permite bons augúrios, nada de bom para a humanidade, e ainda por cima estando demasiado apoiados pelo Ocidente da UE e da NATO, com algumas raras excepções onde se destaca a Espanha. Não cremos assim que os conflitos se alarguem a mais do que às duas frentes já activas, a da Ucrânia e a do Médio Oriente, Palestina, Líbano, Síria, Yemen e, por fim, e até agora só indirectamente, o poderoso Irão shia, de Ali, Shorawardi, Rumi, Hafiz, Saadi, Khayyam e  Soleimani...

As Nações Unidas, que ainda têem algum peso e potencial, enquanto a organização de representação mais completa da diversidade dos Estados,  deveriam ser reformuladas e tornadas mais activas? É utópico pensar-se nisso, enquanto houver tanta pressão de hegemonia do Ocidente americanizado. É preciso reeducar para os valores, a ética e a verdade, professores, políticos e jornalistas pondo mais em diálogo os saberes tradicionais e as ciência moderna, os ideólogos, pedagogos e filósofos, os sábios, ecologistas e cientistas de todos os quadrantes e povos, para se descobrirem as soluções e caminhos adequados ao bem dos povos, da Terra, da Humanidade, do Todo...


O que se pode fazer? Cada um tem certamente o seu swadharma, o seu dever ou missão própria, na família, grupo, profissão, vila, cidade ou terra em que está. Mas será sempre importante trabalhar a religação à terra, com projectos de agricultura biológica, agro-floresta, comunidades ecológicas, terapêuticas, etc. Participar em pequenos grupos, ou maiores, de harmonização e desenvolvimento das pessoas e terras, causas e ideais,  tentar que os partidos, políticos e governantes deixem de estar vendidos e alienados da verdade, da justiça, da ética e da fraternidade fazendo-lhes chegar mais informações e  energias nesses sentidos conscienciais, para que a justiça e a paz possam  vir a estabelecer-se mais estável e fecundamente. 

E, por fim, sobretudo, ajudar e estudar, trabalhar e servir, orar e meditar, amar e criar, ou seja trabalhar criativamente pela melhoria do estado psico-somático de todos os seres e da religação e realização espiritual e divina deles no Cosmos, em que todos vivemos em unidade entretecida tão subtil e luminosamente.... Aum. Lux, Pax.

                                         

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