Cada um de nós é uma alma, uma psique, entre o corpo animal e o espírito subtil, puxada por um pelos instintos e pelo outro pelos ideais e aspirações, e assim se dividindo, de certo modo, numa alma mais animal, noutra mais racional e noutra mais espiritual...
Cada um de nós é assim um campo de batalha entre as diferentes almas a todo o momento da vida no corpo físico, obrigando a equilíbrios entre a satisfação de prazeres e desejos e a dos chamamentos ou imperativos do eu espiritual, este com a sua capacidade racional, compassiva, abnegada, a função harmonizadora e a dimensão interiorizante e espírito-divinizante.
O Eu que detém as rédeas da vontade ora se submete mais ao corpo e alma animal e segue as suas impulsões e desejos, forças e fraquezas, ora tenta controlá-los e realizar mais as suas capacidades de harmonia interna e externa, ou mesmo de paz, intuição, adoração, gratidão, amor, unidade, abnegação, tão necessárias nos nossos dias de tantos conflitos mundiais e pessoais, e em que por vezes temos mesmo que levantar a voz contra tanta hipocrisia e maquiavelismo da elite oligárquica ocidental e seus ineptos, insensíveis e corruptos dirigentes políticos, que, por exemplo, tanto usam erradamente o dinheiro público para armamento e vacinas como causam tanta mortandade eslava e até palestiniana.
Para suplantarmos tal, a oração, a meditação e a respiração psíquica são os meios principais pois, a qualquer momento, através deles, tentamos libertar-nos ou amainar as ondulações mentais reactivas e sintonizar mais com a nossa alma espiritual, mais próxima do espírito, e dos planos subtis a que temos acesso pelas afinidades, tendências e linhas de força desenvolvidas e, logo, daí podendo recebermos influxos luminosos e restauradores.
Uma vida justa e de aspiração ao aperfeiçoamento, de labor pelo conhecimento e sua partilha, e de atenção à voz da razão ou da consciência interna, outrora também chamada a voz do daimon, génio ou Anjo, e que subitamente nos clarifica, sugere ou aconselha por dentro, fortificam uma maior sintonia com a ordem e justiça na Terra, o Dharma indiano e o Tao chinês, e com o mundo espiritual, e ajudam-nos a estarmos mais norteados na nosso caminho e peregrinação da vida.
No meio de tanta informação e desinformação, de tanta manipulação e alienação da verdade, de tanta opressão e guerra, conseguirmos controlar a nossa curiosidade e ingestão de notícias, e a consequente reactividade psíquica tantas vezes desanimadora e negativa, é fundamental para não nos dispersarmos e enfraquecermos, para não desistirmos da nossa missão de luz, amor e sabedoria na Terra...
Nada fácil é estarmos abertos à humanidade viva, sobretudo em conflito ou sofredora, e sabermos reagir e actuar com compaixão, coragem e justiça e simultaneamente preservar a saúde psico-somática tão facilmente afectada pela violência, o discernimento mental, e um certo desprendimento derivado da compreensão da dificuldade de haver muita unidade no meio de tantos seres pouco individuados e muitos manipulados pela Educação e os meios de informação e comunicação social, estes acrescentando ainda censuras ao que não interessa ao belicismo racista e autoritário da oligarquia financeira ocidental.
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