terça-feira, 19 de março de 2024

"Até ao último europeu" será o novo lema ou mantra da oligarquia ocidental na sua hubris de domínio excepcionalista?

 O lema "até ao último Ucraniano" utilizado pelos políticos mais nacionalistas norte-americanos, e extremistas do ódio à Rússia, tais Anthony Blinken, Llyod Austin e o senador Lyndsey Graham, parece estar a propagar-se nas cabecinhas dos dirigentes da União Europeia que, na sua hubris de ainda quererem derrotar a Rússia, de não aceitarem que ela é de certo modo invencível neste caso e zona da Europa, começam a proclamar ou destilar esse lema subrepticiamente, na sua forma de se for preciso o envio e tropas europeias para lá (mais visivelmente, pois são já centenas os militares da NATO que desincarnaram precocemente), no fundo implicando quase o "até ao último europeu", pois, certamente, no seu diabolismo do império Ocidental em degeneração completa, tencionam manterem-se indiferentes ao sofrimento dos povos, seguros que têm os seus bunkers ou casamatas, venham em resposta, a tal cruzar das linhas vermelhas traçadas pelo Kremlin, bombas nucleares para dizimar terras e vidas, embora certamente não seja Lisboa o alvo imediato, tal como recentemente o politólogo Viriato Soromenho Marques profetizou... 

A pomba da Paz, ou se quisermos, na tradição portuguesa, do Espírito Santo, que há poucos dias o Papa Francisco corajosamente levantou ou soprou para os dirigentes envoltos no conflito dos USA com a Rússia através da Ucrânia, numa entrevista à RTS.ch Radio Télévision Suisse, propondo até a mediação da Turquia, não agradou aos dirigentes mais extremistas da NATO, USA e União Europeia, alguns atrevendo-se mesmo a sugerir que teria sido melhor o santo Papa estar calado, pelo  parece cada vez mais difícil que não continue a mortandade trágica de tanto eslavo pela ambição de hegemonia excepcionalista do dólar e da oligarquia ocidental, e sua opressiva nova Ordem mundial... 

                                         

Mesmo o "Deixo-vos a minha Paz, dou-vos a minha Paz", que teria sido pronunciado há cerca de 2.000 anos por Jesus Cristo como seu testamento principal e último, antes de abandonar a Terra, e que ao de leve ainda pairaria nos mundos subtis da antiga Terra Santa e nos  seus seres fraternos, agora nem lá, pelo genocídio sionista dos Palestinianos apoiado pelos USA-UK-UE, nem na Europa cada vez descredibilizada e manipulada, encontra guarida a não ser em algumas almas mais pacíficas, bondosas, religiosas e ecológicas, mas frágeis e quase insignificantes perante o avençamento geral dos dirigentes e políticos ao dólar e euro, moedas de grupos financeiros implacáveis na sua ânsia de domínio, seja corrompendo seja oprimindo...

Esta pequena reflexão nasceu de neste dia último dia do Inverno, um dos chefes da União Europeia, Charles Michel, Presidente do Conselho da Europa, ter avisado os estados membros que a União Europeia deveria passar para uma economia de guerra, já que os Russos estando a ganhar na Ucrânia querem vir por aí a baixo e, como já diziam Milhazes e Rogeiro no programa de Herman José e agora Viriato Soromenho Marques, além de muitos outros comentadores e políticos russófobos, querem avançar pela Europa  até chegar a Lisboa, ao Tejo das ninfas camoneanas e talvez aos pastéis de nata de Belém, as quais sendo património nacional ou seja, turístico, há que defendê-las... 

                              

 O que o belicista belga Charles Michel, em 2023 envolvido em escandalosas despesas de viagens em jactos privados, desejoso de uma CIA europeia e a ter que sair nas eleições de Maio de 2024 do seu cargo, logo tentando atirar-se para outros lugares graúdos,   escreveu num artigo de opinião publicado pelo Euractiv na segunda-feira, e publicado a 18 de Março no avençado jornal Público,  para justificar o investimento militar é basicamente: "A Rússia é uma séria ameaça militar ao nosso continente europeu e à segurança global. Se a resposta da UE não for correcta e se não dermos à Ucrânia apoio suficiente para travar a Rússia, seremos os próximos".

Na mesma linha tem estado o galaroz do Macron, talvez o mais avençado à Nova Ordem Mundial, e que, para além de conselheiros e mercenários já em luta no Donbas (e são bastantes os mortos),   numa entrevista ao jornal Le Parisien, publicada a 17 de Março, afirmou que uma operação terrestre poderá vir a ser necessária para combater as tropas Russas na Ucrânia.

Face a esta classe política péssima ocidental que temos, o que podemos fazer senão orar e meditar, falar e agir, para que as forças espirituais e as bênçãos divinas toquem e influenciem cada vez mais almas e consigam, pela união multipolar dos seres mais fraternos, justos e dinâmicos, diminuir, desmascarar e vencer o diabolismo oligárquico e imperialista?

Boas interiorizações e orações, e muito discernimento, luz, Paz e Amor ... 

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