quarta-feira, 6 de março de 2024

A demissão de Victoria Nuland, peca por tardia. Maria Zakharova aponta o seu trágico papel. E a de Ursula, quando será? Dimitri Peskov mostra a sua inépcia...

O mundo alegrou-se com o facto de uma das mais anti-russa e warmonger (belicista) diplomata e política norte-americanas, Victoria Nuland, uma kazhari judaica da Moldávia, trinta e cinco anos de serviço diplomático-militar na secretaria de Estado norte-americano e a responsável por mais de dez anos da estratégia norte-americana em relação ao países do Leste, e em especial a Ucrânia e a Rússia, a líder sub-reptícia da revolução colorida de Maidan em 2014 que causou a demissão do governo ucraniano democraticamente eleito, e levou ao poder a extrema direita anti-russa e iniciou as perseguições em Donbas,  ter-se finalmente demitido.

 E sabendo-se como ela é anda hoje uma fundamentalista do excepcionalismo norte-americano e da sua vitória na Ucrânia, demitiu-se por ter sido forçada a tal pelo seu chefe (ela era a nº3) o secretário de Estado Antony Blinken, que ainda assim a elogiou na hora da declaração do pontapé final, por ser cada vez evidente o falhanço e a mortandade causados pela sua estratégia: a Ucrânia está ficar muito destruída e quase vencida, a Rússia mais forte, e uma aliança forte, contra os semi-vencidos norte-americanos, de povos e Estados que estavam afastados, emerge e desenvolve-se a grande velocidade: Rússia, China e Irão, ou mesmo Brasil e África do Sul, Etiópia, Egipto, etc., com o BRICS e o novo mundo Multipolar e o não da velha Nova Ordem Mundial ocidental, que tenta resistir cada vez mais violentamente, tentando envolver a Europa no conflito russo-ucraniano...

 A porta-voz do Kremlin, Maria Zakharova, e que diferença em relação às vozes, olhos e presenças das porte-vozes norte-americanas, afirmou com todo o conhecimento de causa que Victoria Nuland "não se dedicou à diplomacia, mas sim à ingerência nos assuntos internos de outros países, principalmente do nosso país, da Ucrânia, da Europa Oriental e Ocidental", algo que está até provado por gravações que  feitas das conversas com o embaixador norte-americano Geoffrey Pyatt, como se detalha em https://www.youtube.com/watch?v=R0IpUKm3jxw. 

Maria Zakarova disse ainda: «A contribuição da subsecretária de Estado para os Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, para minar as relações entre Moscovo e Washington foi colossal, já que se esforçou ao máximo por destruir o diálogo entre os dois países.»

Com Boris Johnson, um crápula do piorio, responsável pelo quebrar das negociações entre os povos irmãos ucraniano e russo, no começo da resposta russa em 2022, Victoria Nuland pode orgulhar-se de ser uma das principais responsáveis pelos mais de 600.000 ucranianos e russos separados violentamente do corpo e lançados não preparados nos mundos astrais... Que desgraças não haverá por lá.... Tremendo... Pax, Lux, Amor!

 Terá consciência este ser diabolizado do mal que fez, ou continuará fanática, tal como outros extremistas do imperialismo anglo-americano, como John Mccain, Hillary Clinton, Madeleine Albright's, Tony Blair e Boris Johnson, certamente todos psicopatas que deveriam ter sido ou ser ainda psicanalizados e tratados, não em Guantanamo mas noutros locais?

Teremos de aguardar até vermos o que se passa nela, mas  provavelmente continuará a destilar o seu ódio à Rússia, ao Irão, a Belarussia, já que sabemos que não foi um mea culpa, fruto de um auto-conhecimento, mas que foi apertada pelas cúpulas norte-americanas insatisfeitas com os seus resultados e as suas fake news  quando ia a Kiev, pois anunciava com grande convicção próximas derrotas  "bonitas e surpreendentes" dos exércitos russos. Oremos para que se acalme, se torne mesmo mentirosa e odiosa e que se consciencialize mais da justiça e da verdade e acolha a dimensão fraterna e espiritual dos seres...

 É caso para perguntarmos, quanto a outra política desgraçada,  Ursula von der Leyen, tão inepta na condução da política europeia, tão corrupta quanto às vacinas covidescas em que o seu marido é um dos principais directores da Pfizer, tão pró-Isarel e apoiante do genocídio que Joseph Borrel já afirmou que as suas atitudes e afirmações não representam a União Europeia e que têm custado um preço duro na apreciação mundial da geopolítica europeia, quando se demitirá ela, para evitar mais destruição da Europa e da sua tradição e valorização, embora saibamos que vai ser reeleita para o segundo mandato? [E assim foi, no dia 7, um dia depois deste artigo e que acrescento agora, recebeu no Parlamento Europeu 400 votos a favor, e 89 contra. Oitenta e nove pessoas com consciência viva, ética, não corrupta nem alienada. Os outros, fraquinhos, embora recentemente 800 deputados escrevessem uma carta protestando contra as suas posições excessivas pro-israelitas e de quase indiferença ao sofrimento do povo palestiniano.]

Esperemos e oremos para que não demore muito a ser questionada e demitida e que os políticos assalariados do Fórum Económico Mundial, de George Soros e da oligarquia financeira que é dona do dólar e permite o euro, controlado, saiam progressivamente da sua sanha transhumanista-infrahumanista, anti-tradicional, anti-russa, anti-multipolaridade, e entrem outros seres, melhores, mais servidores da causa pública, dos trabalhadores e empreendedores, dos jovens e dos necessitados, da solidariedade e fraternidade mundial, tal como há dias George Galloway, que conseguiu ser eleito e entrar como membro do Parlamento Britânico...

                                                       

Vejam-se as consequências da estratégia de sanções à Rússia, cozinhada  por Ursula e Borrel e outros apaniguados e vaidosos, como Macron, na sua hubris que iriam destruir a Rússia e divulgada tão ameaçadora como triunfadoramente pelos meios de informação vendidos: não só lançaram para o desemprego milhares de pessoas, e para a falência e diminuições de receitas milhares de empresas, como produziram o contrário na Rússia, cada vez mais forte e próspera apesar de já levar à sua conta treze pacotes pesados de sanções. Leiamos a notícia de hoje, 6 de Março:

«SIRIUS /Território Federal/, 6 de março. /TASS/. A Rússia está a receber dividendos do Ocidente sob a forma de mobilização interna da economia e de instalações de produção doméstica, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
"Nós, os líderes do nosso país, o nosso presidente, o nosso governo, fizemos com que começássemos a receber dividendos das sanções. Dividendos sob a forma de mobilização interna de todos os nossos recursos, mobilização interna para o crescimento da nossa produção e para a intensificação de esforços de domínio novas tecnologias de modo a implementá-las na produção e por todos estes meios compensar sectores da economia onde os estrangeiros se retiraram. As empresa russas estão a desenvolver-se alegremente nesses nichos vazios", disse Peskov, [aludindo às novas oportunidades criadas pelo desaparecimento dos grandes gigantes do capitalismo mundial do mercado russo, agora bem mais internamente e auto-resiliente (o swadeshi indiano, tolstoiano, gandhiano) fluindo...]
A Rússia criou ainda um sistema único de formação de gestores que já está a dar frutos, disse o porta-voz do Kremlin aos jornalistas.
"Estão a aparecer imensos gestores jovens, dotados, conhecedores e profissionais", observou Peskov. O sistema único de ensino de gestão, formação avançada e  reciclagem foi criado e está a desenvolver-se pro-activamente no país", acrescentou ainda o notável e bem humorado político, desde 2012 secretário de Imprensa de Vladimir Putin.



Sem comentários: