Aprendi-o há já muitos anos com o instrutor francês Rishi Atri, discípulo das linhagens do Kriya Yoga (na pintura em cima) e de Bô Yin Râ, e recitei-o frequentemente, a sós ou em pequenos grupos, do qual apresentamos a transliteração para se poder acompanhar melhor a audição, e com algumas considerações sobre o caminho para o espírito, os mestres e a Divindade, bem difícil nestes tempos do Covid em que tantas manipulações e opressões estão a crescentemente exercer-se obscuramente sobre a humanidade.
A gravação tem como fundo para contemplação uma imagem da montanha sagrada dos Himalaias, numa pintura do mestre Bô Yin Râ (em cima e com o meu último livro), com a invocação das suas correntes espirituais ou bênçãos sobre nós e o começo de uma meditação.
Eis a transliteração do sânscrito e com uma tradução minha, da oração-invocação ao guru e que é também às qualidades dos mestres e ao mestre em nós:
Om Brahmanandam parama sukhadam kevalam jnaanamurtim
Invocando a Divindade, saudações a quem é beatitude divina, o supremo prazer, a libertação, a corporização de sabedoria discernimento.
Dvandvaateetam gagana sadrusham tatvamasyadi lakshyam
Livre das dualidades, semelhante ao vasto Céu, consciente da sua unidade com Ele.
Ekam nityam vimalam achalam sarvadhee saakshibhuutam
Um, eterno, sem mácula, imperturbável, testemunha de tudo o que existe
Bhaavaateetam triguna rahitam sadgurum tam namaami.
Para além de estados emocionais, livre das qualidades da matéria, guru da verdade, eu te saúdo.
Ommm Sri Gurabe namah...
2 comentários:
Grata Pedro! Momento de grande luz espiritual.
Graças, Lia. Saibamos erguer-nos, na luz e amor e na invocação dos mestres, ao silêncio e à receptividade espiritual e divina.... Aum....
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