Escrito já há algum tempo num diário, quando podando uma oliveira caíra dela e partira um braço. |
Dormir é difícil com dores nos braços
e as ondas do pensamentos na cabeça.
Bem cansados estão os olhos
mas há que esperar pela hora.
Quem sabe que adormece ou desperta
ou quando nasce ou morre?
Ele, o Espírito, o imortal, sabe certamente
mas em vão lhe pedimos ardentemente
que se revele mais plena e claramente.
Ficam então estas simples palavras,
meros sussurros do fluir da alma,
breve balbuciar duma demanda:
Há um eu divino além do eu ilusório
pairando sobre as sombras do sepulcro?
Deixo escorrer a pergunta no lajedo da noite:
Que o orvalho matutino faça brilhar a rosa,
e a claridade da Verdade ser a minha aurora.
1 comentário:
Quero acreditar que sim
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