Pintura de Nicholai Roerich. Poema escrito há uns anos nas vésperas de uma viagem ao Oriente. |
Partir de novo em busca da Verdade
Pedir aos bonzos a sua parte a eternidade.
Mergulhar na monção e no Mekong
atravessar ruas apinhadas e sorrisos misteriosos
até encontrar a beatitude búdica
e a verdade que o silêncio gera.
Para trás ficam a fama, a glória e o poder
dos portugueses e ocidentais
seres tantas vezes superficiais, aparte alguns
mais fraternos, corajosos, espirituais.
Oh a libertação dos desejos e das ignorâncias,
das afectividades desnecessárias ou dispersas,
partir como a andorinha no Outono
para as paragens onde o Sol não se esconde.
Aqui está tudo apanhado pelo dinheiro
e todos o procuram para ganhar ou gastar.
Desgastam-se as almas inutilmente
e o fim da vida chegainesperadamente.
Alto, parem, escutem, renasçam.
Quem somos e queremos ser, afinal?
Sombras e ilusões, eus e espíritos
ou a Divindade infinita no Seu devir?
Pedir aos bonzos a sua parte a eternidade.
Mergulhar na monção e no Mekong
atravessar ruas apinhadas e sorrisos misteriosos
até encontrar a beatitude búdica
e a verdade que o silêncio gera.
Para trás ficam a fama, a glória e o poder
dos portugueses e ocidentais
seres tantas vezes superficiais, aparte alguns
mais fraternos, corajosos, espirituais.
Oh a libertação dos desejos e das ignorâncias,
das afectividades desnecessárias ou dispersas,
partir como a andorinha no Outono
para as paragens onde o Sol não se esconde.
Aqui está tudo apanhado pelo dinheiro
e todos o procuram para ganhar ou gastar.
Desgastam-se as almas inutilmente
e o fim da vida chegainesperadamente.
Alto, parem, escutem, renasçam.
Quem somos e queremos ser, afinal?
Sombras e ilusões, eus e espíritos
ou a Divindade infinita no Seu devir?
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