A "consciência contínua", tão difícil de ser mantida no dia a dia, dada o aparecimento ou a intromissão dos pensamentos, manifesta-se apenas em momentos de maior interiorização, de maior auto-consciência, de maior silêncio, de maior paz?
A "oração sem cessar", o "estar na presença divina", são designações no Cristianismo diferentes de "consciência contínua" mas na sua essência ou fundo iguais?
O que facilita a "consciência contínua" a um nível de entendimento?
O conseguir distinguir a consciência dos pensamentos, e portanto o focar-se mais na plena consciência de si própria - como simples consciência, ou na de si mesmo - como sujeito consciente?
Distinguir a consciência da memória e aceitar que esta exista em simultâneo com a consciência, como uma vasta massa de impressões e que não tem necessariamente de se manifestar sob a forma de pensamentos?
Focar a consciência numa atenção plena ao silêncio e ao seu som sem som, e nesta captação subtilizar a consciência pelo seu desprendimento de pensamentos e outras impressões sensoriais?
Focar a consciência em todo o nosso ser energético e espiritual e entrar em unidade com a sua fluidez energética?
Focar a consciência na observação da respiração?
Fazer coincidir a consciência com todo o nosso ser e ficar pura e simplesmente em tal unidade, a qual pode ser estendida à unidade seja do Cosmos seja da Divindade?
Despertar mais ou fazer coincidir mais o espírito, a consciência e a mente?
Ter a visão plena e o coração mais abertos, despertos, unificados?
Atravessarmos as dualidades e transitoriedades da vida numa estabilização consciencial espiritual, constantemente afirmada ou retomada?
Eis algumas interrogações e vias para a auto-consciência espiritual...
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