Ambrogio Borgognone, S. Francisco recebendo a visão de Jesus e do Serafim. 1510 |
O conhecimento de Deus vem-nos na medida em que aspiramos a Ele, o absorvemos, o recebemos, uns mais como amor no coração e gratidão, outros como força e poder, outros como inteligência imensa ou ainda felicidade e alegria criativa.
A Divindade cobre-nos sempre, mas pouco estamos receptivos a ela. S. Francisco de Assis conseguiu vê-la como um Serafim, ou conseguiu receber as bênçãos Dela através desse elevado espírito celestial, as quais se plasmaram como chagas ou estigmas e um estado intensificado de amor unitivo a Jesus Cristo.
Dentro dos ciclos de celebrações religiosas ou tradicionais o Natal, os feriados, os fins de semana são épocas de maior possibilidade de aspirarmos, sentirmos e realizarmos a nossa religação com a Fonte Divina, seja Pai, Mãe, Maria, Fatimah, Amaterasu, Céu e Terra, Espírito infinito, Sol de Amor Primordial, ou como cada um sentir, se predispuser, merecer...
Assim alguns de nós nascidos no Cristianismo podem na meditação ver e sentir interiormente o Pai em forma de cruz, mas de voo aberto abraçante, unificante, connosco. Muitas das nossas sorores antigas viram o mestre Jesus dardejando amor. Outras almas mais abertos às concepções da Divindade do Oriente vêem-na como Oceano de Luz, e assim sucessivamente. Louvado seja Ela e os seus amigos, mestres, sorores e anjos inspiradores!
O mistério da Divindade e a necessidade de demanda de religação com Ela deviam mover-nos mais, entusiasmar-nos mais, por entre estes tempos tão agitados, manipulados e oprmidos horizontalmente e infrahumanisticamente por forças e seres negativos, que dominam execssivamente os meios de comunicação, e aos quais devemos resistir, não nos expondo, não nos deixando influenciar, e assim desmascará-los, vencê-los.
Para estarmos mais lúcidos e fortes conviria viver-se harmoniosamente e orar-se ou meditar-se mais, num ritmo pelo menos matinal e nocturnal, mesmo que sem obrigatoriedade e duração, tal como se fosse um mergulho para entrar nas profundezas da alma ou uma subida purificadora à montanha, por vezes árdua ou mesmo inglória e aparentemente não abençoada, mas que mesmo assim nos fortifica num alinhamento com os níveis mais espirituais, com o omnipresente campo unificado de energia consciência informação na quarta dimensão, o que nos permite avançar de dia mais alinhados e orientados, ou de noite mais aptos a interagir e compreender nos sonhos os seus testes e ensinamentos simbólicos.
Saibamos pois resistir e avançar luminosamente!
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