Nenhuma
das religiões existentes pode aspirar ao domínio da esfera
religiosa de todo o planeta, nem pensar e proclamar que
é a possuidora da verdade sobre Deus, o ser humano e os mistérios da Vida, pois cada uma contém apenas vislumbres, fragmentos, partes dum Todo incomensurável e inefável.
A divisão das principais religiões por zonas geográficas foi e é até conveniente para diminuir rivalidades e confrontações e para a distribuição mais fácil das energias vindas dos planos invisíveis de acordo com as crenças religiosas, evitando-se oposições e fricções tanto nos planos físicos como nos astrais e possibilitando uma maior operacionalidade dos canais intermediários tradicionais de cada religião invocados ou activos. Se bem que o adorador de uma religião vivendo em zonas de predominância de outra religião pode, no seu foro íntimo, suplantar as envolvências estranhas ou menos afins e estabelecer raios de partículas devocionais que directamente tocam e coalescem o seu objectivo cultuado sem serem perturbadas ou destruidas pelas concepções e psicomorfismos divergentes da outra religião, nomeadamente quanto a crenças e concepções de Deus e os modos de religação a Ele.
Apesar dos esforços científicos mecanicistas e materialistas, na versão final actual chamados de transhumanistas, e que são estimulados, apoiados e divulgados pelos membros da Nova Ordem Mundial opressiva e seus meios de informação, caminhamos para uma religiosidade mais verdadeira na qual o discernimento das limitações e mistificações humanas cresce, tal como a consciência de cada ser poder adorar a Divindade conforme os momentos, princípios, preceitos, crenças, práticas e templos de qualquer religião, sem que isso seja considerado uma infidelidade ou traição a si mesmo e à sua religião de nascença.
O cerne verdadeiro da religião
é a ligação interna com o espírito, a Divindade, os mundos e
seres espirituais, e o despertar de uma consciência mais alargada,
abrangente, profunda subtil, empática, gerando uma vida mais consciente, harmoniosa e feliz, e para isso muitos ensinamentos científicos, psicológicos, religiosos e espirituais ajudam e devemos conhecê-los e cultivar os mais apropriados.
Tal como em cada dia há investigadores e cientistas que descobrem novos factos, leis, doutrinas e os meios de informação derramam novas notícias ainda que de formas muito manipuladas, assim também diariamente os raios cósmicos e solares se diferenciam nas suas características e efeitos na Terra e nos planos subtis há energias, forças e influências diferentes a exercerem-se e derramarem-se sobre os seres humanos e a humanidade..
Só
que estamos pouco conscientes de tais influxos ou influências, aparte os mais sensíveis e clarividentes nas suas introspecções e meditações pelo que em geral socorremo-nos antes da
ciclicidade das constelações ou das posições móveis dos
planetas e da lua para astrologicamente tentarmos adivinhar, mostrar
ou sugerir causalidades, potencialidades e dinamismos, havendo contudo ainda acrescentar os seres que profetizam, adivinham e aconselham, com maior ou menor capacidade, alguns tendo milhares de pessoas crentes neles, seja como gurus seja como agraciados com revelações divinas ou sobrenaturais.
Todavia cada ser deverá ser independente, laborar na sua religação espiritual e divina e para tal, por exemplo, ter em conta ou estar consciente do calendário dos santos, dos dias internacionais, das personagens importantes e sobretudo das festas religiosas tradicionais pois são meios de participarmos numa relação vertical com energias subtis, com entidades imortais e que pode ser intensificada pela sua frequência horizontal maior, ou seja, quando há muitas outras pessoas a cultuar em uníssono em tal corpo místico da Humanidade.
No fundo cada pessoa deveria criar o seu calendário, traçar o seu Borda do Céu para congraçar o máximo de linhas de forças para cada mês e seria bom haver mais gente consciente das energias de cada dia ou dos momentos mais impactantes ou importantes, a fim de se estabelecer uma correnteza grande de ligação da Humanidade com as energias e seres dos mundos espirituais que podem estar ligados a tais conjunções de celebrações e com a Divindade.
Também os aspectos subtis de fenómenos naturais mais belos, tais os eclipses, as chuvas de estrelas, as luas cheias, as marés vivas, as entradas das estações deveriam ser mais consciencializados e logo aproveitadas e acolhidas, individualmente e colectivamente, tal como em certos aspectos no Japão se faz nos locais que se reconhecem como habitados por Kamis, espíritos ou forças divinas, e que ao serem cultuados harmonizam as pessoas.
Nestes tempos de guerra entre o mundo natural, livre, fraterno e multipolar e o império oligárquico que rege a maioria dos governos ocidentais, temos verdadeiramente de lutar bastante para escaparmos às ,armadilhas, alienações e arregimentações que deparamos no caminho da realização interior e da criatividade fraterna social, e quer estejamos numa só religião ou antes abertos e comungantes com o que cada uma delas nos oferece de mais afim ou útil.
A riqueza dos ensinamentos dos grande seres científicos, culturais e espirituais é tão grande e desafiante que temos a obrigação de não esmorecer perante as adversidades e labores exteriores e antes constantemente, incessantemente, lutar, orar, laborar e amar bem, e em comunhão com quem estiver afim, visível ou invisivelmente, desses níveis ou apenas das amizades actuais humanas.
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