Desenhados há bastantes anos, e já no Colégio Militar era sofrível em tal arte, tornaram-se com o tempo algo misteriosos, sobretudo o primeiro no qual é difícil lembrar-me das circunstâncias e do que senti, ou do que operou, de motivação na gestação. Teria de ter uma boa memória psicanalítica ou jungiana, ou então meditá-lo "de novo" bem....
Consigo discernir ainda assim no 1º desenho, o mais antigo, dos meus 20 e tal anos, uma alegoria à Nova Era de Aquário, com uma sereia, um deus ou mestre, talvez egípcio (com muitas forças psíquicas), um elfo ou gnomo, e um ser (e quem será ele?) que recebe os impactos dos outros três. Ao fundo, as montanhas, seja apenas físicas, seja da aspiração ou das dificuldades da ascensão, e o Sol. Assinei Datatom, talvez em ligação com o Egipto.
Ascensões |
No 2º, a que chamei agora Ascensões posso sentir e discernir símbolos da ligação entre a Terra e o Céu, entre a Humanidade e a Divindade, tais como o triângulo, a montanha, as escadas, as espirais aéreas, partindo do sangue e fogo do coração e rumo ao ser espiritual e divino, lá no alto aureolado. É o mais suave e belo, e talvez sugira inspirar-nos ou esforçar-nos mais pela beleza espiritual e as suas cores suaves e luminosas.
O 3º, mais recente, retoma a representação das montanhas sagradas, seja as nossas seja mais os Himalaias, e sobre elas ergue-se uma mandala flamejante, com uma cruz pateada irradiando e no centro uma misteriosa figura crucífera Linhas de força em espiral elevam-se da terra e do interior das montanhas e no cimo de tudo a estrela de cinco pontas brilha resplandecente, símbolo da nossa identidade mais elevada e à qual a um dia estaremos mais identificados.
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