quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Três desenhos espirituais, realizados imperfeitamente por mim há anos e anos, na demanda da gnose e da Luz.

 Desenhados há bastantes anos, e já no Colégio Militar era sofrível em tal arte, tornaram-se com o tempo algo misteriosos, sobretudo o primeiro no qual é difícil lembrar-me das circunstâncias e do que senti, ou do que operou, de motivação na gestação. Teria de ter uma boa memória psicanalítica ou jungiana, ou então meditá-lo "de novo" bem....

                           

Consigo   discernir ainda assim no 1º desenho, o mais antigo, dos meus 20 e tal anos,  uma alegoria à Nova Era de Aquário, com uma sereia, um deus ou mestre, talvez egípcio (com muitas forças psíquicas), um elfo ou gnomo, e um ser (e quem será ele?) que recebe os impactos dos outros três. Ao fundo, as montanhas, seja apenas físicas, seja da aspiração ou das dificuldades da ascensão, e o Sol. Assinei Datatom, talvez em ligação com o Egipto. 

 Ascensões

  No 2º, a que chamei agora Ascensões posso sentir e discernir símbolos da ligação entre a Terra  e o Céu, entre a Humanidade e a Divindade, tais como o triângulo, a montanha, as escadas, as espirais aéreas, partindo do sangue e fogo do coração e rumo ao ser espiritual e divino, lá no alto aureolado.  É o mais suave e belo, e talvez sugira inspirar-nos ou esforçar-nos mais pela beleza espiritual e as suas cores suaves e luminosas.

                                   

 O 3º, mais recente, retoma a representação das montanhas sagradas, seja as nossas seja mais os Himalaias, e sobre elas  ergue-se uma mandala flamejante, com uma cruz pateada irradiando e no centro uma misteriosa figura crucífera Linhas de força em espiral elevam-se da terra e do interior das montanhas e no cimo de tudo a estrela de cinco pontas brilha resplandecente, símbolo da nossa identidade mais elevada e à qual a um dia estaremos mais identificados.

 Que efeitos estimuladores podem suscitar, ou intuições gerar, seja para quem desenha, seja para quem os analise psiquicamente, seja para quem os contemple misticamente, não sabemos, mas valem, na sua imperfeição, por serem testemunhos semi-artísticos duma demanda..., e entram ainda no blogue para variar tanta partilha de textos em palavras...

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