Pintura de um pré-rafaelita: da escuta da voz subtil... |
A morte de um amigo, o Joaquim Veiga, com quem convivemos algumas vezes, e nos recebeu mesmo em sua casa, em Bagueixe, Bragança, subitamente, é sempre uma tristeza, uma abalo, um cortar de fios de afectividade humana, uma voz que desaparece ou pelo menos se subtiliza...
Como estará a mulher, provavelmente arrasada ou entristecida, e ele mesmo, já nos planos subtis?
Estava
ele bem preparado, a sua consciência íntima de si mesmo atingira o
nível do espírito e do seu corpo espiritual?
As suas reflexões e
meditações serviram para fortalecer a sua consciência de ser um espírito
que um dia deixaria o corpo físico para trás e avançaria pelos mundos
subtis, rumo aos mundos espirituais a que pode chegar?
As perguntas, dúvidas e questionamentos de si mesmo terão desperto nele uma capacidade de ouvir interiormente e de receber as respostas necessárias, que o farão agora estar sem medo, confiante e desperto?
Conseguiu ele ir-se aperfeiçoando espiritualmente e aprender a arte de morrer em vida e logo estar já bastante desprendido da terra, pronto a partir, sem olhar para trás, sem tristeza, sem estar preso a nada, antes apenas aspirando à ligação à verdade, ao bem, aos seres e mundos espirituais?
O que poderemos nós fazer por ele, agora que, sem o corpo físico, paira na sua interioridade de alma mais ou menos luminosa e desperta, com dois caminho ou focos de atenção e volição abertos: o da Terra donde se libertou e a que se prenderia, e o dos mundos subtis e espirituais, ainda com os seus patamares mas que ascende às verdadeiras realidades, rumo à Fonte Divina?
Vai a sua consciência, agora sem o corpo físico, conseguir aperceber-se do corpo ou organismo espiritual em que vive agora e na qual se deve unificar é o meio para tomar consciência de si mesmo enquanto centelha espiritual?
Tem ele suficiente calor de amor para não se sentir frio?
Amou ele abnegadamente, expandidamente, para agora poder ter acesso às regiões espirituais elevadas dos seres de amor próximo do dito amor incondicional, ou que seja do amor a todos os seres?
Creio que sim. As vezes que com ele dialoguei (e foi à volta da tradição espiritual portuguesa, numa palestra que fiz no Porto há anos acerca da Dalila Pereira da Costa que o conheci pela primeira vez), quando o visitei e me hospedou, a sua doçura de tracto, a sua boa relação com a mulher (que certamente se manterá subtilmente, animicamente), irmãos e sobrinhos, o seu grande amor aos livros patente numa excelente biblioteca, os trabalhos que realizou com grande qualidade em França, os bons vizinhos, a terra e o jardim que tratavam (e dos quais tirei excelente fotografias) e a sua lúcida crítica das ditaduras sanitárias, dos apartheids e opressões na Terra Santa e do imperialismo, sinalizam-no como um Fiel do Amor e por isso só podemos desejar e orar para que o Joaquim esteja desperto, aberto aos guias, antepassados, anjos ou mestres que o inspirarão ou acompanharão nas melhores vias ascensionais rumo à Divindade, e para que Ela vá brilhando mais nele.
As perguntas, dúvidas e questionamentos de si mesmo terão desperto nele uma capacidade de ouvir interiormente e de receber as respostas necessárias, que o farão agora estar sem medo, confiante e desperto?
Conseguiu ele ir-se aperfeiçoando espiritualmente e aprender a arte de morrer em vida e logo estar já bastante desprendido da terra, pronto a partir, sem olhar para trás, sem tristeza, sem estar preso a nada, antes apenas aspirando à ligação à verdade, ao bem, aos seres e mundos espirituais?
O que poderemos nós fazer por ele, agora que, sem o corpo físico, paira na sua interioridade de alma mais ou menos luminosa e desperta, com dois caminho ou focos de atenção e volição abertos: o da Terra donde se libertou e a que se prenderia, e o dos mundos subtis e espirituais, ainda com os seus patamares mas que ascende às verdadeiras realidades, rumo à Fonte Divina?
Vai a sua consciência, agora sem o corpo físico, conseguir aperceber-se do corpo ou organismo espiritual em que vive agora e na qual se deve unificar é o meio para tomar consciência de si mesmo enquanto centelha espiritual?
Tem ele suficiente calor de amor para não se sentir frio?
Amou ele abnegadamente, expandidamente, para agora poder ter acesso às regiões espirituais elevadas dos seres de amor próximo do dito amor incondicional, ou que seja do amor a todos os seres?
Creio que sim. As vezes que com ele dialoguei (e foi à volta da tradição espiritual portuguesa, numa palestra que fiz no Porto há anos acerca da Dalila Pereira da Costa que o conheci pela primeira vez), quando o visitei e me hospedou, a sua doçura de tracto, a sua boa relação com a mulher (que certamente se manterá subtilmente, animicamente), irmãos e sobrinhos, o seu grande amor aos livros patente numa excelente biblioteca, os trabalhos que realizou com grande qualidade em França, os bons vizinhos, a terra e o jardim que tratavam (e dos quais tirei excelente fotografias) e a sua lúcida crítica das ditaduras sanitárias, dos apartheids e opressões na Terra Santa e do imperialismo, sinalizam-no como um Fiel do Amor e por isso só podemos desejar e orar para que o Joaquim esteja desperto, aberto aos guias, antepassados, anjos ou mestres que o inspirarão ou acompanharão nas melhores vias ascensionais rumo à Divindade, e para que Ela vá brilhando mais nele.
Pintura do mundo espiritual de Bô Yin Râ. |
Muita luz e amor, sentidamente, para ti, Joaquim. É a tua Hora! És um espírito luminoso, num corpo espiritual ágil! Avança para o alto e o mundo divino!
O "documentário sobre os Yoguis do Tibete" foi uma das suas últimas partilhas no Facebook. Saibamos sê-los, pois yogui significa religado, reunido ao seu espírito imortal... Que o Joaquim o possa vivenciar plena e luminosamente... Amen, Aum...
2 comentários:
Muita luz para o seu amigo, Pedro! Amen...Aum...
Sim, muita luz e amor no caminho ascensional do Joaquim Veiga. Graças, Fátima Aum...
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