"O feixe de palha pensa que o mar se agita contra ele."
Saibamos não encapelar as ondas, nem criar protagonismos conflituosos nem exageradamente nos considerarmos, seja muito bons e importantes, seja desafortunados ou perseguidos pelo azar, vítimas de invejas e de inimigos imaginários, ainda que os possa haver.
Sejamos sóbrios e auto-conscientes psico-energeticamente, discernindo bem os nossos pontos mais fracos e mais valiosos e os impactos que as energias do dia a dia vão modelando o nosso ser. Saibamos fluir mais com as ondulações do oceano da Vida, saindo das dualidades conflituosas e religando-nos, pelas respirações e meditações, com a harmonia da Natureza ou mesmo com a Fonte Divina...
Sejamos sóbrios e auto-conscientes psico-energeticamente, discernindo bem os nossos pontos mais fracos e mais valiosos e os impactos que as energias do dia a dia vão modelando o nosso ser. Saibamos fluir mais com as ondulações do oceano da Vida, saindo das dualidades conflituosas e religando-nos, pelas respirações e meditações, com a harmonia da Natureza ou mesmo com a Fonte Divina...
"O melhor que se pode trazer das viagens é a si mesmo, são e salvo."
Eis um dito bastante simples, de comum senso, humilde, quase que rasteiro e contudo é verídico, pois se a saúde psíquica e a física diminuírem mais do que o preço das dificuldades normais da viajem poderemos sentir-nos no fim delas menos felizes. Contudo, há outro aspecto do nosso ser e das viagens que deveremos considerar acima do ir e vir são e salvo, isto é, da boa saúde física e mental, e salvos de azares, problemas, ataques, e que é o que aprendemos, realizamos, sentimos, fizemos e expandimos na nossa alma.
As pessoas que conhecemos, as fraternidades que sentimos e as amizades que criamos, os momentos mais intensos vividos, as ajudas e partilhas, os diálogos luminosos, as meditações, compreensões e visões não se perdem nem são aspectos menores, mas sim essenciais e é por isso que os mestres antigos recomendavam antes de partirmos escolhermos alguns objectivos a serem atingidos com a viagem, como que sendo eles o fruto desejado de todo o labor que é o peregrinar correctamente ou o viajar em justiça e sabedoria.
Comentário manuscrito inicial: O melhor que podemos trazer das viagens são os amigos que nelas fizemos, os escritos que nelas brotaram e as sementeiras que em ti resultaram e que deves frutificar.
Uma viagem não começa nem termina num dia pois já vinha de antemão e vai continuar em fios e frutos pelos tempos adiante.
Sabe então discernires o que deves cultivar melhor de tudo o que fizeste, aprendeste, trouxeste, deste, e fá-lo de modos bem conscientes, criativos, luminosos, amorosos, libertadores, unificadores...
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