domingo, 27 de fevereiro de 2022

A Realização Espiritual, texto em francês de Rishi Atri, traduzido em video e comentado por Pedro Teixeira da Mota.

                                         

 O texto do instrutor ou mestre francês Rishi Atri, um dos meus primeiros e a quem saúdo e agradeço, publicado na Atma Bodha, La revue du Kriya Yoga, nº 15, e que era também da Atma Bodha Satsanga (Associação do Conhecimento do Espírito) foi lido e comentado no vídeo que encontra no fim. Como o tempo de gravação terminou subitamente, o parágrafo final do texto não foi lido nem comentado. De qualquer modo poderá lê-lo, já que partilho neste artigo a digitalização do texto original em francês, e a tradução em português dos últimos parágrafos, dos quais  eu não lera, como disse, o final: 

«Não é sem razão que a primeiro termo da divisa dos iniciados:"saber, querer, ousar, calar", é "saber". Não se trata evidentemente do que podemos juntar dos livros, mas do saber que só a observação e a atenção podem trazer. Os livros podem ser estimuladores úteis, mas não esqueceis que é em vós que se encontra toda a Sabedoria e é em vós que a deveis encontrar. Nenhuma Escritura, por mais sagrada que ela vos pareça, não tem valor senão vivida por vós, re-descoberta por vós na intimidade sublime do Si [Soi, Eu espiritual, Jivatman].

Para atingir a Realização Suprema, Sat Chit Ananda, estai atentos a tudo, fora de vós e em vós. Tal como [o cientista francês] Pasteur pode dizer que "o génio é uma longa paciência", assim também o despertar na Consciência Cósmica é uma longa atenção».

Iniciando-a com a explicação de que a Realização implica sobretudo desconstruirmos ideias, limpar-nos, interiorizar-nos, silenciar-nos, Rishi Atri vai encaminhar-nos para uma caminho simples interior de auto-consciência energética e psíquica, basicamente pela atenção exterior e interior, que conduzirá por fim à contemplação espiritual, do Eu espiritual ou espírito, e a sentir mais a maravilha de Ananda, beatitude, paz, felicidade, tão necessária nos nossos dias violentados e manipulados... Oiçamo-lo...






                           

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