Na Tradição Espiritual Portuguesa, afim da Tradição Perene de outros povos, observamos que em alguns místicos ou seres de coração houve a consciência clara de que Deus está potencialmente ou presencialmente no interior de cada ser; e em alguns deles, tal Antero de Quental (que nisso se filiara pela linha grega de Pitágoras, Sócrates e Platão e pela obrinha medieval Theologia Germanica que durante alguns anos foi de sua cabeceira), sonhava-se que o ser humano se deveria tornar uma consciência ascendente englobante ou expandida para a sociedade, ambiente, o universo, o mundo espiritual e divino. Um lema anteriana proclamava: «O Homem deve ser a consciência do Universo em ascensão para Deus».
Contudo será só o Homem e Mulher da Terra ou devemos contar com outros homens e mulheres noutros planetas e sistemas solares, também eles consciência no universo e consciência do Universo se calhar bem mais desenvolvidos que nós na Terra, tão condicionados em tal busca da Verdade seja pela nossa ignorância e a historicidade condicionante das mensagens das grandes religiões quer pela opressão que os governos mais sinistros fazem, apesar dos biliões que se vão gastando na arrogantemente denominada conquista do Espaço, ou nos armamentos sem fim?
Contudo será só o Homem e Mulher da Terra ou devemos contar com outros homens e mulheres noutros planetas e sistemas solares, também eles consciência no universo e consciência do Universo se calhar bem mais desenvolvidos que nós na Terra, tão condicionados em tal busca da Verdade seja pela nossa ignorância e a historicidade condicionante das mensagens das grandes religiões quer pela opressão que os governos mais sinistros fazem, apesar dos biliões que se vão gastando na arrogantemente denominada conquista do Espaço, ou nos armamentos sem fim?
E tal consciência do Universo será a meramente material, mental, digital, dos meios de comunicação e instrumentos de ponta científicos, ou bem mais profunda, vista, sentida e vivenciada por dentro, talvez chegando mesmo à consciência supra-sensorial do Universo e do Uno, que subjaz e coroa o diverso múltiplo e pluridimensional do Universo?
Se o Absoluto e a Divindade são a origem emanadora do Cosmos e de tudo, se tal é a Fonte Una que a multiplicidade da manifestação e a sensorialidade cerebral ilusoriamente tanto escondem, há que reconhecer que o acesso consciencial a tal está de tal modo sepultado pela corporalidade, as ideologias, os pensamentos e actos humanos que poucos são os seres que sentem e intuem, vivem e comungam das forças mais subtis e espirituais ou mesmo das bênçãos divinas.
A ideia de ascensão perpétua a que Antero de Quental se refere e que por exemplo também Sri Aurobindo, Teillard Chardin ou Ismael Quilles desenvolveram, indica a existência de um movimento de elevação organizacional, consciencial que perpassa o universo, dando por isso razão ao panteísmo na sua modalidade espiritual e divinizante que ao longo dos séculos vários pensadores, filósofos e místicos pensaram ou constataram, frequentemente com as suas limitadoras idiosincracias.
Tal fenómeno de aperefeiçoamento, evolução, reintegração do ser humano vai ter consequências bem importantes pois significa que desenvolvemos um corpo espiritual, o organizamos, lhe damos forma consciente e unificadora, e lhe permitimos um crescimento orgânico, nomeadamente dos seus sentidos espirituais, algo fundamental e que é esquecido pela grande maioria dos seres, que ignoram que são um ser espiritual com um corpo anímico, além do físico a que tão facilmente se reduzem. E que muito do melhor das religiões se encontra no que de algum modo movimenta, afecta ou impulsiona tais níveis e órgãos subtis ou anímicos do ser humano.
Se a entropia física é um facto, se a degradação corporal é tão visível no ser humano como em cada sistema solar ou universo, então devemos admitir que só havendo tal desenvolvimento subtil espiritual esta ascensão se verifica a um nível interior anímico, consciencial e espiritual e que poderá perdurar.
Se o Absoluto e a Divindade são a origem emanadora do Cosmos e de tudo, se tal é a Fonte Una que a multiplicidade da manifestação e a sensorialidade cerebral ilusoriamente tanto escondem, há que reconhecer que o acesso consciencial a tal está de tal modo sepultado pela corporalidade, as ideologias, os pensamentos e actos humanos que poucos são os seres que sentem e intuem, vivem e comungam das forças mais subtis e espirituais ou mesmo das bênçãos divinas.
A ideia de ascensão perpétua a que Antero de Quental se refere e que por exemplo também Sri Aurobindo, Teillard Chardin ou Ismael Quilles desenvolveram, indica a existência de um movimento de elevação organizacional, consciencial que perpassa o universo, dando por isso razão ao panteísmo na sua modalidade espiritual e divinizante que ao longo dos séculos vários pensadores, filósofos e místicos pensaram ou constataram, frequentemente com as suas limitadoras idiosincracias.
Tal fenómeno de aperefeiçoamento, evolução, reintegração do ser humano vai ter consequências bem importantes pois significa que desenvolvemos um corpo espiritual, o organizamos, lhe damos forma consciente e unificadora, e lhe permitimos um crescimento orgânico, nomeadamente dos seus sentidos espirituais, algo fundamental e que é esquecido pela grande maioria dos seres, que ignoram que são um ser espiritual com um corpo anímico, além do físico a que tão facilmente se reduzem. E que muito do melhor das religiões se encontra no que de algum modo movimenta, afecta ou impulsiona tais níveis e órgãos subtis ou anímicos do ser humano.
Se a entropia física é um facto, se a degradação corporal é tão visível no ser humano como em cada sistema solar ou universo, então devemos admitir que só havendo tal desenvolvimento subtil espiritual esta ascensão se verifica a um nível interior anímico, consciencial e espiritual e que poderá perdurar.
E que portanto por tal desenvolvimento deveremos então lutar ou esforçar-nos diariamente, reservando até espaços consagrados de tempo para tal reorganização, alinhamento e fortificação nossa, sobretudo quando tantas são as energias ou influências adversas que os grandes grupos económicos, políticos e mediáticos lançam tão insidiosa, alienativa e opressivamente sobre a Humanidade e sobre as suas capacidades conscienciais e psíquicas, na realidade cada vez mais sepultadas pelo famigerado jornalixo que pontifica na sociedade moderna, sobretudo ocidental...
Que evolução da consciência social, amorosa, espiritual e divina poderemos discernir nos que habitam no planeta, ao longo dos últimos séculos da história humana? Se há mobilizações para certas causas, outras tragédias, repressões e prisões são intocáveis, tal como vemos no Médio Oriente ou em Jules Assange. Por outro lado há um decrescimento de crenças míticas e infundadas, mas quanto ainda subsiste fanatismo religioso e de seitas? E quanto à quantidade de seres mais auto-realizados espiritualmente, de mestres bem iluminados que houve bastante em alguns países há séculos, tal a Índia e a Pérsia, haverá hoje mais?
E se na altura os céus eram bem mais limitados na sua extensão, hoje que dominamos a observação de galáxias a biliões de anos e calculamos os seus movimentos, vida e características físicas ou quânticas, deveria já haver mais correspondência de conhecimentos quanto às profundezas e alturas do ser humano no Universo, tal como Antero de Quental em carta de 7-IX-1888 afirma estar-se a reconhecer que «O espírito humano não é um fragmento truncado e incompreensível ou uma coisa à parte isolada no meio do Universo, mas sim um elemento fundamental dele e a mais alta potência e expressão da sua essência.»
Que evolução da consciência social, amorosa, espiritual e divina poderemos discernir nos que habitam no planeta, ao longo dos últimos séculos da história humana? Se há mobilizações para certas causas, outras tragédias, repressões e prisões são intocáveis, tal como vemos no Médio Oriente ou em Jules Assange. Por outro lado há um decrescimento de crenças míticas e infundadas, mas quanto ainda subsiste fanatismo religioso e de seitas? E quanto à quantidade de seres mais auto-realizados espiritualmente, de mestres bem iluminados que houve bastante em alguns países há séculos, tal a Índia e a Pérsia, haverá hoje mais?
E se na altura os céus eram bem mais limitados na sua extensão, hoje que dominamos a observação de galáxias a biliões de anos e calculamos os seus movimentos, vida e características físicas ou quânticas, deveria já haver mais correspondência de conhecimentos quanto às profundezas e alturas do ser humano no Universo, tal como Antero de Quental em carta de 7-IX-1888 afirma estar-se a reconhecer que «O espírito humano não é um fragmento truncado e incompreensível ou uma coisa à parte isolada no meio do Universo, mas sim um elemento fundamental dele e a mais alta potência e expressão da sua essência.»
Conseguiremos descortinar, indo mais além da ânsia de consciência
patente em todo Universo, que Antero de Quental detecta ou pressente e em certos sonetos transmite, tais mistérios e riquezas espirituais tal como, por exemplo, alguns seres das tradições cristã, yogui, sufi e persa, mais capazes de visão espiritual e de amor a Deus, conseguiram?
Conseguiremos nós discernir, valorizar e desenvolver mais essas ou as linhas claras de evolução consciencial e de crescente revelação divina amorosa, enquanto unidade, afectiva, sábia e solidária que é trabalhada pela vida do dia a dia e pelas práticas espirituais, e de que os conceitos de anima mundi, panpsiquismo, alma da criação, campo unificado de energia consciência nos falam como oceano nutritivo, sábio e amoroso, a deusa Fortuna e da Providência?
Importante nesta melhor compreensão e captação de quem é o ser humano e quais são as potencialidades a desenvolver para se harmonizar e abrir ao ambiente, a Gaia, ao Universo e ao Divino, será então a nossa maior assimilação dos ensinamentos que os mestres que mais fundo foram na demanda espiritual conseguiram realizar de tais níveis e transmitir. Todavia a generalidade dos seres pouco sabe com claridade de tais seres e de tais práticas e estados conscienciais que ficam assim reduzidos a figuras, frases, clichés, ritos, costumes das religiões, que certamente podem ter ainda hoje efeitos morais e éticos valiosos ou civilizadores.
No fundo teremos de reconhecer que cada ser tem por si próprio de conhecer e vivenciar a seu modo o Quem sou eu, o que é ou quem é o Jivatman e o Brahman indiano, o Nirvana budista, o Pai e o Eu que somos um, de Jesus Cristo, tarefas como já vimos nada fáceis perante tanta informação e desinformação a acontecer acerca das vias espirituais e suas realizações, tão carnavalizadas por pseudo-esoterismos, novas eras e tanta comercialice...
Apesar de já terem decorrido tantos séculos sobre a passagem na Terra de tantos grandes seres, nomeadamente os fundadores das religiões, e depois, frequentemente mais importantes ainda, os seus filósofos místicos e mestres, continua a generalidade das pessoas a saber ou a vivenciar pouco o Divino (e dizia Antero Quental em carta de 17.X.1875: «Deus, dizia-se há perto de dois mil anos, é o Alfa e o Ómega; depois de muitos trabalhos e meditações, durante esse longo curso de anos, somos levados hoje a dizer que Deus é o Ómega e o Alfa...»), ou a pouco saber também sobre o Espírito e a vida depois da morte, ou mesmo como melhor desenvolver o auto-conhecimento, o auto-controle e vivenciarmos mais a saúde natural, a alimentação biológica, a ecologia sóbria, o equilíbrio psico-somático, a justiça, a solidariedade, o bem, o amor, a verdade, numa harmonia dos corpos físicos, subtis e espirituais, a demanda essencial da vida e para a qual a educação oficial pouco contribui ou prepara.
Como vemos e sentimos, muito a ser trabalhado por todos nós, um desafio constante que pede respostas criativas e dialogantes, ecológicas e espirituais, tanto individuais e familiares como grupais ou comunitárias ou mesmo nacionais e que não devemos deixar sepultar ou abafar sobre toda a inutilidade e superficialidade que os meios de informação despejam alienadora e manipuladoramente, ou que os partidos e governos superficialmente ou subordinadamente tentam implementar
Reaja pois a tanta manipulação e opressão, corte com a televisão, escolha a sua própria informação na net, e religue-se mais harmoniosamente com a Terra e o Céu e as suas energias, seres, antepassados, guias, anjos, arcanjos e mestres, trabalhando e vivendo mais criativa e libertadoramente no Amor, na Verdade, na Unidade, e mesmo mais com a Divindade.
patente em todo Universo, que Antero de Quental detecta ou pressente e em certos sonetos transmite, tais mistérios e riquezas espirituais tal como, por exemplo, alguns seres das tradições cristã, yogui, sufi e persa, mais capazes de visão espiritual e de amor a Deus, conseguiram?
Conseguiremos nós discernir, valorizar e desenvolver mais essas ou as linhas claras de evolução consciencial e de crescente revelação divina amorosa, enquanto unidade, afectiva, sábia e solidária que é trabalhada pela vida do dia a dia e pelas práticas espirituais, e de que os conceitos de anima mundi, panpsiquismo, alma da criação, campo unificado de energia consciência nos falam como oceano nutritivo, sábio e amoroso, a deusa Fortuna e da Providência?
Importante nesta melhor compreensão e captação de quem é o ser humano e quais são as potencialidades a desenvolver para se harmonizar e abrir ao ambiente, a Gaia, ao Universo e ao Divino, será então a nossa maior assimilação dos ensinamentos que os mestres que mais fundo foram na demanda espiritual conseguiram realizar de tais níveis e transmitir. Todavia a generalidade dos seres pouco sabe com claridade de tais seres e de tais práticas e estados conscienciais que ficam assim reduzidos a figuras, frases, clichés, ritos, costumes das religiões, que certamente podem ter ainda hoje efeitos morais e éticos valiosos ou civilizadores.
No fundo teremos de reconhecer que cada ser tem por si próprio de conhecer e vivenciar a seu modo o Quem sou eu, o que é ou quem é o Jivatman e o Brahman indiano, o Nirvana budista, o Pai e o Eu que somos um, de Jesus Cristo, tarefas como já vimos nada fáceis perante tanta informação e desinformação a acontecer acerca das vias espirituais e suas realizações, tão carnavalizadas por pseudo-esoterismos, novas eras e tanta comercialice...
Apesar de já terem decorrido tantos séculos sobre a passagem na Terra de tantos grandes seres, nomeadamente os fundadores das religiões, e depois, frequentemente mais importantes ainda, os seus filósofos místicos e mestres, continua a generalidade das pessoas a saber ou a vivenciar pouco o Divino (e dizia Antero Quental em carta de 17.X.1875: «Deus, dizia-se há perto de dois mil anos, é o Alfa e o Ómega; depois de muitos trabalhos e meditações, durante esse longo curso de anos, somos levados hoje a dizer que Deus é o Ómega e o Alfa...»), ou a pouco saber também sobre o Espírito e a vida depois da morte, ou mesmo como melhor desenvolver o auto-conhecimento, o auto-controle e vivenciarmos mais a saúde natural, a alimentação biológica, a ecologia sóbria, o equilíbrio psico-somático, a justiça, a solidariedade, o bem, o amor, a verdade, numa harmonia dos corpos físicos, subtis e espirituais, a demanda essencial da vida e para a qual a educação oficial pouco contribui ou prepara.
Como vemos e sentimos, muito a ser trabalhado por todos nós, um desafio constante que pede respostas criativas e dialogantes, ecológicas e espirituais, tanto individuais e familiares como grupais ou comunitárias ou mesmo nacionais e que não devemos deixar sepultar ou abafar sobre toda a inutilidade e superficialidade que os meios de informação despejam alienadora e manipuladoramente, ou que os partidos e governos superficialmente ou subordinadamente tentam implementar
Reaja pois a tanta manipulação e opressão, corte com a televisão, escolha a sua própria informação na net, e religue-se mais harmoniosamente com a Terra e o Céu e as suas energias, seres, antepassados, guias, anjos, arcanjos e mestres, trabalhando e vivendo mais criativa e libertadoramente no Amor, na Verdade, na Unidade, e mesmo mais com a Divindade.
Oremos ou meditemos com o Aum, ou com o que mais sentir... Lux.
Sem comentários:
Enviar um comentário