sábado, 1 de janeiro de 2022

Começo do ano da graça de 2022 nos diários, blogues e almas, na comunhão das almas e correntes divinas...

 Demos graças por estamos vivos e comungarmos com o corpo místico da Humanidade, rumo à Divindade ( ...) Oremos para que em 2022 diminuam as desigualdades e injustiças, a ignorância e as manipulações, o sofrimento e a mentira, e brilhe mais a Verdade e o Amor.

Uma nova letra (...), bela, irá acompanhar-me neste diário de um espiritual, bibliófilo, bibliotecário, biblioterapeuta, investigador, escritor e conferencista disposto a, com os esforços necessários, a gnose justa e a graça do Alto, religar-se mais ao espírito, a Deus e ao plano divino em que estamos inseridos, e que nos cumpre discernir bem, sobretudo quanto a tarefas e demandas, prioridades e elos, pois a união que faz a força passa-se a muitos níveis, desde a música que ouvimos, ao livro que lemos, às pessoas que apoiamos ou ouvimos, num entrosamento que desejamos útil a tal plano de melhoria da Humanidade no maior número de campos e níveis possíveis.

Vejamos o que será o novo ano, o que irá surgindo de actividades, de amizades aprofundadas, e para isto sendo bem necessário saber discernir e seleccionar o trigo do joio e com quem podemos verdadeiramente trabalhar para o mútuo intensificar espiritual e o frutificar nos ambientes e almas que podemos ou devemos tocar.

Modestamente, humildemente, sem hubris ou arrogância, mas antes com a prudência da serpente de Esculápio e do mocho de Minerva, mantendo no coração nossos mestres da Antiguidade, tais como Pitágoras e Plutarco, Plotino, Porfírio e Apuleio, e do Renascimento, tais como Erasmo, Pico della Mirandola, Marsilio Ficino e Giordano Bruno, saberemos não cair em nada em excesso e trilhar a via estreita do Y pitagórico, tentando aprofundar alguns ensinamentos e partilhá-los com as poucas almas que sentem afinidades connosco ou que, conhecendo-me pessoalmente sentiram algum amor e valor em mim e entre nós, aqui e acolá chegando ao coração puro espiritual, graça muito, muito rara mas que supera as distâncias e limites e nos faz sentir a satsanga indiana e o encontro dos corações filigrânicos e seus rios, oceanos e fogos...

De tais ensinamentos ouvidos, lidos, recebidos, comungados, estudados e amados aos longo das décadas que já levo no Caminho espiritual na Terra, destacarei os ensinamentos de mestres como Pitágoras, Lao Tseu, Buda, Jesus, Sohrawardi, Ruzbehan, Ruysbroeck, Marsilio Ficino, Dara Shikoh, Ramakrishna, Tolstoi, Tagore, Gandhi, Roerich, Ranade, Yogananda, Henry Corbin e Bô Yin Râ, e em especial os últimos, ou mesmo mais o último, como os mais importantes e actuais, e neles me concentrarei e trabalharei partilhando a sabedoria que for discernindo ou vivendo, no blogue que leva o meu nome e onde brevemente, de um a dois meses, se tal for da graça divina presente, chegarei aos 1008 artigos publicados, substanciais, perenes, e que convido a visitar de quando em quando e digitalizar algum nome ou palavra que lhe interesse auscultar....

Enquanto nascido em Portugal, ou Lusitânia, e sob o seu (meditado e sintonizado seja) Arcanjo, faltaria a um dos meus mais sagrados deveres se falhasse em honrar, comemorar, relembrar e aprofundar as vidas e ensinamentos dos nossos antepassados e antecessores, todos nós elos da Tradição Espiritual Portuguesa, e a alguns deles já devotei muitas horas da minha sempre exígua existência e criatividade, e assim referirei, além dos muitos cavaleiros e cavaleiras do Amor tão brilhantes no primeiros séculos da monarquia, Jorge Ferreira de Vasconcelos, Bocage, Antero de Quental, Fernando Leal, Jaime de Magalhães Lima, Fernando Pessoa, Leonardo Coimbra, Teixeira Pascoaes, Wenceslau de Moraes, Dalila Pereira da Costa, Agostinho da Silva, Sant'Anna Dionísio, Miguel Torga, Martins Janeira e Pina Martins, havendo porém muitos outros que gosto, valorizo, trabalho ou tenho obras suas, de tudo dando notícias ou artigos no blogue, para que tais almas e espíritos bem luminosos não sejam olvidados e seus testamentos anímicos valiosos perdidos ou minguados em seco e frustração, antes haja esta troca de vibrações subtis entre eles e nós pelas quais os fiéis do Amor comunicam....

Possa então este ano de 2022 ser verdadeiramente renovador das nossas melhores potencialidades e qualidades e resultar no bem nosso, da Humanidade e do Planeta, em comunhão com o Spiritus Mundi, e os seus seres e agentes, mestres e espíritos celestiais.

Himavat, por Bô Yin Râ... Que nos inspire, fortifique e aprofunde em 2022... Aum...

2 comentários:

JAB disse...

Meu caro Pedro, lê-lo é uma frescura de asas roçagantes pela alma. Tenha um bom ano,por si e por aqueles, como eu, que estão tão aquém da estrada luminosa em que faz caminho. Abraço amigo, jab

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Graças muitas, caro José António, nesta fraternidade de escritores com diversas funções e estilos e que comungam da mesma língua e aspiração à justiça e verdade, como tens tão bem defendido. Abraço luminoso e boas criatividades!