quarta-feira, 31 de julho de 2024

Em actualização! Consequências do assassinato do líder da resistência Palestiniana, Ismail Haniyeh, na capital do Irão?

Horas depois deste fraterno e confiante  apertar da mão do novo presidente do Irão, o cirurgião Masoud Pezeshkian, cumprimentando-o pela sua eleição democrática,  o líder da resistência palestiniana Ismail Haniyeh era assassinado na própria capital do Irão, numa traiçoeira provocação tremenda, já que sendo ele o mediador da Palestina com Israel nas negociações no Qatar, podia ter sido morto aí mais facilmente, embora incorrendo no (mero) desagrado do governo do Qatar. O já tão desequilibrado Netanyahu errou?

Imagem icónica do 1º imam Ali amparando o general Soleimani, um shia, na transição para o mundo espiritual....

O recente assassinato de Ismail Haniyeh, o líder do Hamas e da resistência do povo Palestiniano ao genocídio praticado há muito pelo Estado de Israel, quando estava na capital do Irão, como um dos convidado das 110 delegações estrangeiras para a tomada de posse do presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, perpetrado por Israel pela calada da noite, vem mais uma vez demonstrar a arrogância e criminalidade do excepcionalismo sionista de Israel, e por detrás, do imperialista norte-americano, de pensarem que têm o direito de assassinaram quem quiserem, tal como sucedera há quatro anos e meio com o heróico General iraniano Soleimani, assassinado cobardemente por mísseis americanos quando chegara ao Iraque para negociar a paz, algo que Ismail Haniyeh estava a tentar também no Qatar com o próprio Israel. Por aqui se vê a falta de ética, a cobardia traiçoeira dos implicados, que já tinham matado ou assassinado vários membros da sua família, entre os quais três filhos, sobrevivendo contudo uma filha e um filho que já testemunharam com valor a sua determinação de continuarem luta por um Estado independente da Palestina...
                                                                      
A reacção do Irão será muito contida, em sincronia com o que um dos tolos da União Europeia e avençados do Fórum Económico Mundial, Olaf Scholz, pediu, ao levantar agora a voz em prol da paz, algo que nunca fizera para com o assassino de milhares de crianças e mulheres palestinianas, o diabolizado Benjamim Netanyahu, ou pelo contrário desta vez a resposta da Pérsia-Irão será mais abrangente, eficaz e poderosa, tal a dimensão da provocação de irem assassinar um convidado e herói em sua capital e casa?
O líder supremo da República Islâmica do Irão Ayatollah Ali Khamenei
já declarou que «o regime sionista criminoso e terrorista martirizou o nosso querido hóspede na nossa casa e isso perturbou-nos», pelo que temos o dever de o vingar «com uma punição severa», justa certamente, uma lição que não esqueçam e com a qual possam aprender, arrepender-se, melhorar. Acrescente-se que dois dias depois as autoridades iranianas anunciaram que houve colaboração e luz verde dos norte-americanos, e que se ao principio disseram que de nada sabiam, agora calaram-se e entretanto vão fazendo chegar mais armamento para Israel...
Conjectura-se, numa certa
inquietação geral pois é grande a tensão na zona, que os mísseis e drones do Irão tentarão destruir locais importantes das forças armadas do regime sionista de Israel, e não hospitais, escolas, universidades, mesquitas como os militares israelitas, por vezes com requintes de sadismo, têm feito na que já foi a Terra Santa. Outra interrogação é quanto aos estados da região que apesar do revoltante genocídio da Palestina por Israel, irão apoiá-lo, e no caso o Egipto e Jordânia muito dependentes do dólar da oligarquia....

Já no dia 3 de Agosto, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, (IRGC) anunciou resultados das investigações: o assassinato de Heyhani, com luz verde dos USA, foi realizado por um projéctil, com explosivo de sete quilos, de uma arma de curto alcance, e de perto da casa onde Ismail pernoitava. Também o Pentágono, a 3, confirmou o envio de navios, e numerosos aviões e armamentos para Israel, enquanto se aguarda neste jogo de xadrez a resposta do Irão, que desta vez não será pré-anunciada, tal como tinham feito em Abril em relação ao último assassinato importante que tinham sofrido.

Consta que para além do menosprezo racial, por serem o povo eleito do seu Jeová, há muita ganância pelos jazigos marítimos diante da faixa de Gaza...
 Haverá perigo de apenas alastrar por uns dias o bombardeamento, pouco passando além das escaramuças já habituais na zona, ainda que agora mais tensa após os últimos assassinatos selectivos, ou conseguirão Netanyahu e os seus mais próximos extremistas, como há tanto tempo desejam e têm provocado com os diversos assassinatos, lançar alguma bomba nuclear sobre o Irão, pela rivalidade geo-política e porque invejosos que há muito são da reconhecida excelência hospitaleira do seu povo, e da suas riquezas naturais e civilizacionais, e odiando a sua resistência ao sionismo e à oligarquia imperialista?
                                             
Quanto ao envolvimento de paí
ses terceiros é provável, pois já se sabe que USA e Israel estão intimamente ligados entre si pelo dólar e o excepcionalismo do império oligárquico que lideram, pelo que Israel conta com o apoio incondicional norte-americano, como se viu recentemente no escandaloso acolhimento no Congresso dos USA do desalmado Netanyahu, mesmo com a "cabeça a prémio" pelo Tribunal Penal Internacional.
                                                             
Dos USA, uns milhares do famigerados marines já se encontram em navios diante do Líbano, para fazerem pressão ao estilo "nós também vos podemos bombardear", enquanto as embaixadas europeias mandam os seus compatriotas saírem do Líbano e Irão, e algumas companhias deixam de voar para a zona quente.
Do regime frequentemente traiçoeiro da Arábia Saudita, soube-se a 5-VIII que o professor universitário iraquiano Salman Dawood al-Sabawi foi detido por ter publicado numa rede social, quando estava na circumbalação da pedra negra na Kaaba, que oferecia a sua peregrinação a Meca, ou os seus méritos, pela alma do líder e mediador assassinado Ismail Haniyeh.
 Já do lado do Irão os responsáveis vão proclamando que Israel calculou mal, o que os chefes israelitas negam, dizendo-se preparados para tudo (e o abrigo anti-nuclear em Jerusalém já está pronto para Netanyahu e os seus), e que a resposta ao assassinato será forte. Vejamos o que sai desta montanha vulcânica...
Quanto a Rússia apoiar de algum modo o Irão, ocupada que está com a limpeza dos extremistas ucranianos, ou a China, mais neutra e ambivalente como a grande potência económica mundial, muita gente duvida, mas se USA, NATO e UE apoiam quase incondicionalmente o genocida Netnayahu porque não poderá a Rússia apoiar ao Irão, se são aliados na resistência à opressão ocidental? A 5-VIII, esta aliança é reafirmada com a chegada do general Sergei Shoigu, agora Secretário do Conselho de Segurança da Rússia, a Teerão para conversações com os responsáveis iranianos. Um sinal de que o Irão não está tão à mercê do Império oligárquico neoliberal e as suas máquinas de guerra caríssimas
 Teremos de deixar passar uns dias para, após o funeral de Estado que o Irão está a celebrar por mais um mujahedin ou mártir (ainda que certamente tido como um terrorista por Israel), e agora 5-VIII já há dias concluído, para vermos e sabermos melhor o que Ananke, o Fatum, a Providência, o Karma e o Dharma, intervencionados pelos humanos e suas emoções e ideias em conflito, vão gerar.
                                                               
Mistérios do devir. Será que a espada pode cortar o mal? Será que desta vez é que os israelitas, que mais uma vez mostraram a sua hipocrisia de fingirem que querem negociar a paz na Palestina, receberão a sua lição, tal a gravidade do seu acto traiçoeiro e provocatório do Irão, tanto mais que pelo lado da opinião pública estão cada vez mais desmascarados como os mais sinistros e traiçoeiros na cena mundial?
E se nos interrogarmos sobre quem invisivelmente apoiará os mártires palestinianos e quem estará ao lado dos diabólicos dirigentes e militares israelitas não parece haver dúvidas: Jesus, mais uma vez, envergonha-se de Israel...
                                                                          
Face a estado civilizacional tão violento e hip
ócrita do Ocidente político escravizado pela oligarquia sionista e imperialista, só podemos pronunciar a Oração pela dignidade Humana, como o fez tão exemplarmente Pico della Mirandola, no que foi considerado o manifesto do Humanismo, tão necessário nos nossos tempos de transhumanismo-infrahumanista do Fórum Económico Mundial, União Europeia e Organização Mundial de Saúde, para que os bombardeamentos e guerra não alastrem nem durem muito e possa terminar a opressão sionista na Palestina e a corrupção do dólar no mundo, para a paz, a fraternidade e a prosperidade de novo florescerem...
 
Dia 5 de Agosto, a meio da tarde, o Irão no seu espírito milenário de cavalaria espiritual e shia, anunciou ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, como a um país canal ocidental que valorizam, que declarem a Israel que o Irão vai atacá-lo. A decisão gravíssima, e que ninguém pode saber ao que vai levar, foi meditada com calma e discernimento e, lastimando a traição de que eles e os palestinianos foram vítimas, os responsáveis iranianos declaram estarem prontos a sacrificarem-se no seu dever de honra e justiça face à constante criminalidade assassina e genocida do governo israelita de Netanyahu.
Provavelmente a retaliação será na noite de 6 para 7, de terça para quarta, ou certamente quando sentirem que estão o melhr preparados possíveis para o que pode ser o confronto decisivo há muito desejado pelo sionismo, já que o regime de Israel, apoiado pelos norte-americanos, tentará destruir todos os drones e mísseis, mas não satisfeitos com isso nem com as perdas (provavelmente mínimas) humanas, semi-cegos na sua arrogância (hubris) e ódio, vão provavelmente querer ir mais longe do que replicar violenta e criminosamente, como o mundo inteiro passou a saber com o que se tem passado de genocídio e urbanocídio na Palestina. 
Se o fizerem com a ajuda directa de forças militares do imperialismo norte-americano, ou até da sua NATO, o Médio Oriente ficará a ferro e fogo por uns dias, tanto mais que a resistência Iraquiana, e no Líbano o Hezbollah, castigado com tantos assassinatos dos seus comandantes, não ficarão submissos às ameaças israelo-americanas e parados. 
 No decorrer do dia 6 vimos a primeira reação de impaciência de um governador regional mais extremista de Israel:«porque haveremos de estar à espera com medo da retaliação e não fazemos antes um ataque preventivo?»
Já o líder do Hezbollah, Nasrallah, na celebração do seu comandante Fuad Shukr assassinado há dias (que os israelitas dizem ter morto em retaliação aos [restos de] foguetes que caíram sobre a terra dos drusos, matando alguns), avisou que  tais crimes não abaterão a resistência palestiniana e libanesa, e que Natanyahu não está interessado na paz mas apenas em anexar brutalmente os territórios da Palestina. Entretanto a preparação das partes beligerantes continua, com mais armamento norte-americano a chegar para o famigerado Netanyahu, tornado Zelensky, e discute-se ainda se a Rússia terá enviado também para o Irão...
A alba rosada do dia 7 vai iluminando a terra e nada de mais gravou se passou no Médio Oriente (para além de mais um plalestinianos mortos, entre os quais um jornalista, o 166º, abatido pelos israelos) pois os sábios iranianos têm sustido estoicamente a vontade de fazerem justiça rápida, preparando-se melhor para o enfrentamento que terão forçosamente de cruzar, pois a oligarquia sionista-americana deseja a guerra e quem sabe se não a vai ainda provocar mais. Anote-se contudo, que o braço armado anglo-americano da NATO foi durante a noite bombardear e destruir mais algumas infraestruturas do Yemen, confirmando a sua designação de terrorista, aterrorizadora e traumatizadora, quando não destruidora, das populações locais quando os seus governos não se deixam corromper e escravizar pelo imperialismo oligárquico ocidental....
 Dia 7, pelo meio da tarde do dia sete, para além dos constantes bombardeamentos mortíferos da população civil de Gaza pelo exército israelita, soube-se que o Egipto, informado pelo Irão de que se vão realizar exercícios militares, pediu às suas companhias aéreas para na manhã de quinta-feira não utilizarem o espaço aéreo do Irão, antecipando assim uma hipotética Hora de luta mais intensa e frontal entre Israel e Irão. Vejamos e oremos para que as piores hipóteses do conflito não se verifiquem...
Dia 7 viu também todos os 57 países da OIC, Organização Islâmica da Cooperação, reunidos extraordinariamente em Jadah, Arábia Saudita, darem razão ao Irão declarando que o «odioso acto do poder ocupante ilegal» assassinando Ismail Hanihey «constitui um crime de agressão, uma violação flagrante do direito internacional e da Carta das Nações Unidas e uma grave violação da soberania, da integridade territorial e da segurança nacional da República Islâmica do Irão.» E a Missão Permanente do Irão nas Nações Unidas fez saber que vão tentar fazer Israel arrepender-se dos crimes que fez.
Vê-se que não há uma pressa muito grande na resposta, o que permite tanto o Irão preparar as duas defesas, como também Israel reforçar-se com mais um tipo de aviões bombardeiros norte-americanos topo de gama, os F-16, a chegarem com o respectivo pessoal militar. A luta e a mortandade em Gaza, continuam diariamente...
A 8 houve mais ataques aéreos de Israel no Líbano e na Síria, e o Hezbollah replicou com intensidade, tendo mesmo erguido a bandeira vermelha numa cidade do sul do Líbano, sinalizando a retaliação por causa de mais um comandante morto com um míssil. Não se prevê um cessar-fogo, pois embora USA, Qatar e Egipto apelem as negociações pela Paz, Israel só a partir do dia 15 estará disponível.
Neste mesmo dia 8 as comemorações das vítimas da bomba atómica em Nagasaki, realizadas todos os anos (tal como se fizeram dois dias antes em Hiroshima), não tiveram neste caso os representantes dos USA, UK, G7 e União Europeia, porque o presidente do Município nipónico criticara Israel pelo genocídio, mostrando assim que a equação actual "sionismo=nazismo= império oligárquico ocidental é verdadeira, desvelando a atitude verdadeiramente escandalosa do Ocidente...
A 9 de Agosto o Irão mantém-se sossegado, continuando a manter a decisão de retaliar em breve, e vai reforçando as suas defesas estratégicas, com o major General Hosseim Salami a afirmar: "No mundo de hoje, as nações têm de escolher entre tornarem-se fortes e independentes ou cederem às pressões externas; não há meio-termo. As nações podem ora esforçar-se por terem força e liberdade, libertando-se do controlo dos poderes globalistas, ou optar pelo compromisso e submissão"..o.
A 10 de Agosto sabe-se que as vítimas do último bombardeamento israelita dum escola abrigo em Gaza foram mais de cem, em mais um acto genocida que a opinião mundial condenou, excepto os governantes facínoras cúmplices ocidentais, mas que para Netan ou Satanyahu nada importa, obcecado com a limpeza racial da Palestina e a provocação do Irão o mais cedo possível para a guerra...o
11de Agosto. A peregrinação à cidade santa de Karbala, que começou a realizar-se nestes dias, com participação de milhões de iranianos e de shiaas, certamente um dos povos mais religiosos, foi determinante no adiar da resposta do Irão ao crime diplomático de Israel. E como ela só termina a 25, não devemos esperá-la antes. Talvez seja nesse sentido que o General  Ali Shadmani disse à TASS, por ocasião do Fórum Exército 2024, em Moscovo: «Do ponto de vista do Irão [ao assassinar o presidente do politburo do Hamas, Ismail Haniyeh], o grupo terrorista [israelita] perturbou o equilíbrio de segurança na região. A maioria do mundo não tem nada a dizer, mas um país forte como o Irão terá de retaliar. O método de retaliação foi determinado pelo nosso líder espiritual. Não foi uma escolha fácil, pois há duas forças em jogo neste ambiente - a situação na região e as questões domésticas. Todos os responsáveis políticos chegaram unanimemente à conclusão de que a reação deve ser forte mas medida».
Entretanto Josep Borrel, o chefe da política externa da União Europeia, afirmou corajosamente no X que «enquanto o mundo pressiona para um cessar-fogo em Gaza, Ben-Gvir apela ao corte do combustível e da ajuda aos civis. Tal como as declarações sinistras de Smotrich, trata-se de um incitamento aos crimes de guerra". Eis os dois ministros israelitas de extrema-direita Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, que afirmaram que o «bloqueio é justificado e moral», e portanto também a morte por fome de dois milhões de palestinianos, para não mencionarmos a subnutrição que já afecta para sempre milhares ou milhões de inocentes, e que têm todo o direito a ter o seu Estado independente, livre e seguro.
Já no dia 12, certamente de acordo com Ursula von Orgenesis, o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, fizeram uma declaração europeia onde dizem, hipocritamente, já que não condenaram o traiçoeiro assassinato do líder palestiniano:«Apelamos ao Irão e aos seus aliados para que se abstenham de ataques que possam agravar ainda mais as tensões regionais e comprometer a oportunidade de se chegar a um cessar-fogo e à libertação dos reféns». O desplante deste trio, totalmente avençado ao Fórum Económico Mundial...
  
No dia 13 já se soube a resposta  iraniana a tal pedido de contenção-submissão, através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Nasser Kanaani: "Se esses países (UK, Alemanha e França) procuram realmente a paz e a estabilidade na região, devem - sem quaisquer reservas - pronunciar-se contra as provocações do regime israelita e as medidas com que ele atiça o conflito, e também fazerem parar imediatamente a guerra contra a Faixa de Gaza e porem fim aos horríveis assassinatos de mulheres, crianças e residentes indefesos da Palestina".
Entretanto Israel já replicou, nas mensagens à potências Ocidentais, extravasando mais uma vez o seu ódio e vontade de guerra total: «Israel informou os Estados Unidos e vários países europeus que a resposta a qualquer ataque direto iraniano contra o país será um ataque em território iraniano, especificando que "qualquer que seja o resultado do ataque [iraniano]", Israel está "determinado a atacar o Irão em resposta", mesmo que o ataque iraniano não resulte em baixas do lado israelita.» Esperemos que não queiram lançar bombas nucleares, e vejamos se algum país ocidental vai pedir contenção ao psicopata diabólico Benjamim Netanyahu...
Dia 15, na continuação da política norte-americana de parceria com Israel tanto com a mortandade na Palestina como nos ataques à Síria e ao Irão, soube-se pela Tass que, dentro da política que mantém há muito de assassinatos selectivos, «Um conselheiro militar do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão, ferido na Síria durante um ataque aéreo da coligação liderada pelos EUA, morreu no Irão, disse o comandante do IRGC, tenente-general Hossein Salami. “O coronel Ahmadreza Afshari, das Forças de Aconselhamento Aéreo e Espacial do IRGC, que foi transferido para o Irão para receber tratamento médico na sequência de um ataque aéreo das forças da coligação que invadiram a Síria, morreu hoje devido aos ferimentos sofridos no ataque aéreo”»... Mais uma acha para a fogueira... 
  As celebrações do Abar'deen em hontra do sétimo imam Shia Husseim terminaram no dia 26 e os 2 milhões de peregrinos Shia estão já no regresso para as suas casas. As escaramuças e retaliações entre Hezbollah e o Hamas com os militares e colonos sionistas não têm parado, embora de mais grave só tenham acontecido algumas mortandades nos campos de refugiados palestinianos e a destruição à bomba, com profanação do Corão por alguns militares israelitas e filmada, da bela e pluricentenária mesquita de Bani Saleh em Gaza, mais um caso execrável de genocídio cultural e religioso. Aguarda-se agora a qualquer momento a justa lição moderada que o Irão dará a Israel, restando saber qual será a reacção do extremistas sionistas, na sua hubris, desejosos da guerra total...
   Justitia, Lux, Pax, Amor.

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