No meu ser há duas aves,
cada uma canta sua melodia
e eu só tenho que discernir
por onde cada uma vai a seguir.
Quando eu começo a cantar ou orar
elas silenciam e põem-se a escutar
E eu só tenho que bem inspirar e fluir
No que do meu íntimo se vai elevar.
Mesmo ao trabalhar estou a orar,
O meu coração está sempre a cantar,
Desde que o regue com a devoção
De dedilhar os nomes de Deus em aspiração.
Diante de mim passam as imagens,
ora astrais faces e movimentos,
ora banhos de luzes coloridas,
ou mesmo o vasto céu azul
de mil estrelas pontilhado.
Oficio no meu templo e observatório
acima das guerras dharmicas
mas as limpezas são purificações
seja em nós, seja nas nações,
que se querem libertar das opressões.
Não me deixo manipular,
Por tanta informação vendida,
Ergo antes a alma ao Ser Divino
pronunciando o Aum e outros Nomes,
E deixo que as suas bênçãos
me vão esclarecendo e orientando.
Cada um de nós é uma alma peregrina
Por entre mil causalidades ignoradas.
Ó Pedro, dá graças por poderes meditar
E com algumas almas dialogar e unificar,
na demanda da Justiça e da Verdade
ou na comunhão do Amor e da Divindade.
Lisboa, manhã 31-V-2022.... Aum....
5 comentários:
Belas palavras de oiro tecidas
Muito bonito. Parabéns! Abraço amigo
Comovente, Pedro! Muitas graças!
Graças muitas pela apreciação sentida, e faço votos que o ensinamento do poema seja inspirador, Fátima. Lux!
😊💕🌟🙏🌟
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