terça-feira, 31 de maio de 2022

Um poema matinal, espiritual. Erga-se acima das narrativas e televisões, liberte-se, oriente-se, ilumine-se.

 

No meu ser há duas aves,

cada uma canta  sua melodia

e eu só tenho que discernir

por onde cada uma vai a seguir.

 

Quando eu começo a cantar ou orar

elas silenciam e põem-se  a escutar

E eu só tenho que bem inspirar e fluir

No que do meu íntimo se vai elevar.

 

Mesmo ao trabalhar estou a orar,

O meu coração está sempre a cantar,

Desde que o regue com a devoção

De dedilhar os nomes de Deus em aspiração.

 

Diante de mim passam as imagens,

ora astrais faces e movimentos,

ora banhos de luzes coloridas,

ou mesmo o vasto céu azul

de mil estrelas pontilhado.

 

Oficio no meu templo e observatório

acima das guerras dharmicas

mas as limpezas são purificações

seja em nós, seja nas nações, 

que se querem libertar das opressões.

 

Não me deixo manipular,

Por tanta informação vendida,

Ergo antes a alma ao Ser Divino 

pronunciando o Aum e outros Nomes,

E deixo que as suas bênçãos

me vão esclarecendo e orientando.

 

Cada um de nós é uma alma peregrina

Por entre mil causalidades ignoradas.

 

Ó Pedro, dá graças por poderes meditar 

E com algumas almas dialogar e unificar,

na demanda da Justiça e da Verdade

ou na comunhão do Amor e da Divindade. 

                                                                 Lisboa, manhã 31-V-2022....  Aum....

5 comentários:

Anónimo disse...

Belas palavras de oiro tecidas

Petr disse...

Muito bonito. Parabéns! Abraço amigo

Maria de Fátima Silva disse...

Comovente, Pedro! Muitas graças!

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Graças muitas pela apreciação sentida, e faço votos que o ensinamento do poema seja inspirador, Fátima. Lux!

Anónimo disse...

😊💕🌟🙏🌟