sábado, 21 de junho de 2025

"Grécia, Musa do Ocidente", de João de Barros (1881-1960), um dos mestres espirituais de Portugal.

 João de Barros foi um dos últimos mestres da ordem espiritual de Portugal, que sob o nome de Ordem de Mariz foi por uns poucos ora mitificada ora mistificada, mas nunca foi visto como tal, embora tivesse pertencido a várias Academias, sido iniciado na Maçonaria e amplamente condecorado. Foi um republicano íntegro, notável pensador, poeta (quatorze obras) e conferencista, cultíssimo, óptimo prosador, de castiça linguagem, amando Portugal e o seu povo trabalhador, heróico e amante da liberdade, e gerou uma vasta obra, onde destacaremos Portugal, Terra do Atlântico, de 1923, onde afirma quase intemporalmente: "não nos compreendemos a nós próprios. Não somos solidários uns com os outros, na defesa e criação de um Portugal mais forte, mais digno, mais rico, mais próspero. Não nos sentimos ligados por ideal comum, não nos sentimos irmanados numa tarefa comum de reconstrução e de ressurgimento", e Presenças Eternas, de 1943, onde revisita grandes almas dos séculos XIX e XX, nomeadamente  Camilo, Gomes Leal, Antero de Quental ("Antero e o povo"), João de Deus, Jaime Batalha Reis, Guerra Junqueiro, Fialho de Almeida, António Patrício, Columbano,Teixeira Gomes e Manuel Laranjeira. 

Procurando entre as prateleiras consagradas à Grécia os livros dedicados ao Pitagorismo, encontramos a sua bela obra Grécia, Musa do Ocidente e, ao lermos o prefácio. já que não está na rede digital, decidimos partilhá-lo como homenagem a ele, ao Logos, ou pensamento desinteressado e à Grécia eterna, uma das nossas raízes mais valiosas, embora cada vez mais esquecida pois, tal como a civilização romana e o Latim, é algo afastada dos sistemas e programas de educação vigentes na União Europeia tecnocrática globalista e digamos mesmo, actualmente, infra-humanista...

                                     

João de Barros nascera  na Figueira da Foz, vivendo entre 4 de Fevereiro de 1881 e 25 de Outubro de 1960, e foi um notável republicano democrata, professor e pedagogo,  viajando em missão de estudo pedagógico em 1907, e com a República em 1910 sendo nomeado Director-Geral da Instrução Pública, vindo a desempenhar um papel importante na modernização do ensino, dentro da linha da Escola Nova. Chegou mesmo a Ministro dos Negócios Estrangeiros. Findando a 1ª República em 1928, com a entrada de Salazar e a ditadura do Estado Novo renunciou ao cargo de Director-Geral do Ensino Secundário e tornou-se apenas  professor no Liceu Passos Manuel, e passou a dedicar-se mais  ao ensaísmo, à literatura, à educação dos portugueses, nomeadamente adaptando para a editora Sá da Costa obras dos clássicos nacionais e internacionais para jovens. 

Fez parte da Oposição Democrática ao Estado Novo de Salazar e conviveu com muita gente, nomeadamente por escrito, tal como Manuela de Azevedo revelou ao publicar em 1971 Cartas a João de Barros, cento e noventa e cinco, durante sessenta anos por noventa e quatro autores.  No seu caminho fundara e dirigira com João do Rio (o brasileiro Paulo Barreto, o director no Brasil) a revista ou mensário artístico literário e social para Portugal e Brazil, Atlântida, entre 1915 e 1920, e colaborou ainda em muitas, tais a ÁguiaSerõesAqui e AlémSeara Nova, Ler, Ocidente, Serpente, Vértice.

Uma revista de grande qualidade literária e artística, com muita informação da movimentação cultural, na qual colaboraram grandes almas, tais como António Sérgio, Hipólito Raposo, António Patrício e Leonardo Coimbra, este, por exemplo, com um excelente artigo crítico da irresponsabilidade nietzschiana face à ética do bem e do mal, valorizando antes o auto-conhecimento socrático. 

Amostra grafológica da poética caligrafia de João de Barros, numa dedicatória a Victor Quartin, da conferência proferida no Brasil em 1920. O seu espólio está depositado na Biblioteca Nacional

Provindo dum grande amante conhecedor da Grécia, dum esteta e intelectual, dum ético e espiritual,  este breve texto, com tantas palavras hoje já quase perdidas ou não usadas e a merecerem ser reanimadas por nós,  deverá ser lido, sentido e meditado gostosamente...

                             GRÉCIA MUSA DO OCIDENTE

«De todos os miradouros espirituais do Ocidente, sobre todas as distâncias que o nosso desejo busca e abrange, erguem-se, diademando as perspectivas, as linhas puras e serenas do Partenon. Flor suprema do génio grega, suprema criação da Helada, uma límpida e constante alvorada dele irrompe e dimana. E é na sua claridade virginal que mergulham e florescem os sonhos e os ideais, ansiosos de eternidade e beleza.

De volta dele, para ele ascendendo ou nele abraçadas, aí vereis as musas gloriosas: - ao lúcido império de Minerva acolheram-se em bando, em ronda musical, levando Apolo consigo. E o próprio esplendor da luz, e a própria inspiração das musas, tornaram-se mais belos e mais fecundos quando um ritmo de equilíbrio através dele irradiou. Orfeu, Dionísio, abrigaram-se também na austera esbeltez do templo da Razão. O cântico do seu amor, ou o desvairo da sua alegria, aprenderam acentos indeléveis na voz tranquila e ordenadora de Minerva.

Tão grande é a amplitude do génio helénico, e tão complexa,que sob todos os signos o podemos amar e louvar, Eu amo-o e louvou-o sob o signo de Athena. Não da Athena guerreira, mas da Athena inefável que ofertou à Grécia a dádiva, quase sobrehumana do pensamento desinteressado, do pensamento que é volúpia e orgulho de pensar. Da Grécia recebemos essa dádiva única; e ela tem sido sempre a nobreza, a graça e a força da civilização ocidental.

E nem só Platão e Sócrates, e nem só os filósofos, souberam pensar e ensinaram a pensar. Em toda a arte helénica, a mais espontânea,a mais instintiva, a Inteligência deixou o seu profundo sorriso. Sorriso horizonte de mil sorrisos - até do sorriso da inconsciência dominada -onde se fundem numa só linha melodiosa as mais diversas expressões da alma.

Paixões, emoções, alegrias, tristezas, entusiasmos, heroísmos, ambições - tudo aí encontra a síntese, a essência da sua perenidade latente. E calmo, - desse vasto e calmo horizonte - levanta-se a todo o instante o Sol que ilumina o Partenon. Não apenas o Sol que das suas colunas divinas dá o tom moreno e doirado, onde correm frémitos de carne adolescente. Mas o Sol que as projecta sobre o mundo, numa sombra radiosa, numa sombra hospitaleira a todos os caminhantes da vida, sôfregos, sedentos, ávidos duma vida mais perfeita...» 

  O livro de 231 páginas relata muito detalhada, poética e sublimemente a viagem e  o encontro com a Grécia que fez graças ao convite do poeta e jornalista Costa Ouranis (1890-1953), estando enriquecida pelo seu bom conhecimento da cultura helénica. Do índice destacam-se alguns capítulos  mais perenes, tais como os dedicados ao santuário de cura de Asklepios, e aos mistérios de Eleusis,  ornados com sugestivas vinhetas de Saavedra Machado.Sim, o auto-conhecimento, a harmonização ou cura e a religação espiritual e vivência fraterna continuam a ser os grandes propósitos da Humanidade....

 

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Dia do Corpo de Deus, isto é, da celebração do mistério da Eucaristia, como presença divina. Uma gravura portuguesa bela e bem estimulante...

 Dia do Corpo de Deus, isto é, da celebração dos mistérios pluridimensionais  da Eucaristia, como presença espiritual e divina, a que podemos aceder seja na Igreja na celebração da missa e na comunhão, seja em casa e nas igrejas, nas nossas devoções ou mesmo contemplações mais sentidas das custódias do Santíssimo Sacramento, seja esculpidas seja em imagens. tal a que partilhamos: 

                           

 É uma gravura oitocentista impressa em Lisboa e vendida na Travessa de S. Domingos, nº 58, contendo na aura oval da custódia irradiando de forma flamejante a inscrição Bendito e Louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, estando a hóstia ou partícula sagrada  sobre o varil em forma de lua crescente dentro da ampola ou coluna em vidro, numa custódia de grande qualidade artística sustentada ou apresentada por um par de Anjos de joelhos, como que elevando a custódia no espaço e em nós, ou seja, no nosso peito e coração como habitação visível do espírito ou possível do influxo divino. E que se potencializa tão radiante e ardentemente seja pela intercessão de Jesus seja pela nossa fé e aspiração à acção salvífica da comunhão das espécies reais ou imaginais, ou na contemplação delas, ou mesmo até do espírito divino em nós.

De notar que na partícula representativa do corpo de Jesus vemos   Jesus na cruz tendo S. João e a sua Mãe ao seu lado. O segundo nível da custódia contém um vaso e uma flor que se abre, e o terceiro nível é a ponta ou pináculo, que entra apropriadamente por entre os dois SS, vagamente lembrando a pomba do Espírito santo vista de frente. Relembremos a famosa e belíssima custódia de Belém, realizada pelo grande dramaturgo Gil Vicente, na qual o Espírito Santo como pomba trona ao alto, aqui provavelmente representada de uma forma mais esquemática. Diremos que a custódia da hóstia adorada ou venerada é também a do Espírito (santificante) em nós...

Nascendo na misteriosa última Ceia, tal como a conhecemos pelos quatro Evangelhos, em que Jesus terá instituído o sacramento Eucarístico, ou seja a comunhão das espécies, isto do pão e vinho, como corpo e sangue, de Jesus, ao princípio apenas como lembrança e acção de graças nas celebrações e refeições ou agapes dominicais. 

Foi só  lentamente que a doutrina  da transubstanciação  se foi desenvolvendo sendo afirmada dogmaticamente apenas no séc.XIII, em 1215, no 4º Concílio de Latrão:  com a consagração da hóstia e do vinho, a partícula torna-se  o corpo, e o vinho o sangue, em substância de Jesus. Pouco depois, em 1264, é instituída  a festa do Corpo de Deus e intensifica-se assim o culto do Santíssimo Sacramento já que a Eucaristia não estava a ter tanta frequência ou sucesso; e a partir da Contra-Reforma, iniciada pelo Concílio de Trento (1545-1563) face à oposição dos Protestantes à ideia da transubstanciação ou presença real de Jesus nas espécies, o culto do Santíssimo Sacramento mais se acentua, suplementando o da Eucaristia, com muitos escritos, celebrações, imagens, devoções, exposições, procissões e confrarias ou irmandades. Entre as nossas sorores místicas dos séculos XVI a XVIII que tenho estudado houve várias que tinham grande devoção pelo Santíssimo Sacramento e que obtiveram a graça de visões das energias espirituais que dele irradiavam, sobretudo quando o contemplavam demoradamente.  

Esta gravura, do século XVIII, com as dimensões de 14x8 cm, impressa e vendida numa loja lisboeta ao Rossio, deveria estar ligada a alguma irmandade ou confraria do Santíssimo Sacramento, e emoldurada belamente sob vidro num papel pintado  terá servido como fonte de inspiração, protecção ou mesmo contemplação e comunhão com o mistério ou a potencialidade da hóstia e da custódia como fontes valiosas de ligação religiosa, seja a Jesus, seja ao Amor Divino, seja ao Espírito Santo, dada a sua beleza, forma, simbologia. Ou ainda com os Anjos, ou o Anjo da Guarda... 

 

Como seria bom conseguirmos recuperar as experiência ou vivências dos devotos que tiveram este registo e o utilizaram, tais como as orações ou palavras que pronunciaram diante dele e os estados expandidos de consciência que alcançaram ou mereceram. 

Sendo difícil tal clarividência ao menos pratiquemos nós alguns momentos a contemplação de olhos abertos ou fechados, o louvor bendito ou das graças, em sons e mantras,  e tornemo-nos mais consciente do fogo do espírito e do seu corpo ou aura refulgente ou de Glória.

Que a saibamos meditar matinalmente e intuir que esta imagem registo da custódia do Santíssimo Sacramento da Eucaristia é um ícone teofânico do Espírito, uma avatarização ou descida do Espírito divino, ou ainda de Jesus Cristo, diante de nós ou dentro de nós...

Que a presença espiritual e as bênçãos Divinas e de Jesus e dos Anjos estejam mais plenamente com os que aspiram a elas e os que mais precisam...  

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Manifestação (2ª p.) pela Palestina livre do sionismo e do genocídio. Fotografias. Dia 17-6-25. Marcha e em S. Bento. Lisboa.

Um ícone português da causa palestina...
                                 
Segunda parte das fotografias, a 17 de Junho de 2025, da manifestação: "Fim ao Genocídio. Reconhecimento do Estado da Palestina já", organizada Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, e pela CGPT e mais alguns colectivos, e que contou com cerca de 1000 a 1200 participantes. Partiu por volta das 18:20 do Largo do Camões dirigindo-se pela Calçada do Combro, Rua Poiais de S. Bento e Calçada da Estrela até ao largo em frente à  Assembleia da República, onde se ouviram alguns discursos e o Grândola Vila Morena, cantado pelos manifestantes no final, conforme pode ouvir em: https://youtu.be/J9J5mFw8plg. 
 


Certamente a série de fotografias mais simbólicas e poderosas na sua inocência e sincronia trágica com as crianças palestinianas, tantas que morreram com esse gesto e coragem... 

O pai e a fabulosa criança, que ainda cumprimentei, recolhendo-se ela semi-envergonhada por ser destacada, à aura do pai, simpático e sorridente...
                                                 
Uma marcha forte, com muitos cantos e palavras de ordem, almas indignadas com a brutalidade sionista e esperançosas que o Irão consiga deter a opressão genocida do governo sionista de Israel...









Houve vários discursos, bons, críticos de Israel, dos USA (e dos políticos portugueses, muitos deles sionizados), e das suas acções opressivas, assassinas e destrutivas, mencionando-se e crticando-se a nova escalada contra o Irão. Pode ouvir dois dos discursos no meu canal do Youtube. Ligação: https://youtu.be/J9J5mFw8plg

Pedro Adão, o companheiro de diálogo ao longo da marcha e no retorno a casa, com bastantes afinidades ecológicas, sociais, geo-políticas e espirituais. Em cada manifestação deveríamos conhecer pelo menos uma pessoa nova e com ela dialogarmos valiosamente.

Por vezes não temos que conhecer alguém, mas o seu exemplo,o seu campo de forças toca-nos e influencia-nos. Como senhor do chapéu amarelo, dado o seu entusiasmo, fui levado a erguer o braço com mais força na irradiação das palavras de ordem, mantras de acção-transformação social

A pedido da direcção do encontro as pessoas votaram com cartões com a bandeira da Palestina, por unanimidade, as propostas lidas. Pode ouvir algumas delas, e a Grândola Vila Morena, em https://youtu.be/J9J5mFw8plg


Portuguesa, Palestiniana, ou a representante simbólica e inocente dos dois povos e suas crianças, ela lembra-nos quantos milhares de meninas e meninos palestinianos como ela já foram mortos, trucidados, traumatizados? Como podemos aceitar tal tão passiva ou indiferentemente? Como pode Israel continuar em tal feroz e sádico genocídio? Como se pode chegar a esta submissão ao ódio e ao racismo sionista, apoiado e sustentado pelos dirigentes da união Europeia e dos Estados Unidos? Saibamos reagir e lutar!

terça-feira, 17 de junho de 2025

Manifestação (1ª p.) pela Palestina livre do sionismo e do genocídio. Dia 17-6-25. Largo de Camões, Lisboa.

 1ª série de fotografias: Dia, 17, Lisboa, Largo de Camões, local para onde confluem as almas mais sensíveis, cívicas e activistas pela Humanidade e a Palestina livres do sionismo genocída e urbanocída, numa manifestação organizada por quatro colectivos e em que eles e as pessoas trouxeram as bandeiras, panos, cartazes e mensagens que mais sentiram exprimir a indignação da Humanidade pela tragédia dos povos do Médio Oriente submetidos à opressão israelo-sionista.

1ª fotografia: a mãe que chega cumprindo bem a sua missão cívica. Que memória, que impulsões para a criança? Que sensações terão passado silenciosas pelas suas mãos e almas? Que lição para tanta gente preguiçosa, amilhazada ou sionizada...

2ª. O pai paciente, perseverante, estandarte do Estado da Palestina na mão e no coração, enquanto criança olha e avança embevecida, nutrindo-se do civismo e activismo são e universal.

3ª Sob Camões e os Historiadores dos Descobrimentos, um dos jovens convocados do Ultramar para continuar a saga do encontro multicultural e libertador ergue a bandeira da esperança. 

4ª Da África lusofónica, um jovem luminoso, certamente admirador e discípulo de Ibrahim Traoré, o novo Che Guevara: Palestina livre, fim do genocídio...

5ª Sob um sol escaldante, refugiar-se na sombra benigna mantendo a alma em luta pelo fim do genocídio e urbanicídio da Palestina.

6ª Casal com duas crianças de tenra idade mas muito vivas, enquanto jovem com a bandeira da causa Palestina avança firme e decidida, no seu ventre contendo já sementes de heróis de esclarecimento e libertação de consciências, pessoas, grupos,  povos..

7ª Descobridores e seus historiadores de outrora e os cidadãos de hoje que não querem silenciar as suas consciências e no aqui e agora saem das suas casas e caminham em defesa das causas: o fim do sionismo que oprime a Palestina independente, e a prosperidade e a paz do Irão.

8º A manifestação vai começando a arrancar do Largo Camões: as conversas já animaram almas e informações diversas se trocaram. A esperança do fim do apartheid e do genocídio lateja em muitas... 
 
 8ª Sob a sombra muita gente espera a sua vez de avançar. Há bandeiras que se erguem, corações que se erguem em aspiração e abnegação. Uma manifestação e marcha é sempre um acontecimento de encontros, diálogos, impulsos, irradiações, comunhões...
9ª e última imagem, antes de começar a marcha. Aproximo-me da extremidade do largo e fotografo a ramagem e flor da tília, que já cheirara noutra bela árvore, e sobre ela os vasos ou urnas da igreja  recolhem e ardem com o fogo cósmico e divino, algo que os nossos corações também podem fazer pela aspiração e o querer fazer o bem, e no caso em prol do Médio Oriente livre do sionismo e do neo-colonialismo oligárquico... Fogo do Amor invencível connosco!

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Mandala da Vida, de Pax Lux Amor, levemente parafraseada. Desenho a lápis de côr, começo de Junho de 2025.


 «A vida é como um desenho que vamos traçando, quase sempre sem saber como terminará,  como se configurará no corpo exterior e na alma interior, como se destilará no graal do coração.

Cada dia, cada acto, cada pensamento, cada palavra, emoção, aspiração, abnegação, devoção, oração, meditação, contemplação, esforço, dor, desilusão, paciência, solidariedade, perdão, confiança, adoração e comunhão é mais um traço colorido no painel da nossa vida.

Persiste no bem e no amor, aprende com os erros teus e dos outros observando-os, e caminha com o coração irradiante por todo o teu corpo e aura para os três mundos, físico, subtil e espiritual, exercendo com arte e proporção, discernimento e determinação as tuas capacidades e deveres.

Contribui para a diminuição da ignorância, manipulação, alienação e ódio e para o fomento de almas transparentes, verdadeiras, amorosas, fiéis, abnegadas e inspiradoras, e religa criativa, sábia e fraternalmente a Terra e o Céu, a Humanidade e a Divindade, pelo fogo do Amor Divino irradiando do coração e da aura luminosa.

  Mantras inscritos, Lado esquerdo: Pax Lux, Pax Lux...
  Lado di
reito: Amor Coragem, Amor Coragem, Abnegação...

domingo, 15 de junho de 2025

Sábias perguntas e avisos de Vladimir Putin aos ocidentais, a Israel, USA e NATO acerca da agressão ao Irão, seu aliado.

                            

 Face à agressão violenta e finalmente descarada de guerra de Israel ao Irão e que, apresentada como um ataque preventivo e cirúrgico para deter a marcha do Irão para obter bombas nucleares, sabemos ser antes, sob essa hipócrita acusação, a fuga para a frente  do mentiroso e corrupto Netanyahu, cada vez menos apoiado e com um processo no tribunal,  e a implementação do projecto sionista do Grande Israel, que o tem levado a violentar Líbano e Síria e a praticar o genocídio e o urbanícidio da Palestina e do seu povo, é bom não deixarmos levar pelos meios de comunicação ocidentais, na sua maioria vendidos completamente a Israel, ao sionismo, aos USA, ou às directivas de União Europeia, onde neste momento se destacou a Alemanha, declarando pelo seu Ministro dos Negócios Estrangeiros que está completamente ao lado de Israel face à agressão de que está a ser vítima, num bom exemplo da manipulação dos factos para amilhazar a população europeia. 
Oiçamos então o que o mestre Vladimir Putin, presidente da Federação da Rússia, diz:

«Os políticos dos EUA, da NATO e da UE dizem que Israel defende o seu país. No entanto, gostaria de perguntar: de que é que Israel se defende? O Irão não tem armas nucleares para ameaçar a segurança de Israel. Mesmo que o Irão tivesse armas nucleares, não as usaria contra Israel, mas sim para proteger o seu país.
Portanto, Israel e os Estados Unidos podem ter armas nucleares, mas os outros não. Estão também os Estados Unidos e Israel a ameaçar países com as suas armas nucleares, será que é isto como eu vejo?
O Irão nunca usará uma arma nuclear contra quem quer que seja primeiro e, se outros a usarem contra o Irão, é claro que o Irão terá de se defender.
Espero que não testemunhemos uma guerra nuclear e que o conflito termine rapidamente. Caso contrário, nós, como país, somos obrigados a ajudar o Irão com assistência militar, porque é nosso aliado.
Os conflitos não levam a nada de bom. Israel já está a atacar muitos países, isso tem de acabar. A Palestina não tinha armas nucleares e vocês mataram milhares de pessoas. Esta guerra sangrenta que Israel está a liderar tem que parar. Se Israel tem o direito de se defender, o Irão também tem o direito de proteger o seu país, e não nos esqueçamos que o Irão foi atacado, não Israel. Na verdade, quem ameaça Israel?»... [Os seus dirigente mais extremistas e sionistas...]
 
Santa Rússia cristã ortodoxa e multireligiosa não abandona o Irão shiia místico e mártir. 
 
Vladimir Putin :
“Politicians in the USA, NATO. EU say that Israel defends its country. However, I want to ask what does Israel defend itself from? Iran has no nuclear weapon to threaten Israel's security. Even if Iran has a nuclear weapon, it will not use it against Israel, but will produce it to protect its country.
So Israel and the United States can have nuclear weapons, but others can't. Are the United States and Israel also threatening countries with their nuclear weapons, is that how I understand?
Iran will never use a nuclear weapon against anyone first, and if others use against Iran, of course Iran would then defend itself.
I hope we will not witness a nuclear war and the conflict will end quickly. Otherwise, we as a country are obliged to help Iran with military assistance because it is our ally.
Conflicts do not lead to anything good. Israel is already attacking many countries, this has to end. Palestine there was no nuclear weapon, and you killed thousands of people. This bloody war that Israel is leading must stop. If Israel has the right to defend itself, Iran also has the right to protect its country, and let's not forget that Iran was attacked, not Israel. In fact, who threatens Israel?” [- Netanyahu and his zio-extremists...]