Outrora os totens eram polos que ligavam a Terra e o Céu. Graças às forças astrais da Natureza que convocavam, os homens e mulheres reunidos sob eles ou à volta deles conseguiam fortificar-se, intuir e agir melhor e escalarem mesmo as distâncias e obstáculos ao acesso aos mundos subtis e espirituais. Formas animais foram deificadas e utilizadas e as suas qualidades cultuadas, assimiladas. Da África ao Egipto, dos índios da América aos shamans da Coreia.
Também na Rússia, um animal totem foi muito cantado nas suas sagas, lendas e contos de fadas e de santo. E temos então de dizer que actualmente animal totem da Europa já não é a lusitana porca de murça, nem o galo francês, nem o buldogue britânico, nem a águia norte-americana, mas sim o urso russo.
Quem o forçou a sair das suas cavernas nos bosques e gelos foi a arrogância, inveja e maldade dos governantes norte-americanos e europeus, e dos banderitas ucranianos, e ele teve começar a agir em prol da Humanidade ameaçada pelos extremismos nacionalistas, proibindo a língua russa e perseguindo e matando nas zonas das fronteiras ocidentais russas...
A reacções das populações que votaram na Crimeia, logo após o golpe de Estado de Maidan orquestrado por Victoria Nulland, a CIA e os banderitas em 2014, e depois do começo em 2022 da libertação de Donbas e Luhansk, mostram a felicidade do reingresso na Mátria russa.
Presentemente o Urso é um símbolo da força guerreira e corajosa da Rússia de enfrentar a coligação oligárquica e decadente ocidental. A sua paciente e determinada energia em aguentar sanções e provocações do imperialismo norte-americano tem sido elogiada e a recente mudança de governação nos USA, já não com Joe e Hunter Biden completamente comprometidos com vários tipos de crimes na Ucrânia, pode levar a um acordo pacificante entre os dois povos face à operação especial de desnazificação e desNatificação da Ucrânia, embora os resultados do encontro no Alasca a 15 de Agosto sejam um enigma, pese a ponderação e calma de Vladimir Putin, pois a manhosa e invejosa coligação dos vencidos mas dispostos (com os cocainómanos Starmer, Mertz e Macron) não quer reconhecer a sua derrota e do Fórum Económico Mundial a que está avençada, nem quer deixar a justiça fazer-se na Ucrânia e terminar o conflito.
O urso totem russo é hoje um símbolo que influencia ou inspira muita gente que luta ou apoia psiquicamente o combate da Rússia contra as hordas bárbaras e os drones e himars do Ocidente, da oligarquia e do regime de Kiev, e que anseia pelo fim do conflito.
Certamente Vladimir Putin, o líder da grande alma russa, é a avatarização mais evidente do urso totem e por isso ele é um mestre nos planos invisíveis desdobrando-se em prol da multipolaridade dialogante enriquecedora dos seres e povos abnegados, um elo na corrente dourada dos mestres que estiveram ligados ao mesmo urso espírito guia, como sabemos ter acontecido com alguns starets russos, o mais famoso e conhecido sendo São Serafim Sarov, de quem há uma bela descrição da sua iluminação...
A Rússia e a China (tal como outros povos) não podem continuar a ser vítimas dos cobardes pacotes de sanções e tarifas que o Ocidente oligárquico opressivo, de Biden-Trump e Ursula-Kallas, continua a fulminar, com toda a sua hubris, contra eles, agora povos unidos inquebrávelmente, invencívelmente.

O mesmo se pode dizer com o povo persa ou iraniano, shiaa ou da casa-família de Ali e Fátima (abençoem-nos eles!), tão sacrificado, religioso e abnegado como o russo, e agora também eles unidos nas suas grandes almas, totems e governos indefectivelmente.
Quais são então os nossos votos para o novo ano iniciado neste noite da chuva de estrelas das Perseidas:
Que possa o BRICS florescer e pôr em ordem, equidade, ética, multipolaridade e solidariedade as relações entre os povos da Terra.

Que a Rússia não tenha que entrar em guerra, e em especial nuclear, com os USA (ou a apoucada NATO desgovernada por roto Rutte), como tantos warmongers ou belicistas anti-russos desejam, muito visíveis no jornalixo televisivo, que deve ser evitado...

Possa o grande espírito russo, a sua fabulosa civilização, cultura e gente - e nomearemos Gogol, Dostoievsky, Tolstoi, Soloviev, Berdiaev, Bulgakov, o casal Roerich, Aleksander Dugin e a santa filósofa e mártir geo-estratégica Daria Dugina - , contribuir mais livre e plenamente para a educação, harmonia e felicidade da Humanidade numa Terra mais lúcida. Lux, Amor...
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