segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Mistérios grandes, o bem e o mal, zombies e danados, a morte e ressurreição, ou desintegração...

 Será que as pessoas podem continuar vivas separadas do seu  espírito,  ou mesmo sem ele, facto que popularmente se denominou por zombies, algo que o último presidente norte-americano Joe Biden deu sinais fortes nos últimos meses do seu decadente percurso de warmonger ou belicista opressivo do império oligárquico ocidental e sionista? 

Não serão provas ou sinais disso certas pessoas, que até conhecemos, e que a dado momento, por alguns motivos, em geral doenças, depressões, acidentes, parecem tornar-se seres  quase só instintivos, vegetativos  e que, embora nos enternecendo e fazendo irradiar ao máximo o nosso amor pelas palavras e olhos, mãos e coração, sentimos que o olhar semi-vago e as dificuldades de expressões coerentes  indicam  que zonas cerebrais estão danificadas, ou a racionalidade consciente soçobrou, ou que talvez  o espírito já esteja ausente, ou em vias de estar, distanciando-se do corpo, da mente e da personalidade que conhecíamos, embora possa estar apenas de lado a observar e, quem sabe, com antepassados até, a começar a instruir tal alma para a transição e uma melhor vida no além?

Para quem crê que  espírito é uma centelha imortal e a essência e fundamento da individualidade, e que se pode libertar do corpo físico e pairar a um nível mais elevado, as hipóteses formuladas são plausíveis. Mas para a maioria dos filósofos e cientistas que defendem   ser apenas o cérebro o produtor da consciência e do sentido da identidade e dos pensamentos, nada de especial será a hipótese teórica que apresentamos de haver pessoas já sem  a individualidade, que para eles é apenas uma coordenação de diferentes zonas neuronais, algumas provavelmente afectadas.

Contudo, para os espirituais, os que admitem ou conhecem a existência dum espírito individual distinto do corpo e do cérebro e não produzido por ele, a questão pode ser dramática face ao que pode suceder às pessoas que em vida se afastam, perdem ou se cortam do espírito e da sua fonte vital, a Divindade. 

Muito trágico ainda mais se admitirmos que o homem pode perder o contacto ou ligação com ele não só por doenças mas também por vícios, erros, crueldades, crimes, ou seja. pelo mal, pelo seu diabolismo, palavra que vem de diabolus, adversário, maxime, de Deus ou do Bem divino.  

Ora isto ocorre  muito na actualidade  pois vemos seres tão cruéis, tão diabólicos, tão obstinados no mal, na mentira, no ódio, no crime, no sadismo que somos levado a interrogar-nos se eles ainda têm o espírito divino consigo, ou se estão antes possuídos por forças ou mesmo entidades do mal, os tais misterioso seres das trevas, do caos, que existem no cosmos, ora gerados pelo ser humano ora sendo entidades subtis sombrias  que querem arrastar para o seu seio os ainda tão inconscientes humanos.

Casos mais evidentes de pessoas possuídas pelo mal serão por exemplo Netanyahu e os seus ministros mais extremistas, ou alguns dos sionistas mais violentos e genocidas, tão fanáticos nas suas ideologias e racismos sanguíneos, ideológicos e religiosos, iguais ou piores que os terroristas islâmicos que decapitavam homens, mulheres e crianças, e que em certos casos estão hoje no poder e já reconhecidos como dirigentes normais, civilizados como os ocidentais.   Seres possuídos pelo mal e que contagiam muitos jovens e crianças, tal como acontece na Ucrânia banderita e anti-russa...

A distinção feita por Jesus das diferenças entre os seres da luz e das trevas que se enfrentam, é bem visível no homem Espírito que brilha forte, no olhar, na lucidez, na palavra dum Eu firme mas também compassivo, quando tem o corpo e o cérebro em boas condições, e quando as suas energias anímicas humanas estão bem educadas e desenvolvidas, sendo a sua passagem na Terra fonte de amor, cultura, sabedoria, fraternidade. 

 Já o ser que se diaboliza interiormente, se vende ao mal, ao poder, à violência, à mentira, e logo movendo-se deixa um rasto invisível mas contagioso de  ódio e opressão por onde passa, podemos admitir que cortou as ligações com a sua voz da consciência, estrangulou-a, e o seu espírito ficou mudo, a sua centelha espiritual afastou-se dele, e é portanto já um ser híbrido, meio humano, meio infra-humano, e que se não conseguir purificar-se, exorcizar-se, reunificar-se espiritualmente,  a dispersão, a desintegração ou enlouquecimento com o aproximar da morte poderá acontecer naturalmente, seguindo-se provavelmente após a morte física, uma fase  dolorosa nos mundos subtis, o que foi outrora denominada purgatorial ou infernal, e que poderá durar uma imensidade de tempo de sofrimento. 

 Por isso sempre se rezou pelas almas dos que morrem, com intercessões de santas e santos, anjos e arcanjos, e em alguns casos muito era o necessário para despertarem e se iluminarem minimante, e quase ninguém conseguirá dizer quanto tempo, com que intensidade e quais as melhores energias psíquicas orantes impulsionadoras, ou que possam chegar eficazmente a tais almas em estados de ignorância, adormecimento, cegueira, apegos, vícios, mal.

Todavia a oração será em vão para os casos de empedernimento no mal, na mentira, no causar sofrimento aos outros e no auto-convencimento que tudo se pode fazer impunemente para se chegar a certos fins. E assim alguns de tais seres que renegam a unidade e fraternidade do espírito bem como o amor e o bem da Divindade na Humanidade, e que continuam a  dar cartas de morte neste mundo e seus palcos de glamor ou de mortandade, ao chegarem no post-mortem aos patamares ou umbrais dos mundos, confrontados com o arrependimento, expiação, purificação e conversão necessários, recusam os guias e a voz e corrente do Espírito divino, cindindo-se ainda mais Deste e nesse ódio rebelde monstruoso mantido assinam o seu hara-kiri que não fizeram na Terra, a sua sentença de morte, pois provavelmente espírito e alma, sem o amor unitivo, irão desintegrar-se e os seus elementos dissolver-se no cosmos, pesem as dúvidas que sobre tais fins últimos se ergueram nas poucas mentes que os meditaram, e lembremos Orígenes que defendeu a sua teoria da apokatastasis, ou seja que no fim dos tempos todos seriam reintegrados numa perfeição em Deus, o que foi condenado pela Igreja, e que o jovem Giovanni Pico della Mirandola no alvor do Renascimento humanista reafirmou optimisticamente, sendo também nele essa tese condenada como herética pela santa Igreja, ciosa da distinção eterna dos bons e dos maus. 

Giovanni Pico della Mirandola, num belo retrato quinhentista que esteve na posse do prof. Pina Martins e que aquando da sua desincarnação terrena a direcção do Museu de Arte Antiga recusou receber. 

O que deverá sucederá nos dias de hoje aos seres humanos que pelos seus comportamentos e pensamentos parecem verdadeiramente sem espírito divino, e antes estarem possuídos por entidades do mal, da mentira, do ódio, da destruição? Encontrarão a justiça divina ainda Terra ou só no além, e com que consequências para eles mesmo?

Mistérios grandes estes sobre o bem e o mal, a morte, a ressurreição, e a danação... 

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