sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O encontro no Alasca de Vladimir Putin e de Donald Trump. Potencialidades, realidades e desafios.

Uma fotografia do último encontro há sete anos. Como evoluíram as mentes e almas de cada um? Quem estará a lutar mais pelo seu ego, pelos interesses do seu país e alianças, ou mesmo pela Justiça e o Bem da Humanidade? Haverá uma simpatia anímica e quem sabe de missão entre os dois que frutificará?

Nestas horas que antecedem o encontro em Anchorage, no Alaska gelado, entre os representantes das duas super potências USA e Rússia para discutirem os diferendos que existem entre elas e particularmente o conflito na Ucrânia e as relações económicas e políticas entre os dois e a China, a Índia, o Irão (e Israel, muito enfraquecido após o falhanço do golpe traiçoeiro e a consequente guerra dos 12 dias), a Turquia, os BRICS,  haverá milhares de previsões e expectativas a serem formuladas pelos mais diferentes tipos de comentadores, e na imagem vemos alguns dos melhores...

 Talvez possamos imaginar com acurácia algumas das direcções e resultados do encontro, se reflectirmos um pouco sobre alguns dos aspectos que subjazem tal teatro, talvez mais político e mediático que diplomático dada a natureza do Ocidente político e particularmente de Donald Trump, um grande ego, com pouca cultura e profundidade de conhecimento e de decisões, pior ou melhor informado ou desinformado pelos conselheiros, pelo que sinceramente nunca se pode ter a certeza que o encontro, de certo modo de xadrez, vai correr bem pois na sua impulsividade de jogador de luta livre vem duma série de encontros políticos em que esmagou ou escravizou os seus dialogantes, os casos mais evidentes foram os da sabujice de Ursula e de Rutte.

Todavia certamente tal visibilidade do encontro e confronto entre os dois jogadores ou lutadores, não deve ser mais do que uns minutos iniciais e finais, dando-se depois início a uma complexa exposição das posições de ambas as partes, em que tudo pode acontecer, apesar da diplomacia cordata que exibirão e provavelmente o encontro de algumas almas inteligentes e com sensibilidade ao coração delas, da Humanidade e da Divindade.

 Justificadamente,  face à incerteza dos resultados deste 1º encontro, os norte-americanos, ou melhor Trump, já afirmou e insiste que o mais importante será um segundo, com Zelensky, e até, admitiu reluntantemente, forçadamente mesmo, com um ou dois dos representantes da União Europeu, que ele despreza ou menospreza e com razões, num encontro em que o cenário psíquico será certamente de grande imprevisibilidade e risco.

Detenhamo-nos nele: Putin e Trump, e agora Zelensky. Ora como é que o megalómano e irascível Zelensky se vai comportar? Como é que Putin conseguirá não se sentir mal face à obrigação de dialogar com um homem sem palavra, traiçoeiro e cheio de ódio à Rússia, que se pudesse assassinar Putin, como já tentou, o faria de novo? Que vibrações estarão no ambiente de tal encontro? 

Ultrapassemos essa tempestade ou trovoada no ar, e viremo-nos para os misteriosos, neste momento, representantes não da Europa que essa está oprimida e silenciada, mas da desgraçada da União Europeia ? Quem poderão ser os mais suportáveis ou engolíveis? Ou quem é que serão os que o dito Estado sombra, ou deep State, vai escolher, provavelmente por indicação dos infiltrados (que há em todos os governos e instituições) do W.E.F., da Open Society, da alta finança internacional? Macron é provavelmente o mais esperto desses avençados, e depois quem mais? A histérica e fanática anti-russa Kaja Kallas certamente não, o semi-nazi Merz também não. Ursula cada vez mais exposta como corrupta e sabuja? Starmer, o Sir sem espinha, sionista, representante da alta finança e do antigo imperialismo, talvez? Finalmente, o moço de fretes português, António Costa, talvez possa ser, provavelmente pela aparência multipolar, pois na essência é um já avençado à oligarquia infrahumanista a que obedece.

 Neste primeiro encontro, tão desejado sobretudo por Donald Trump (e que Putin de certo modo aceitou para o ajudar...) para fazer esquecer o caso Epstein que tanta o ensombrece, bem como a derrota da NATO e da União Europeia, cada vez mais evidente no campo de batalha da Ucrânia, e ainda para brilhar um pouco mais na sua capacidade de ser um duro e que cumpre as promessas, quem sabe desejoso na sua megalomania de ser Nobel da Paz (após Obama, o que vale, embora quem sabe se Trump sonha recebê-lo com Putin) certamente os aspectos económicos da cooperação entre os dois países bem como no quadro das relações internacionais vão ser importantes, quem sabe abrir realmente uma nova era de cooperação entre os dois gigantes (mesmo assim difícil face às oposições da oligarquia decadente ocidental), e poderão disfarçar o desentendimento quanto ao que se acordará ou concederá à Rússia quanto ao que está a vencer e iria vencer no terreno do conflito com a Ucrânia, e que, segundo os criadores exploradores móres da russofobia Ursula e Merz, CNN e SIC, Milhazes e Rogeiro (como destacou Herman José em vídeo memorável), querem chegar até ao fim de extremo da Europa, pondo em destaque as mitificantes profecias ou centúrias de Nostradamus...

Certamente o mais necessário e difícil será mesmo o acordo entre a Rússia como a Ucrânia dado as suas posições oficiais são incompatíveis, pelo que não poderemos esperar o aval da Rússia se não forem garantidos os objectivos da Operação Militar Especial, expressos desde o início: reintegração da zona de Donbass já de jure, ou pela Constituição, como Nova Rússia, na Federação Russa, garantias do mesmo para as zonas que faltam em Zaporizhia e Kherson. E garantias de segurança de não entrada na NATO, ou mesmo fim de tal aliança militar tão ameaçadoramente expansiva (e criminosa). Fim do armamento renovado maior, realização de eleições democráticas e  desnazificação da Ucrânia, bem complexa face a quantidade de amigos de Zelensky e de extremistas do Azov, bem como a adesão de uns 30% dos ucranianos (sobretudo do Oeste) à continuidade da guerra "vitoriosa", segundo os vários Milhazes, Rogeiros, Soleres e Isidoros contra a Rússia?  


 Creio assim que o encontro no Alasca, uma zona unificadora do Leste e do Oeste e tão rica de potencial económico e científico,  é altamente simbólico, e uma semente para um futuro entendimento mundial multipolar, e também um desafio aos warmongers anti-russos (que rodeiam porém Trump e o influenciam constantemente), é um desafio à democratização pacificadora da Ucrânia sem Zelensky nem extremistas nem mais NATO. Mas até que ponto é que os cães vão ladrar e morder e caravana da boa vontade passar não sabemos...

Na realidade, a expectativa mais elevada que se tem feito ouvir e se deseja realizar é estabelecer-se um cessar fogo imediato e incondicional, algo que o próprio algo cataventoso Trump tem repetido como jogador de poker, seja fazendo bluff, seja tentando em bravata ameaçar e enfraquecer a posição justa do Kremlin e dos russos. Ora tal parece claramente impossível, a menos que Vladimir Putin e Lavrov e os outros membros da comitiva, já tão enganados pelo Ocidente, nomeadamente o não haver expansão da NATO para o Leste, ou quanto ao cumprimento dos acordos de Minsk, e que levaram à Operação Militar Especial russa, fossem muito ingénuos e claudicassem perante as exigências destrutivas de grande parte do projecto libertador da Operação Especial e o momento vitorioso do exército russo, à custa de muito sacrifício, sangue, mártires, dos quais nomearemos para finalizar este pequeno texto a tão valiosa filósofa mártir Dara Dugina Platonova, filha do filósofo e geo-estratega Aleksander Dugin, saudando-a, invocando-a, relembrando a sua leitura. Lisboa, 19:31. 15 VIII 2025.

 

Sábia e heróica na Virtude, mas na Fortuna terrena leve...

 Breve aditamento às 13.49 de 18 VIII 2025: Após muitos comentórios a favor e contra o teor do encontro, distinguindo-se nisso mais violentamente vários políticos do Partido Democrático dos EUA, realiza-se hoje o tal 2º encontro e onde estarão afinal Macron, Merz, Meloni, Starmer e Ursula ao lado de Zelensky para chegarem a um acordo com Trump e as propostas bem justificadas e expressas, pela 1ª vez à população ocidental tão manipulada, de Vladimir Putin. Aceitá-las ou então recusá-las é pouco crível, pelo que tentarão apresentar contrapropostas e atemorizar Trump, considerando-o um fraco ou um traidor à causa do Ocidente oligárquico que eles defendem. Conseguirá Trump resistir, quantos conselheiros importantes o apoiam no sentido de que o melhor é a cedência dos terrenos do Leste ucraniano de maioria étnica russa e que já fazem parte da Nova Rússia, algo que Zelensky e UE não querem? 

Ou está ele algo isolado, e claudicará, e continuará a enviar armas para sustentar o moribundo regime banderita de Kiev e o seu megalómano tão adorado pela coligação dos cocainómanos e dispostos a lutar até ao último ucraniano alistado miseravelmente à força? 

  Fazendo votos para que finde o desnecessário conflito entre dois povos irmãos e amigos até à revolução de Maidan em 2013-2014 orquestrada pela CIA, e os dois fanático anti-russos Victoria Nulland e John McCain e os elementos neonazis ucranianos.  

Finalizemos com  imagem da jovem  mártir e mestra espiritual russa Daria Dugina


Como seres de amor e da verdade, trabalhemos e lutemos no Optimismo Escatológico, de Dara Dugina e da Tradição Perene!      

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