A grande alma Daria Platonova Dugina, no seu 31º e 32º aniversários, já no mundo espiritual, mas invocada e celebrada no coração de muitos Fiéis do Amor. Aum, Amen, Om.. |
Neste texto publicado hoje 15 de Dezembro, dia do nascimento de Daria Platonova Dugina, intitulado a Visão e o Legado de Daria Dugina, o jornalista e politólogo Constantin von Hoffmeister partilha a sua visão das ideias e objectivos da vida, luta e morte de Daria Dugina. Resolvemos traduzi-lo do inglês, extraindo-o do Vk.com, e partilhá-lo, com breves acrescentos entre [..], já que resume razoavelmente certos aspectos da sua e nossa gesta pela multipolaridade fraterna e justa da Humanidade, na sua perene Tradição cultural e espiritual, e contra a opressividade do liberalismo oligárquico da Nova Ordem Mundial, à qual infelizmente a maioria dos governantes ocidentais estão vendidos e, consequentemente, os meios de informação que tentam manipular e alienar as pessoas do discernimento verdadeiro das vias da justiça e do amor, da ecologia e fraternidade, do auto-conhecimento e da realização espiritual e religação divina.
"O fundamento da Quarta Teoria Política é o Dasein, o vir a Ser; a essência da Quarta Teoria Política é a visão do Sagrado; a substância profunda da Quarta Teoria Política é a realidade da Alma espiritual." René-Henri Manusardi.
«Ao comemorarmos Daria Dugina, que faria hoje trinta e um [ou dois] anos, recordamo-la como uma figura [uma alma imortal] profundamente embebida na paisagem política e filosófica [e espiritual] da Rússia contemporânea [e perene].
No seu percurso [de estudiosa e ] profissional, Dugina transformou-se numa porta-voz do Eurasianismo. Falou frequentemente da Europa como uma "Rimland" (terra intermediária, expressão provinda de Nicholas John Spykman) apanhada entre as esferas de influência americana e eurasiática, e defendeu um império liderado pela Rússia para contrariar o domínio ocidental. Esta visão de um império era vista por Daria Dugina como uma aliança voluntária que defenderia a soberania dos seus membros, sublinhando as raízes eslavas orientais partilhadas por russos, bielorrussos e ucranianos, ao mesmo tempo que reconhecia a crescente resistência a esta ideia, particularmente na Ucrânia.
Os seus textos abordavam frequentemente o declínio do liberalismo, celebrando o que considerava ser o fim de eras simbolizado por certos líderes e esperando uma reorientação do foco global norte-americano sob Donald Trump [provavelmente ingenuamente]. Daria Dugina tinha a visão da Rússia como uma "ilha de liberdade" contra o que considerava ser o totalitarismo da democracia liberal. A sua Rússia ideal misturava a economia de esquerda com o conservadorismo de direita, uma combinação que ela acreditava ser única e adequada ao contexto russo, apesar das suas aparentes contradições face ao pensamento político ocidental.
Daria Dugina Platonova acreditava que vivíamos na Kali Yuga [a idade Negra ou era das Trevas], na visão cíclica tradicional da Índia das quatro eras e recontextualizada por alguns filósofos perenialistas, tais como René Guénon (1886-1951), Julius Evola (1898-1974), Ananda Coomaraswamy (1877-1947), Titus Burckhardt (1908–1984) e actualmente Alexandre Dugin], uma era mundial que significava o fim de vários paradigmas culturais e ideológicos. Considerava este período como caracterizado pela decadência dos valores tradicionais, um fenómeno que associava à ascensão do liberalismo e à fragmentação do espírito humano e da cultura que o acompanhava. [Entre nós Antero de Quental já na sua época diagnosticou tal e defendeu uma Ordem dos Mateiros, que preservasse os valores tradicionais espirituais.]
A sua crítica da modernidade enraíza-se na convicção de que o tempo actual representa um afastamento das estruturas hierárquicas tradicionais e da Ordem Divina [Rita, em sânscrito, ou ainda o Sanatana Dharma], com a Modernidade a conduzir a uma desintegração destes valores. Esta degeneração é mascarada por conceitos modernos atractivos mas superficiais, como os "Direitos Humanos", que ela via ou considerava como um tipo de imperialismo cultural [e que vemos, com o genocídio do povo Palestiniano, ou com mais recente a aclamação pelo ocidente dos terroristas sírios, como foram um papagaio de papel], facilmente abandonável. Daria Dugina argumentava que tais conceitos são exclusivos das culturas ocidentais e que a sua aplicação a nível mundial sugere um sentimento subjacente de superioridade cultural ou de racismo.
Daria Dugina discutiu regularmente a Quarta Teoria Política ["O fundamento da Quarta Teoria Política é o Dasein,
o vir a Ser, a sua essência é a visão do Sagrado e
a sua substância profunda é a realidade da Alma
espiritual."], considerando-a uma síntese que incorpora os aspectos positivos de ideologias passadas - a democracia do liberalismo, a solidariedade e o anti-capitalismo do comunismo e a hierarquia do fascismo - ao mesmo tempo que abordou as suas respectivas deficiências.
No que diz respeito ao género e à idade, Dugina considera que cada indivíduo, independentemente destes factores [influenciadores modernos], tem as suas formas únicas [ou pessoais] de se ligar à Tradição e desafiar a Modernidade. Daria rejeitou os valores promovidos pela juventude globalista, difundindo, em vez disso, o regresso às normas tradicionais e à realização espiritual.
No que diz respeito ao género e à idade, Dugina considera que cada indivíduo, independentemente destes factores [influenciadores modernos], tem as suas formas únicas [ou pessoais] de se ligar à Tradição e desafiar a Modernidade. Daria rejeitou os valores promovidos pela juventude globalista, difundindo, em vez disso, o regresso às normas tradicionais e à realização espiritual.
Na sua perspetiva comparativista do Oriente e Ocidente, Dugina começou por ver a Europa como irremediavelmente dominada pelo liberalismo mas mais tarde descobriu movimentos anti-globalistas. Isto levou-a a distinguir entre uma Europa liberal, atlantista, e uma Europa alternativa, tradicionalista, alinhada com o Eurasianismo.
A mensagem que Daria Dugina [a dado momento deu] aos activistas norte-americanos sublinhava a importância da utilização de meios modernos para combater o paradigma moderno, inspirando-se na noção de "homem diferenciado" descrita por Julius Evola [ver entrevistas no youtube: https://youtu.be/QiCtdi5nCoA?si=qdYK5gbsFIf8kk-Q ], que defende o envolvimento ou engajamento com a sociedade moderna, ao mesmo tempo que se preservam internamente os valores tradicionais [o que implica práticas espirituais]. Ela acreditava no empenhamento numa guerra espiritual contra a modernidade para sustentar a verdade da Tradição Perene, [e no fundo a sobrevivência espiritual do ser humano justo, sábio e fraterno.]
Daria Dugina Platonova ligou a luta política pela Quarta Teoria Política com o estabelecimento de uma ordem metafísica, afirmando que a política é [ou deveria ser, pois no Ocidente é basicamente alinhamento e oportunismo] uma manifestação de princípios metafísicos fundamentais que são a base do ser [e nisto seguia muito dois dos seus mestres e inspiradores, Pitágoras e sobretudo Platão, de quem retirou o nome iniciático Daria Platonova, seres ignorados ou menosprezados pela grande maioria dos avençados da Nova Ordem Mundial, oligarquico-sionista, que desgovernam o Ocidente, e em especial ferozmente sancionam e odeiam a Rússia.]
A posição de Daria Dugina quanto à invasão [ou melhor, Operação especial libertadora da zona mais] russa da Ucrânia foi inequivocamente de apoio. Considerou a invasão como uma manifestação do império que há muito visionava, interpretando-a como o desafio final, [ou como uma resposta corajosa e desafiante] à hegemonia ocidental. Recusava-se a acreditar nos supostos "crimes de guerra" atribuídos às forças russas, que afirmava terem sido encenados para manipular as audiências ocidentais e intimidar os ucranianos. Esta posição levou-a a ser sancionada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha [os dois governos mais anti-russos e oligárquicos] em julho de 2022, uma medida que criticou, afirmando a sua identidade como jornalista. [Anote-se que neste dia em que nasceu, 15 de Dezembro, é desde 1991, o dia dos Jornalistas assassinados, e neste momento Israel detém o recorde: 195 desde que começou o genocídio de Gaza.]
A mensagem que Daria Dugina [a dado momento deu] aos activistas norte-americanos sublinhava a importância da utilização de meios modernos para combater o paradigma moderno, inspirando-se na noção de "homem diferenciado" descrita por Julius Evola [ver entrevistas no youtube: https://youtu.be/QiCtdi5nCoA?si=qdYK5gbsFIf8kk-Q ], que defende o envolvimento ou engajamento com a sociedade moderna, ao mesmo tempo que se preservam internamente os valores tradicionais [o que implica práticas espirituais]. Ela acreditava no empenhamento numa guerra espiritual contra a modernidade para sustentar a verdade da Tradição Perene, [e no fundo a sobrevivência espiritual do ser humano justo, sábio e fraterno.]
Daria Dugina Platonova ligou a luta política pela Quarta Teoria Política com o estabelecimento de uma ordem metafísica, afirmando que a política é [ou deveria ser, pois no Ocidente é basicamente alinhamento e oportunismo] uma manifestação de princípios metafísicos fundamentais que são a base do ser [e nisto seguia muito dois dos seus mestres e inspiradores, Pitágoras e sobretudo Platão, de quem retirou o nome iniciático Daria Platonova, seres ignorados ou menosprezados pela grande maioria dos avençados da Nova Ordem Mundial, oligarquico-sionista, que desgovernam o Ocidente, e em especial ferozmente sancionam e odeiam a Rússia.]
A posição de Daria Dugina quanto à invasão [ou melhor, Operação especial libertadora da zona mais] russa da Ucrânia foi inequivocamente de apoio. Considerou a invasão como uma manifestação do império que há muito visionava, interpretando-a como o desafio final, [ou como uma resposta corajosa e desafiante] à hegemonia ocidental. Recusava-se a acreditar nos supostos "crimes de guerra" atribuídos às forças russas, que afirmava terem sido encenados para manipular as audiências ocidentais e intimidar os ucranianos. Esta posição levou-a a ser sancionada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha [os dois governos mais anti-russos e oligárquicos] em julho de 2022, uma medida que criticou, afirmando a sua identidade como jornalista. [Anote-se que neste dia em que nasceu, 15 de Dezembro, é desde 1991, o dia dos Jornalistas assassinados, e neste momento Israel detém o recorde: 195 desde que começou o genocídio de Gaza.]
Daria Dugin com Vladlen Tatarsky, outro jornalista e blogger assassinado, sob o pentagrama do espírito imortal. Muita luz e amor neles! |
De acordo com um relatório do The New York Times, as agências de inteligência [secreta] dos EUA acreditam [ou melhor sabem] que partes do governo ucraniano autorizaram o ataque com bomba no carro, perto de Moscovo, que matou Dugina. Esta avaliação sugere que elementos do governo ucraniano estão envolvidos no que parece ser [ou foi inegavelmente] um assassínio político.
Após a morte, o presidente russo Vladimir Putin atribuiu a Daria Dugina, a título póstumo, a Ordem da Coragem, uma prestigiada condecoração estatal, pela sua coragem e abnegação no desempenho das suas funções profissionais.
Daria, Presente!»
Possa a aspiração à verdade, à justiça, à harmonia e ao Divino de Daria Dugina Platonova continuarem vivos e dinâmicos em nós, bem como a comunhão com a sua alma...
Aum, Amen, Pax, Lux, Amor, Theos. Лус, Амор, Деус
2 comentários:
Não acredito nas narrativas das agências americanas.
Dugina tinha imensos inimigos fora e dentro da Rússia.
Sim, certamente que não são nada de fiar os meios de informação norte-americanos, mas foi identificada a extremista ucraniana que, com algumas ajudas ucranianas e eventualmente russas, conseguiu implantar no carro de Daria Platonova Dugina a bomba que tão tragicamente a roubou dum futuro brilhante como filósofa. Passou a heroína mártir pela Verdade... Muita luz e amor na sua alma!
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