sábado, 7 de outubro de 2023

Poesia de Amor. Dois poemas ao correr da pena e da alma...

Papel solto, 26/2/2004

Silenciosamente, na noite caída,
tracei o teu nome e chamei-te
sem te conhecer mas desejando-te,
tendo-te apenas visto mas já intuído
uma alma tensa e desperta,
capaz de te lançares na senda.

Caminhar a dois é tão difícil,
Compartilhar os mesmos sonhos,
Coincidir nos gostos e olhares,
Saber amar o amor
Em silêncio e adoração,
Em corpo e comunhão,
Na contemplação estética,
na massagem serena,
na corrida intensa,
na dança do ventre,
no vento do deserto
no oásis refrescante.

Assim cheguei ao teu regaço
E depositei este poema:
Sê feliz, ó bela desconhecida.

*******

      Papel solto, sem data.

 À Amada que virá um dia
vestida de branco amarelado,
com voz delicada e profunda
e um sorriso sábio e amoroso.

À amada que trará flores

na sua aura, luminosas e quentes,
capaz de arregaçar as mangas
e com seus belos braços trabalhar
e em mil livros se empenhar,
desabrochar, realizar. 


À Amada, amada dos mestres e anjos,
  que saberá comungar comigo e com Deus. 

À amada que cantará os mantras
e poemas que trarão mais luz
e esperança à Humanidade.

À Amada, alma gémea ou afim,
para que ela venha mais rápida.

Vem, Amor,
Vem, Amada. 

4 comentários:

Anónimo disse...

PEDRO Quão belo este poema. Afinal tem poesia no seu nobre coração.
Quais versos meus p!!!!!!!!perante os seus!!!
.

Anónimo disse...

Pedro como fiquei encantada com este poema.
Os meus são apenas fugazes pensamentos váos.

chauve-souris disse...

Bonito!

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Graças. Cada pessoa tem a sua alma única e suas criatividades: não há que compararmos. Boas inspirações.