sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Um poema espiritual. E ilustrado com uma pintura de Nicholai Roerich e outra de Bô Yin Râ.

A acompanhar o poema, já com algum tempo: 1ª pintura de Nicholai Roerich, e 2ª de Bô Yin Râ.

 Maravilha das maravilhas,
Das longínquas plagas Deus abençoou
E sua fortaleza infinita em mim se instalou,
vasta como o espaço omnipresente,
trepidante como o voo dos besouros nos jardins,
assim minha alma tornou-se mel na colmeia divina.


O mundo que geme, sofre e luta,
As montanhas tingidas de sangue ou de paz,
Até quando o clamor das gentes?
Quem se alevanta em silêncio possante
E destemido em grupo firme avança? 

 
Peregrino, que o vento balance os teus passos,
Que a tua alma feliz conserve o corpo em saúde
E que ajudes os que mais precisam.
O sol está-se a pôr. Felizes dos que o contemplam.


Deus e o Amor aparecem mais na aurora,
com as partículas vitais dançando no espaço,
E a alma, compenetrando-se do infinito,
Torna-se Amor ao ser enchida por Ele. 

 

1 comentário:

Anónimo disse...

Belo Pedro.Intenso como a Luz.