A acompanhar o poema, já com algum tempo: 1ª pintura de Nicholai Roerich, e 2ª de Bô Yin Râ. |
Maravilha das maravilhas,
Das longínquas plagas Deus abençoou
E sua fortaleza infinita em mim se instalou,
vasta como o espaço omnipresente,
trepidante como o voo dos besouros nos jardins,
assim minha alma tornou-se mel na colmeia divina.
O mundo que geme, sofre e luta,
As montanhas tingidas de sangue ou de paz,
Até quando o clamor das gentes?
Quem se alevanta em silêncio possante
E destemido em grupo firme avança?
Peregrino, que o vento balance os teus passos,
Que a tua alma feliz conserve o corpo em saúde
E que ajudes os que mais precisam.
O sol está-se a pôr. Felizes dos que o contemplam.
Deus e o Amor aparecem mais na aurora,
com as partículas vitais dançando no espaço,
E a alma, compenetrando-se do infinito,
Torna-se Amor ao ser enchida por Ele.
1 comentário:
Belo Pedro.Intenso como a Luz.
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