Uma das imagens na Índia da Divindade Primordial como Vasudeva Narayana. Musicado no fim.. |
Transcrição, com leves acrescentos sinalizados , de um texto algo iniciático, ou auto-iniciático, ao findar dos 21 anos na Terra:
**** AUM PAX IHVH ****
«Dado que não podemos ser mais do que sozinhos [a sós, mas não só] e porque esperei até agora que me viessem iniciar, resolvi iniciar-me pois que os 21 anos (3x7) estão a chegar ao fim. Ou seja, Deus resolve iniciar-se a si próprio, pois que [esta iniciação] é a simples tomada de consciência de que Deus e Eu são um [ou que há unidade ou ligação entre a Divindade e o Eu espiritual, o cerne íntimo de cada pessoa, tão desatendido por muitos].
Por isso orando a Deus, que me torne puro e que tenha fé em mim próprio, resolvo tomar [mais, e sempre a reactualizar] consciência da Unidade eterna [e logo não me deixar envolver tanto na desunidade conflituosa ambiental e mundial].
A vida é assim um dia a dia em que a iluminação total [que não há, mas apenas um realizar de mais luz] será um dia. O despertar para a divina harmonia omnipresente [tão visível na luz do sol de cada novo dia]. Abrir-me de par em par às energias absolutas do Espírito, dissolver-me no Oceano da Divindade [quando chegar a hora do fim da manifestação cósmica, geral ou pessoal]. A Iluminação.
Porém isso é um dia num momento nirvânico, a realização, mas até lá há o dia a dia ilusoriamente [pela limitada avaliação dimensional sensorial e mental] progressivo,
porém certo num tentar atingir o mais profundo de mim mesmo, onde já se passou da personalidade para a luz divina da Beatitude,
porém certo um ritmo [de atenção] do coração para entrar em Vasudeva [a brilhante divindade, em sânscrito, sinónima de Naryana], Mestre no lótus [centro subtil no centro do peito],
porém certo o silêncio interior para que a voz interior (não sonora, anahata] se faça ouvir,
porém certo as orações [ou mantras] a Deus, pureza, fé, força, amor, união.
porém certo as concentrações em Deus, nos [seus] altos atributos,
porém certo a meditação e contemplação possíveis,
porém certo para já os exercícios [de respiração e concentração na linha do Kriya Yoga] do Atma Bodha Satsanga [associação em França, fundado por Rishi Atri],
porém certo as respirações transmutadoras, os cânticos suaves, as asanas correcta,
porém certo um pensamento causal, ideias [mais] iluminadas e profundas,
porém certo as meditações de kundalini, de chakras, de aura, de tapasia [esforço ardente, na tradição yogi],
porém certo servir, amar, vibrar conscientemente, beatificamente,
e o Om Mani Padme Hum,
e a gratidão a Deus e à vida, sinceramente por tudo,
e o reconhecer a pequenez infinitesimal deste ser,
e o tentar descobrir e realizar algo que possa ajudar os seres,
e a intuição búdica do coração e aí prasada [ou graça] de Narayana [nome da Divindade primordial na Índia, sinónima de Vasudeva], ou o Sol no hrid [coração subtil].
Uma música indiana calma e bela, devocional, a Narayana Vasudeva: https://www.youtube.com/watch?v=SdSb8X4D54I
Possamos nós caminhar diariamente mais atentos e conscientes da subtileza espiritual da vida e mais em amor-sabedoria criativa, fraterna e alegre.
1 comentário:
OM PADMI OM
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