Papel solto, 26/2/2004
tracei o teu nome e chamei-te
sem te conhecer mas desejando-te,
tendo-te apenas visto mas já intuído
uma alma tensa e desperta,
capaz de te lançares na senda.
Caminhar a dois é tão difícil,
Compartilhar os mesmos sonhos,
Coincidir nos gostos e olhares,
Saber amar o amor
Em silêncio e adoração,
Em corpo e comunhão,
Na contemplação estética,
na massagem serena,
na corrida intensa,
na dança do ventre,
no vento do deserto
no oásis refrescante.
Assim cheguei ao teu regaço
E depositei este poema:
Sê feliz, ó bela desconhecida.
Papel solto, sem data.
À Amada que virá um dia
vestida de branco amarelado,
com voz delicada e profunda
e um sorriso sábio e amoroso.
À amada que trará flores
na sua aura, luminosas e quentes,
capaz de arregaçar as mangas
e com seus belos braços trabalhar
e em mil livros se empenhar,
desabrochar, realizar.
À Amada, amada dos mestres e anjos,
que saberá comungar comigo e com Deus.
À amada que cantará os mantras
e poemas que trarão mais luz
e esperança à Humanidade.
À Amada, alma gémea ou afim,
para que ela venha mais rápida.
Vem, Amor,
Vem, Amada.
4 comentários:
PEDRO Quão belo este poema. Afinal tem poesia no seu nobre coração.
Quais versos meus p!!!!!!!!perante os seus!!!
.
Pedro como fiquei encantada com este poema.
Os meus são apenas fugazes pensamentos váos.
Bonito!
Graças. Cada pessoa tem a sua alma única e suas criatividades: não há que compararmos. Boas inspirações.
Enviar um comentário