Poema escrito num nascer do Sol na serra da Estrela, em Junho de 1987, quando ensinava Yoga na Covilhã, agora levemente melhorado.
Ó Sol, que renasces cada manhã aos nossos olhos,
que mistério é o teu que enche os nossos peitos
e inebria os voos matinais dos pássaros cantores?
Que seres e energias albergas no teu seio,
Ó doador dos raios cósmicos fortificadores?
Que Luz é a tua, donde vem, a que vem
e que Amor é este que sinto por ti?
A força trazida pelo Vento é o teu Espírito Santo,
E serás o Deus e fonte do Amor do sistema Solar?
Cerro os olhos, na fronte calma teu ser impacta,
vasto espaço de infinita calma na alma se modela,
e no meu coração arde o fogo da aspiração
enquanto respiro e assimilo da tua força,
Ó Divindade pura, Deus todo poderoso.
Sobre a neblina matinal entrevejo as energias
despertas pelos antigos guerreiros nos seus esforços,
pois ainda agora grandes lutas se travam e clamam
para se chegar à justiça e paz da unidade Divina.
1 comentário:
Inspirador como uma chama magmânima e pura.
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