A pretensa ou proclamada "Especialista Mundial em Terapia dos Anjos", Doreen Virtue, lança mais um embuste sobre Anjos, Tarots e Terapias, inventando um Tarot à americana, cheio de mistificações ("um baralho imbuído de energias dos anjos"), desinformações, manipulações, dulcificações:
Doreen VIRTUE e Radleigh VALENTINE. O GRANDE LIVRO DO TAROT DOS ANJOS. Tudo o que Precisa de saber para Lançar e Interpretar o Tarot dos Anjos. 3ª edição. Amadora, 20/20 Editora Nascente, 2018. 302 págs.
Doreen VIRTUE e Radleigh VALENTINE. O GRANDE LIVRO DO TAROT DOS ANJOS. Tudo o que Precisa de saber para Lançar e Interpretar o Tarot dos Anjos. 3ª edição. Amadora, 20/20 Editora Nascente, 2018. 302 págs.
Na introdução Doreenexplica candidamente como lhe surgiu a ideia:A sua avó Pearl aparece em sonhos a dizer-lhe para estudar "Pitágoras, filósofo, matemático e místico" e compreendeu que tinha de "criar cartas oraculares", pois desejava fazer um "tarot inteiramente positivo", e depois de encontrar o seu estudante Valentino pensaram fazer uma versão do Tarot que fosse suave e afectuosa, e assim retiraram todos os elementos perturbadores das imagens, mudando até alguns dos nomes. Na ingenuidade norte-americana, interrogam-se porque se criou uma aura de mistério, e dizem que "não compreendíamos qual era o propósito de tornar as mensagens do Céu difíceis de decifrar. Como tal, decidimos que um dos nossos objectivos seria tornar as cartas do Tarot dos Anjos fáceis de usar."
Radleigh: - Quando comecei a aprender Tarot, ainda jovem, peguei numa caneta preta e escrevi em cada carta. Doreen: - Eu adorei essa ideia; vi-a como uma forma de tornar as cartas totalmente acessíveis e também um modo de as desmistificar» Estamos mesmo a ver a falta de sensibilidade de Valentine Radleigh às cartas, ao estar a escrever sobre ela as palavras chaves, em vez de as aprender de coração e logo saber de cor, o que a Doreen agradou muito: desmistificar, dessacralizar, destradicionalizar...
«Acreditamos que Deus e os anjos estão constantemente a tentar guiar-nos em direcção à alegria. Uma vez que o tarot é meramente uma linguagem para comunicar com o Céu, todas as cartas no tarot são uma mensagem de amor, conduzem-nos à felicidade.» Eis outra dulcificação exagerada, um tarot "disneilandico" este dos Anjos, como se o Tarot fosse apenas e tão directamente comunicação com o Céu, e que tipo de céu ou astral esse em que Doreen tanto se compraz em mitificar com a ajuda das cartinhas edulcoradas e dos seus arcanjos ajudantes inventados...
«Independentemente da carta que retiramos, ela será sempre de amor. Não pode ser outra coisa além de amor, pois o Divino só quer que sejamos felizes e o Tarot é o divino a falar connosco». Que tipo de felicidade será essa que o Divino quer para cada ser? E que presunção a de erguer o Tarot a mais um livro revelado, ou a de acreditar que não é o inconsciente ou o ocaso ou quanto muito ela, mas sim Deus que fala através das cartas...
Esta visão, exarada no prefácio do livro acerca do Tarot dos Anjos de Doreen Virtue, mostra bem que mundo imaginativo e cor de rosa pretende partilhar, numa antítese tremenda face ao gangsterismo e imperialismo que caracterizam os Estados Unidos da América, o que se por um lado sempre é uma forma de diminuir e compensar, por outro pode ser uma alienação de tal, e portanto aceitação de tal opressão violentíssima mundial.
Deveremos então aceitar e sorrir pela candura da "especialista em terapia dos Anjos", ou deveremos antes alertar para a alienação geral que a sua visão da vida só de alegria, ou para os múltiplos erros ou ensinamentos superficiais e ilusórios que transmite? Os breves capítulos iniciais sobre o Tarot são bem elucidativos pois a autora vendo que esta linguagem divina esteve ao longo dos séculos envolta em secretismo e gerando ansiedade e receios resolveu que as pessoas podem suspirar de alívio, pois o Tarot "foi criado para todos nós", não vindo de uma sociedade secreta mas dado às famílias para jogarem. E como grande especialista dos Anjos pode atrever-se mesmo a dizer que «Estamos no séc. XXI e nós, na comunidade dos anjos, não gostamos de conhecimentos secretos, sociedades exclusivas ou de intimidação. Portanto retirou-se o cobertor e a candeia brilha com mais fulgor que nunca». Ei-la a rasgar os véus de Ísis...
Funcionando pela crença e fé no Tarot, a maioria da pessoas usa-o «para ajudar os outros a receber orientação divina – e nós que acreditamos que estes indivíduos são os Anjos Terrestres ao serviço da Humanidade». Boa santificação ou angelização das cartomantes...
A descrição da evolução do Tarot é também bastante errada, manipulada, tentando acentuar aspectos negativos e assim sobre Waite-Rider dirá que «cheio de simbolismo e de mensagens ocultas, este baralho foi divulgado em 1909, e foi muito influenciado pelos baralhos de Marselha, em França. As imagens eram em muitos casos trágicas, quando não assustadoras, e também difíceis de compreender».
Radleigh: - Quando comecei a aprender Tarot, ainda jovem, peguei numa caneta preta e escrevi em cada carta. Doreen: - Eu adorei essa ideia; vi-a como uma forma de tornar as cartas totalmente acessíveis e também um modo de as desmistificar» Estamos mesmo a ver a falta de sensibilidade de Valentine Radleigh às cartas, ao estar a escrever sobre ela as palavras chaves, em vez de as aprender de coração e logo saber de cor, o que a Doreen agradou muito: desmistificar, dessacralizar, destradicionalizar...
«Acreditamos que Deus e os anjos estão constantemente a tentar guiar-nos em direcção à alegria. Uma vez que o tarot é meramente uma linguagem para comunicar com o Céu, todas as cartas no tarot são uma mensagem de amor, conduzem-nos à felicidade.» Eis outra dulcificação exagerada, um tarot "disneilandico" este dos Anjos, como se o Tarot fosse apenas e tão directamente comunicação com o Céu, e que tipo de céu ou astral esse em que Doreen tanto se compraz em mitificar com a ajuda das cartinhas edulcoradas e dos seus arcanjos ajudantes inventados...
«Independentemente da carta que retiramos, ela será sempre de amor. Não pode ser outra coisa além de amor, pois o Divino só quer que sejamos felizes e o Tarot é o divino a falar connosco». Que tipo de felicidade será essa que o Divino quer para cada ser? E que presunção a de erguer o Tarot a mais um livro revelado, ou a de acreditar que não é o inconsciente ou o ocaso ou quanto muito ela, mas sim Deus que fala através das cartas...
Esta visão, exarada no prefácio do livro acerca do Tarot dos Anjos de Doreen Virtue, mostra bem que mundo imaginativo e cor de rosa pretende partilhar, numa antítese tremenda face ao gangsterismo e imperialismo que caracterizam os Estados Unidos da América, o que se por um lado sempre é uma forma de diminuir e compensar, por outro pode ser uma alienação de tal, e portanto aceitação de tal opressão violentíssima mundial.
Deveremos então aceitar e sorrir pela candura da "especialista em terapia dos Anjos", ou deveremos antes alertar para a alienação geral que a sua visão da vida só de alegria, ou para os múltiplos erros ou ensinamentos superficiais e ilusórios que transmite? Os breves capítulos iniciais sobre o Tarot são bem elucidativos pois a autora vendo que esta linguagem divina esteve ao longo dos séculos envolta em secretismo e gerando ansiedade e receios resolveu que as pessoas podem suspirar de alívio, pois o Tarot "foi criado para todos nós", não vindo de uma sociedade secreta mas dado às famílias para jogarem. E como grande especialista dos Anjos pode atrever-se mesmo a dizer que «Estamos no séc. XXI e nós, na comunidade dos anjos, não gostamos de conhecimentos secretos, sociedades exclusivas ou de intimidação. Portanto retirou-se o cobertor e a candeia brilha com mais fulgor que nunca». Ei-la a rasgar os véus de Ísis...
Funcionando pela crença e fé no Tarot, a maioria da pessoas usa-o «para ajudar os outros a receber orientação divina – e nós que acreditamos que estes indivíduos são os Anjos Terrestres ao serviço da Humanidade». Boa santificação ou angelização das cartomantes...
A descrição da evolução do Tarot é também bastante errada, manipulada, tentando acentuar aspectos negativos e assim sobre Waite-Rider dirá que «cheio de simbolismo e de mensagens ocultas, este baralho foi divulgado em 1909, e foi muito influenciado pelos baralhos de Marselha, em França. As imagens eram em muitos casos trágicas, quando não assustadoras, e também difíceis de compreender».
Um absurdo, pois o Tarot de Rider-Waite é dos mais suaves. Também considerar que na sua época a espiritualidade alternativa estava numa fase de declínio é errado, ou ainda que «o mistério e o medo em torno do Tarot aumentaram ainda com o desenvolvimento da indústria cinematográfica» Errado também pensar que a«maioria dos novos Tarots nunca se afastava do modelo Rider-Waite», ou que mesmo «depois do ano 200o muitos baralhos eram ainda mais assustadores e inquietantes do que aqueles que tinham séculos», ou que as pessoas, nas «suas buscas nas secções esotéricas deixavam-nas convencidas de que havia demasiado medo exposto nas cartas.»
Doreen Virtue passou a usar só 9 ou 10 cartas do Tarot com seus "clientes" e «conseguia fazer leituras muito pormenorizadas e rigorosas». Que rigor este, perguntaremos, amputando o Tarot tradicional de 12 cartas...
Ao conhecer Valentine Radleigh, contabilista e seu aluno, propôs-lhe o projecto e ele aderiu pois a sua visão era «a de desmistificar o tarot e torná-lo acessível a todos», e termina assim a introdução, a lembrar o America first de Donald Trump e de tanto norte-americano: «Após séculos de secretismo e trevas, o tarot foi trazido de volta para a luz e qualquer pessoa pode usar as cartas para obter respostas e orientação do Céu e dos Anjos.»...
Há contudo alguns aspectos positivos das propostas de Doreen: nas leituras não ligar a cartas invertidas e, entre os numerosos e alguns complicados tipo de lançamentos ou tiragens de cartas, o de tirar-se uma carta de manhã e o tirar-se ou lançarem-se três cartas: 1ª passado, 2ª presente, 3ª provável futuro, se não mudar o curso dos acontecimentos...
Também se libertou das forçadas correspondências cabalísticas e mesmo a astrologia é tomada ao de leve, aliás de acordo com a compreensão dela: «é uma ciência metafísica na qual se atribui à localização do Sol, da Lua e dos planetas no céu na altura de um acontecimento importante na vida... No final do século XIX, certos grupos espirituais fizeram associações entre cartas e astrologia».
Quanto à numerologia entra na crença habitual de dois significados, o do número atribuído a um arcano e o da sua soma numérica. Quando se entra nos arcanos menores é então total a probabilidade de arbitrárias e risíveis correspondências e significados, como faz, com os números das cartas e posições astrológicas: «o Rei da Terra [Paus] é Virgem, com um salpico de Leão».
Quanto aos Arcanjos, e não vai para menos na Hierarquia celestial, o livro é uma total efabulação e as justificações dadas são mesmo de quem não tem qualquer vivência com os Anjos ou Arcanjos, considerando-os: «mensageiros de Deus que nos dão orientação e ajuda quando a pedimos.», sendo necessário pedir-lhes ajudas. Haveria «15 arcanjos principais com especialidades diferentes, sendo que cada um deles tem a aura de uma cor particular».
Doreen Virtue passou a usar só 9 ou 10 cartas do Tarot com seus "clientes" e «conseguia fazer leituras muito pormenorizadas e rigorosas». Que rigor este, perguntaremos, amputando o Tarot tradicional de 12 cartas...
Ao conhecer Valentine Radleigh, contabilista e seu aluno, propôs-lhe o projecto e ele aderiu pois a sua visão era «a de desmistificar o tarot e torná-lo acessível a todos», e termina assim a introdução, a lembrar o America first de Donald Trump e de tanto norte-americano: «Após séculos de secretismo e trevas, o tarot foi trazido de volta para a luz e qualquer pessoa pode usar as cartas para obter respostas e orientação do Céu e dos Anjos.»...
Há contudo alguns aspectos positivos das propostas de Doreen: nas leituras não ligar a cartas invertidas e, entre os numerosos e alguns complicados tipo de lançamentos ou tiragens de cartas, o de tirar-se uma carta de manhã e o tirar-se ou lançarem-se três cartas: 1ª passado, 2ª presente, 3ª provável futuro, se não mudar o curso dos acontecimentos...
Também se libertou das forçadas correspondências cabalísticas e mesmo a astrologia é tomada ao de leve, aliás de acordo com a compreensão dela: «é uma ciência metafísica na qual se atribui à localização do Sol, da Lua e dos planetas no céu na altura de um acontecimento importante na vida... No final do século XIX, certos grupos espirituais fizeram associações entre cartas e astrologia».
Quanto à numerologia entra na crença habitual de dois significados, o do número atribuído a um arcano e o da sua soma numérica. Quando se entra nos arcanos menores é então total a probabilidade de arbitrárias e risíveis correspondências e significados, como faz, com os números das cartas e posições astrológicas: «o Rei da Terra [Paus] é Virgem, com um salpico de Leão».
Quanto aos Arcanjos, e não vai para menos na Hierarquia celestial, o livro é uma total efabulação e as justificações dadas são mesmo de quem não tem qualquer vivência com os Anjos ou Arcanjos, considerando-os: «mensageiros de Deus que nos dão orientação e ajuda quando a pedimos.», sendo necessário pedir-lhes ajudas. Haveria «15 arcanjos principais com especialidades diferentes, sendo que cada um deles tem a aura de uma cor particular».
No caso das cartas dos Arcanos maiores do Tarot dos Anjos, «colocamos um arcanjo em cada imagem com base na sua especialidade e no modo como cada um deles se relaciona com a mensagem da carta». Como são em número de 15 apenas os arcanjos que escolheu alguns tem que se desdobrar por mais de uma carta e andarem assim a correr para as pessoas que os recebem em carta ou os estão a invocar ao mesmo tempo no planeta: Miguel aparece assim como o do carta do Imperador «porque este Arcanjo é forte e protector e, tal como o Imperador, está associado aos que velam pela nossa segurança (tal como os polícias)...» Pobre Arcanjo a proteger em especial os polícias norte-americanos, famosos muitos pela brutalidade com que tratam as pessoas em manifestações...
As patranhices acerca dos Arcanjos são enormes; oiçamos acerca de alguns dos Espíritos celestiais considerados mais elevados na tradição judaica cabalista: «O Arcanjo Metraton é conhecido por velar pelos mais jovens, bem como por quem busca crescimento na sua espiritualidade... Este arcanjo apresenta-se na cor violeta ou verde». Já o Arcanjo Raziel «é um feiticeiro incrível que se senta no trono de Deus e mantém um livro mágico de sabedoria universal. O nome Raziel significa «segredo de Deus» e ele parece com as cores de arco-íris sendo representado pelo seu halo e pela energia mágica que usa para cumprir o seu propósito de vida. Tem a capacidade de pegar em conhecimento e transformá-lo em realidade. Embora o seu nome aluda a segredos, é com gosto que partilha tudo o que sabe para nos ajudar a ter vidas mágicas. Ele é o mágico perfeito para esta carta».
As patranhices acerca dos Arcanjos são enormes; oiçamos acerca de alguns dos Espíritos celestiais considerados mais elevados na tradição judaica cabalista: «O Arcanjo Metraton é conhecido por velar pelos mais jovens, bem como por quem busca crescimento na sua espiritualidade... Este arcanjo apresenta-se na cor violeta ou verde». Já o Arcanjo Raziel «é um feiticeiro incrível que se senta no trono de Deus e mantém um livro mágico de sabedoria universal. O nome Raziel significa «segredo de Deus» e ele parece com as cores de arco-íris sendo representado pelo seu halo e pela energia mágica que usa para cumprir o seu propósito de vida. Tem a capacidade de pegar em conhecimento e transformá-lo em realidade. Embora o seu nome aluda a segredos, é com gosto que partilha tudo o que sabe para nos ajudar a ter vidas mágicas. Ele é o mágico perfeito para esta carta».
Já 3ª carta ou lâmina, a Imperatriz, tem o Arcanjo Haniel que «é famoso pela sua associação com a lua e também está ligado a questões femininas», acrescentando que «A Imperatriz é muito parecida com um mestre ascendido, pegando na sabedoria que reuniu na vida e criando grandes coisas com ela. (Podemos escolher trabalhar com mestres ascendidos como Quan Yin, Buda ou Jesus)». Mestres acendidos ou ascensos, com suas fantasiosas reincarnações e mestras, eis outra patranha lançada (ou relançada pois a sociedade Teosófica e em especial Leadbeater já tinham entrado nessa paranóia engrandecedora) pela mistificadora e iludida Elizabeth Claire Prophet (1939-2009, médium espírita ou pseudo-espírita) e que ainda singra em muitas almas ingénuas, com seus decretos, visualizações e invocações, apesar de em 1961 ter afirmado ser a única mensageira mundial dos mestres e, deoito meses antes de 2/10/1989, que os USA iria sofrer nessa data um ataque
nuclear, que não se verificou e abriu muitos olhos dos manipulados
discípulos em trabalhos forçados para sobreviverem a tais paranóias...
Quanto ao Arcanjo Gabriel diz que é «normalmente mencionado em papéis que envolvam a comunicação, tais como anunciar um nascimento ou ser considerado um mensageiro entre Deus e a Humanidade». O seu nome significa «a força de Deus» e costuma ser representado com um grande trompete para acordar os que ainda dormem e incitá-los a agir. É famoso [onde?] por aparecer em tons acobreados»...
Quanto ao Arcanjo Gabriel diz que é «normalmente mencionado em papéis que envolvam a comunicação, tais como anunciar um nascimento ou ser considerado um mensageiro entre Deus e a Humanidade». O seu nome significa «a força de Deus» e costuma ser representado com um grande trompete para acordar os que ainda dormem e incitá-los a agir. É famoso [onde?] por aparecer em tons acobreados»...
O Papa, arcano V, desaparece neste nome e passa a ser a Unidade, tendo o arcanjo Sandolphon, «conhecido por levar as preces da Terra ao Céu», uma asneira já que tal é atribuição tradicional dos Anjos...
Já os Amantes, arcano VI, receberam o «Arcanjo Rafael porque é conhecido por anunciar o amor nos textos antigos...» mas também «é encarado [de frente ou ao alto?]como o arcanjo curador».
Sobre o arcano VII, Carro ou Conquistador, escolhido porque teria sido um dos dois Arcanjos que foram humanos (mais outra patranha), pois «diz-se que ele agradou tanto a Deus que foi até ao céu num carro de fogo»... Talvez por isso «também pode ajudar a recarregar as nossas baterias...».
Sobre o arcano VII, Carro ou Conquistador, escolhido porque teria sido um dos dois Arcanjos que foram humanos (mais outra patranha), pois «diz-se que ele agradou tanto a Deus que foi até ao céu num carro de fogo»... Talvez por isso «também pode ajudar a recarregar as nossas baterias...».
Na Roda da Fortuna, arcano X, aparece de novo o arcanjo Miguel, para nos ajudar a avançar. A carta XI da Força tem a tutela do Arcanjo Ariel, e «trabalha em conjunto com o Arcanjo Rafael para curar os animais e é dos preferidos dos ambientalistas...». Atenção ecologistas... Já quanto à cor, apesar do nome dele significar leão de Deus, é o rosa pálido, tanto mais que Ariel aparece como uma Arcanja, lembrando a Doreen Virtue...
E chega de imaginações, fantasias, ilusões, e certamente muito pouco contacto, visão ou conhecimento dos arcanjos...
E chega de imaginações, fantasias, ilusões, e certamente muito pouco contacto, visão ou conhecimento dos arcanjos...
Uma obra que por uma ou outra razão se pode ler , mesmo que o baralho de cartas que lhe corresponda tenha imagens belas simbólicas, interpretadas depois discutívelmente nas descrições de arcano a arcano.
Claro que nos Estados Unidos da América de tanta brutalidade e violência, para adolescentes ou então para pessoas já cansadas de tal e dispostas a ver o mundo de cor de rosa mesmo acordadas, pode ser útil, ou compreender-se a sua génese, propaganda e relativo sucesso...
Anote-se entretanto que recentemente (e só agora ao acabar o artigo e procurando na web uma imagem sua é que me apercebi) Doreen Virtue teve durante um serviço religioso, (em 7-1-2017), uma visão de Jesus que lhe disse para «ser verdadeira consigo mesma, viver uma vida mais autêntica e parar de usar as cartas angélicas como adoração de ídolos» e logo se baptizou e converteu-se ao Cristianismo, não sabemos bem todavia em que linha ou seita...
Assim terminava a sua carreira pseudo-arcangélica, convertendo-se à leitura da Bíblia e deixando de fazer as suas leituras oraculares de cartas angélicas que tanta fama e proveito lhe deram, arrepiando assim caminho de patranheira mor, ou de embusteira como eu desde sempre intuíra, antes de partir para o outro lado com um karma demasiado grande...
Na sua página oficial Doreenvirtue.com já não aparece a panóplia dos grandes sucessos de anjos e tarots (inventara mesmo o tarot dos animais, que em Portugal, se chegou, deveria ter tido sucesso...), mas sim outros livros que nestes dois anos já escreveu Mornings with the Lord, Sweet Dreams Scripture e Loving words from Jesus Cards, mostrando uma mudança radical embora continue a vender doçuras, sonhos e cartas, cristianizadas claro. No seu último livro A Alegria de Jesus relata a «sua conversão da nova Era para o Cristianismo»
O que sucedeu ao pobre do seu companheiro Valentine Radleigh, ou aos milhares de fãs das suas oraculices e patranhices não sabemos, mas certamente tais como os de Haziel, outro patranhão dos Arcanjos cabalísticos (e certamente uma das fontes de Doreen), as suas dezenas de livros de anjos e arcanjos intrujados continuarão a ser publicados e vendidos a muita gente ingénua apanhada nas mistificações da Nova Era, já que ela apenas informou a sua casa editora, Hay House, que só à conta do seu nome e face publicara (pasme-se) 36 tarots ou cartas oraculares, que queria que retirassem o seu nome deles no caso de os continuarem a vender, o que põe também naturalmente em causa a autoria deles, passando agora a publicar apenas dentro do Cristianismo, e sendo norte-americana não sabemos bem que tipo...
Anote-se que no site da editora portuguesa, esta revolução de há já dois anos e meio ainda não está registada, antes se declarando sobre esta "médium e mestre metafísica":
«Doutorada em Psicologia, Doreen Virtue é médium desde criança, sendo hoje mestre metafísica de quarta geração e especialista em Terapia dos Anjos. É autora de mais de 50 livros sobre assuntos espirituais, entre os quais os bestsellers 365 Conselhos dos Seus Anjos, Aprender a Ouvir os Anjos, O Reino dos Anjos e Um Anjo Salvou-me (todos eles publicados pela Nascente), dando regularmente cursos e workshops sobre estas temáticas.»
Assim, um simples artigo de crítica às patranhices da Nova Era quanto a Anjos, Arcanjos e Tarots, acabou com um desfecho inesperado mas instrutivo e esclarecedor...
Veritas, Pax, Lux, Amor....
Anote-se entretanto que recentemente (e só agora ao acabar o artigo e procurando na web uma imagem sua é que me apercebi) Doreen Virtue teve durante um serviço religioso, (em 7-1-2017), uma visão de Jesus que lhe disse para «ser verdadeira consigo mesma, viver uma vida mais autêntica e parar de usar as cartas angélicas como adoração de ídolos» e logo se baptizou e converteu-se ao Cristianismo, não sabemos bem todavia em que linha ou seita...
Assim terminava a sua carreira pseudo-arcangélica, convertendo-se à leitura da Bíblia e deixando de fazer as suas leituras oraculares de cartas angélicas que tanta fama e proveito lhe deram, arrepiando assim caminho de patranheira mor, ou de embusteira como eu desde sempre intuíra, antes de partir para o outro lado com um karma demasiado grande...
Na sua página oficial Doreenvirtue.com já não aparece a panóplia dos grandes sucessos de anjos e tarots (inventara mesmo o tarot dos animais, que em Portugal, se chegou, deveria ter tido sucesso...), mas sim outros livros que nestes dois anos já escreveu Mornings with the Lord, Sweet Dreams Scripture e Loving words from Jesus Cards, mostrando uma mudança radical embora continue a vender doçuras, sonhos e cartas, cristianizadas claro. No seu último livro A Alegria de Jesus relata a «sua conversão da nova Era para o Cristianismo»
O que sucedeu ao pobre do seu companheiro Valentine Radleigh, ou aos milhares de fãs das suas oraculices e patranhices não sabemos, mas certamente tais como os de Haziel, outro patranhão dos Arcanjos cabalísticos (e certamente uma das fontes de Doreen), as suas dezenas de livros de anjos e arcanjos intrujados continuarão a ser publicados e vendidos a muita gente ingénua apanhada nas mistificações da Nova Era, já que ela apenas informou a sua casa editora, Hay House, que só à conta do seu nome e face publicara (pasme-se) 36 tarots ou cartas oraculares, que queria que retirassem o seu nome deles no caso de os continuarem a vender, o que põe também naturalmente em causa a autoria deles, passando agora a publicar apenas dentro do Cristianismo, e sendo norte-americana não sabemos bem que tipo...
Anote-se que no site da editora portuguesa, esta revolução de há já dois anos e meio ainda não está registada, antes se declarando sobre esta "médium e mestre metafísica":
«Doutorada em Psicologia, Doreen Virtue é médium desde criança, sendo hoje mestre metafísica de quarta geração e especialista em Terapia dos Anjos. É autora de mais de 50 livros sobre assuntos espirituais, entre os quais os bestsellers 365 Conselhos dos Seus Anjos, Aprender a Ouvir os Anjos, O Reino dos Anjos e Um Anjo Salvou-me (todos eles publicados pela Nascente), dando regularmente cursos e workshops sobre estas temáticas.»
Assim, um simples artigo de crítica às patranhices da Nova Era quanto a Anjos, Arcanjos e Tarots, acabou com um desfecho inesperado mas instrutivo e esclarecedor...
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