Augusto Santa Rita, (1888-1956), é um dos mestres da literatura infantil e juvenil em Portugal, tendo deixado uma vasta obra valiosa e hoje algo esquecida, pelo que o seu neto Guilherme de Santa Rita aspira um dia a dá-la a conhecer como ela bem merece.
Ele, eu e João Macdonnald temos divulgado a vida e obra dele, de seu irmão Santa Rita Pintor e do comum amigo Fernando Pessoa, e assim adaptei o que há algum tempo escrevera para servir de introdução ou contextualizar a reprodução de um dos seus contos:
Augusto Santa Rita foi um amigo de Fernando Pessoa, uns meses mais velho do que ele, tendo sido ambos colaboradores das revistas Águia, Exílio e Contemporânea, diferenciando-se contudo nas suas linhas de criatividade mantendo porém certas afinidades e a amizade.
Viveu bem mais tempo que Fernando Pessoa, sempre ligado à infância e juventude, instruindo-a, poetizando-a, moralizando-a e fazendo-a bem crescer e frutificou este seu amor em centenas de histórias, poemas, peças de teatro e de marionetes com que presenteou jovens e seus pais, ao longo de muitos anos, quinze deles enquanto fundador e director do suplemento semanal do jornal O Século, o Pim Pam Pum, que encantou muita gente, bem ilustrada por Eduardo Malta, Castané e ele próprio, e onde conheceu a sua mulher e paixão Graciette Branco.
Nos seus livros e histórias encontramos páginas ora muito belas, ora profundas, ora divertidas, manifestando tanto a fina e extrema sensibilidade de Augusto Santa Rita como um bom intuir da alma e até conhecimento espiritual, como transparece tanto nas iniciais Árias Rezas: Canções e Cantares, de 1912, como nas Praias do Mistério, de 1916, como sobretudo no Auto da Vida Eterna, de 1925, o qual mereceu de Fernando Pessoa um rasgado elogio, já que fala bastante dos corpos invisíveis do ser humano, do anjo e da imortalidade da alma espiritual.
Como as obras dele nunca foram reeditadas, e o seu neto Guilherme só daqui a uns, já reformado, o poderá fazer, iremos volta e meia partilhar alguma desta literatura infantil educativa e divertida:
Ele, eu e João Macdonnald temos divulgado a vida e obra dele, de seu irmão Santa Rita Pintor e do comum amigo Fernando Pessoa, e assim adaptei o que há algum tempo escrevera para servir de introdução ou contextualizar a reprodução de um dos seus contos:
Augusto Santa Rita foi um amigo de Fernando Pessoa, uns meses mais velho do que ele, tendo sido ambos colaboradores das revistas Águia, Exílio e Contemporânea, diferenciando-se contudo nas suas linhas de criatividade mantendo porém certas afinidades e a amizade.
Viveu bem mais tempo que Fernando Pessoa, sempre ligado à infância e juventude, instruindo-a, poetizando-a, moralizando-a e fazendo-a bem crescer e frutificou este seu amor em centenas de histórias, poemas, peças de teatro e de marionetes com que presenteou jovens e seus pais, ao longo de muitos anos, quinze deles enquanto fundador e director do suplemento semanal do jornal O Século, o Pim Pam Pum, que encantou muita gente, bem ilustrada por Eduardo Malta, Castané e ele próprio, e onde conheceu a sua mulher e paixão Graciette Branco.
Nos seus livros e histórias encontramos páginas ora muito belas, ora profundas, ora divertidas, manifestando tanto a fina e extrema sensibilidade de Augusto Santa Rita como um bom intuir da alma e até conhecimento espiritual, como transparece tanto nas iniciais Árias Rezas: Canções e Cantares, de 1912, como nas Praias do Mistério, de 1916, como sobretudo no Auto da Vida Eterna, de 1925, o qual mereceu de Fernando Pessoa um rasgado elogio, já que fala bastante dos corpos invisíveis do ser humano, do anjo e da imortalidade da alma espiritual.
Como as obras dele nunca foram reeditadas, e o seu neto Guilherme só daqui a uns, já reformado, o poderá fazer, iremos volta e meia partilhar alguma desta literatura infantil educativa e divertida:
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