No dia 14-5-2015, após um animado conjunto de intervenções de especialistas e estudantes da Língua Portuguesa, na Faculdade Letras de Lisboa, por esmagadora maioria dos presentes ao Fórum "Pela Língua Portuguesa, diga NÃO ao «ACORDO ORTOGRÁFICO» de 1990!" foi aprovado, no mundo da melhor intencionalidade portuguesa, a necessidade de um Referendo ao Acordo Ortográfico de 1990 e a urgência de se coordenarem esforços e resistência civil que levem à abolição de tal Acordo, desmascarado e criticado por vários intervenientes de vulto e seis estudantes. A outra proposta, que condenava também o acordo, visava que não se realizasse o Referendo, mas perdeu por maioria muito substancial.
| Uma boa intervenção de improviso do Nuno Pacheco, do Público, um dos poucos jornais que mantém a alma da língua Portuguesa pura... |
| Registos no anfiteatro 1, apinhado durante quase cerca de três horas... |
| Massajar os pontos vitais dos meridianos de acupuctura é sempre uma prática adequada quando estamos muito tempo sentados... |
| A Luz da grande Alma Portuguesa descendo sobre nós... |
| Nesta Assembleia Geral via-se muita gente escutando atenta e inteligentemente, algo que raramente se verá na Assembleia da República, frequentemente mais dada à internet conforme tem sido noticiado |
| A interrogação e a preocupação espelha-se no rosto de muitos dos participantes perante uma das intervenções de quem quase impositivamente não queria o Referendo... |
| Cabeças e almas luminosas... |
| Uma das intervenções, penso que de Pedro Mexia, sob o olhar de um sábio linguísta e grande crítico do Acordo, Fernando Paulo Baptista, com a amiga e poetisa Anália Cruz ao seu lado |
· Ao contrário do que tem sido propalado, o período de transição estabelecido para a implementação do AO90 termina em 22 de Setembro de 2016, e não em 13 de Maio de 2015.
· Após três anos e seis meses da sua imposição no sistema de ensino e na Administração Pública, os resultados estão à vista, traduzindo-se num conjunto extenso de arbitrariedades: corte das consoantes “c” e “p”, mesmo quando deveriam ser articuladas, em violação do próprio AO90; não utilização sistemática do hífen; confusão do pretérito perfeito com o presente, etc. O denominado AO90 falhou o seu autoproclamado objectivo: a unificação ortográfica das variantes do português.
· Que podem os cidadãos fazer, tendo em conta que constitui o seu pleno direito recusar uma ortografia resultante de uma economia da língua que viola o que é estabelecido na Constituição da República Portuguesa (CRP) (art.º 43.º, n.º 2), segundo a qual o Estado “não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes (…) estéticas, políticas, ideológicas”? Além do direito à objecção de consciência (art.º 41,º, n.º 6, da CRP), cabe-nos resistir activamente (art. 21.º da CRP) contra essas ilegalidades e inconstitucionalidades manifestas, bem como argumentar contra as falácias da “unificação” e simplificação, facilmente desmontáveis, conforme tem sido denunciado por diversos especialistas."
Estão disponíveis no youtube, canal Pedro Teixeira da Mota, registos de algumas das intervenções (bateria escassa), das quais seguem as ligações às primeiras
https://youtu.be/XYot2EDZJp0
https://youtu.be/SfBj3OoSH6A
https://youtu.be/v3Y8wDMKCDI
https://youtu.be/IbuZqos_gRM
https://youtu.be/R49HMVj8wP0
https://youtu.be/J-7yxHKYc4s
https://youtu.be/MHr_m1Y68R8
https://youtu.be/WH8vXNQRAnM
https://youtu.be/etTd-E6zSQA
https://youtu.be/NouGyRPX20M Gastão Cruz.
https://youtu.be/NsXr4-ExR4s
http://youtu.be/4zNH1W9QsTA
“Eu
tenho em muito a [linguagem] Portuguesa, cuja gravidade, graça
lacónia, e autorizada pronunciação nada deve à Latina, que [Lorenzo] Valla exalça mais que seu império.” Jorge Ferreira de Vasconcelos, no prólogo à Eufrosina, Lisboa, 1555.


