Ao sustentar o corpo
I
Graças ao Gerador
Pelo gerado!-
Abençoada seja a comida,
Consagrada seja a bebida
Ao Amor eterno Primordial.
II
Presente da Terra,
Preserva na Terra
O que lhe pertence!-
Torna-te bênção
Para a vida encarnada.
III
Força da vida!
Produz o milagre:
Transforma,
O que eu aniquilo,
O que tenho de destruir
Para me sustentar,
Em sábia força de vontade.
* * *
Ao Findar do Dia.
Oh Felicidade da Paz!
Felicidade do silêncio!
Felicidade da noite!
Após o labor do dia,
Os ruídos do dia,
A pressão do dia,
Agora fatigada,
Aspira a alma
E o corpo
A descansarem por fim,
A libertarem-se das ressonâncias,
A libertarem-se da agitação.
Agora está completado
O trabalho terrestre!
Alma!
Regressa a ti mesma!
Aprende
A esquecer agora o corpo!
Deixa-o
Descansar na sua cama!
Nobre custódia de santos guardiões
Protegei-o do Mal.
Mas tu, -
Alma, -
Reza
No entretanto!
*** ***
Na Felicidade!
Livre!
Liberto
De questões absorventes!
Liberto
De desejos agitados!
Assim liberto,
Eu quero
Ser senhor
De ti, -
Quero
Dominar,
A ti,
Minha felicidade!
Graças a quem
te
me enviou!
Graças a quem,
A mim
Te permite modelar!
Embora - servir -
Não quero eu
A ti.
Se me queres
Escravo,
Então terás
De deixar-me, --
Já que eu quero
Ser livre
Mesmo de ti!
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Pinturas de Bô Yin Râ |
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