sexta-feira, 7 de março de 2025

Um poema ao Mestre, do diário dos meus 27 anos. Ilustrado com uma pintura de Nicholai Roerich


                             O Mestre é um centro luminoso,
                                     a porta que se abre,

                                  a voz amiga que ensina. 

    O Mestre é um vento do qual somos folhas,
  a presença que em nós se intui,
     a certeza da gloriosa renascença.

O Mestre traz a paz e o amor
e a sua visão é infinita,
e a nossa resposta é uníssona.

Mestre, rente ao horizonte
como a gaivota esvoaçante
ou o barco na onda gigante.

Mestre, a antiga catedral incarnada,
o mantrizar de mil agradecimentos,
a frescura do tanque no Verão.

Mestre, és só tu o Sol,
    o fogo, a força, a inspiração
e a religação à
unidade divina.
Aum, Mestre, Om, Om.

Sem comentários: