Revendo diários antigos, eis um poema emanado de uma passagem difícil:
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Igreja de S. Silvestre, Aquila, Itália. |
Anjo da Guarda
vem ter comigo
porque estou muito triste
de estar sozinho.
A noite é fria,
o corpo estremece de dor,
minha alma chora por ti,
vem, ó meu amigo,
vem, ó meu amor.
Anjo, onde andas tu
que me fazes chorar?
Anjo, anjo, vem até mim
Enche a minha alma de ti.
Anjo, quem és tu,
Onde pairas tu?
Sei que és, que eu não sou
senão em ti, luz em mim.
Vem, vem, sê revelação
No interior do meu coração.
Anjo Guardião, abre o portão
que me leva para além da prisão
e permanece no meu coração...
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