A primeira mandala é de fogo laranja, de renúncia, e de fogo vermelho de amor e aspiração, despertando a si e às outras almas.
O mundo está tão cheio de sofrimentos, violência e mortes que até pode ser bem as pessoas sossegarem-se no futebol ou noutras distrações. É como a avestruz a esconder-se. Mas num nível mais sério e responsável não se pode ficar de braços cruzados e temos que nos bater pela justiça e a fraternidade, a libertação e iluminação das pessoas.
Eu acendo as luzes de mim próprio, por graça divina do Ensinamento e de Hierarquia, e tento despertar outras pessoas para esta tomada de consciência, para esta integração de corpo, alma e espírito.
Trinta e três anos de vida. Os anos que Jesus Cristo viveu, ou que o deixaram viver, na Terra. Alguns amigos morreram já e muito cedo: o Quico primo, quarenta, o Carlos irmão, quarenta e quatro. Quem os matou, porque morreram? Que desequilíbrios, que excessos, que embates, que obstáculos causaram o cortar precoce do fio da vida quando tanto ainda se esperava deles, quando os filhos novos tanto os desfrutavam?
São mistérios que não encontram resposta nos livros, mas quando o fogo do nosso coração pega na esferográfica e nela põe e invoca a sabedoria imensa divina isso pode transfigurar a escrita, pois um sulco ou uma clareira abre-se para o inconsciente rico de Deus, este imenso Oceano divino de que o mar que conhecemos é um pequeno lago, uma frágil poça. E contudo, agarramo-nos às nossas pequenas atrações, conhecimentos, vaidades e não aprendemos ou não perseveramos no trabalho de religar a nossa alma com a divina, e não atingimos a ignicidade necessária para romper as trevas da nossa ignorância ou mesmo ambiente
Só quando paramos, nos silenciamos e nos abrimos ao íntimo e alto, é que podemos intuir respostas, ver sinais e sentir por momentos a nossa ligação íntima, ou união, com Deus ou seus agentes. Então podemos rezar o Adveniat ad Regnum Tuum, "Venha
a nós o Teu reino", a tua Luz, ò Divindade, ou pura e simplesmente
desfrutarmos da paz e do amor divinos que possamos sentir.
Quanto às mandalas podemos dizer que quando queremos traçar uma mandala devemos primeiro meditá-la, ou intui-la mesmo. Em seguida começamos a desenhá-la e a transmitir ao desenho o que sentimos, sabemos, queremos, invocamos. Por fim observamos, contemplamos e se aprovamos devemos pedir para ela ainda mais bênçãos cósmicas, para que ela se torne agente iluminante
Saber
invocar das quatro direcções do espaço as suas correntes, abençoar o
mundo, harmonizar os cinco Elementos, intuir os efeitos e
correspondências entre os vários planos subtis do Cosmos no aqui e agora, eis toda uma
alquimia a realizar-se no dia a dia e nos momentos especiais mandálicos,
que vão tornando a nossa natureza
humana mais transparente à divina, pois é transformada e harmonizada na invocação
e comunhão divina.
With the heart of God,
thy heart and all hearts.
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