segunda-feira, 11 de março de 2024

Mistérios dos seres. Prosa poético-espiritual sobre as almas e seus corações e caminhos.

Texto escrito há uns anos, quando trabalhava a mística portuguesa antiga mas perene
                                                Mistérios dos seres.

Talvez sejam menos do que pensamos, e o que subsiste e é mais importante seja o que fizeram, se tornaram, levaram consigo...

Os que já morreram, quem saberá precisar, condensar, limitar o que já em vida era imagem e aparência, intimidade e mistério?

Reis e freiras, que motivos os moviam, que amor e humanidade alcançaram, que projectos, ambições e desígnios geravam, pois isso era o que seriam e consigo levariam?

Ah, os homens e mulheres, cheios ou vazios, mas tão frágeis e limitados, embora por vezes tão valiosos e luminosos...

Como os comparar com a Lua cheia, o Sol da meia noite, senão apenas na consciência que neles se quer tornar luz, verdade, perenidade e por vezes atinge essa grande intensidade iluminante...

Para saber e conhecer, quantas vigílias e esforços, frequentemente infrutíferos e inglórios, desconhecidos, vilipendiados?

Mas o auto-conhecimento é o de quem somos sós, em si, isolados. E tão frágeis no nosso vazio de fome, de certezas, de plenitude.

Mas quando as almas se conhecem o pouco ou nada que são, o Pleno manifestou-se nelas e a Luz, o Amor ou mesmo o Mestre surgia.

Bem-aventurados seremos um dia, perguntavam algumas almas mais lançadas nos caminhos dos recolhimentos e conventos?

Quem sou eu? Pecador ou filho de Deus? E se filho, por herança ou por adopção?

Alma espiritual, esta sim sou eu, um coração que aspira, um ser que se pode simplificar no olho interior e unificar na luz.

O mistério do coração. Tão submergido nas confusões e inquietações do pensamento reactivo ao mundo. Respiremos profundamente e sintamo-lo: sístole diástole, movimento repouso, 1 e 2. Fazer do Dois Um, das polaridades complementaridades, eis o segredo.

Aspira o coração à à alegria, à plenitude. Por isso chora lágrimas que lavam seus olhos, clarificam a sua psique e fazem-no descer dos planaltos as vales e ao húmus da terra e da humildade

Corações de místicos e de místicas de outrora, não são agora cemitérios de expansões mas fogos ardentes, invencíveis e imortais.

Solitários, os corações afirmam-se, e irradiam como cometas, sulcando os ares nas suas orações e escritos, poesias e afeições.

Fechados nas salas e compartimentos familiares e profissionais, os corações tendem a cerrar-se, e com as censuras das redes sociais ainda mais desanimam, quando tão vasta e criativa pode ser a alma no mundo convivial, imaginal e  espiritual...

O Tempo está encoberto, senhores e senhoras. O eEncoberto sonhado já não virá, apenas podereis afastar ou destruir as nuvens e os seus causadores, políticos, comentadores, censuradores...

Se não quereis ter saudades nem lamentos, reconhecei as frustrações do presente e diminui as esperanças adolescentes do futuro, e antes agi no que vos compete, o melhor possível, criativamente, amorosamente...

Linguagem dura a do auto-conhecimento, mas só ela nos purifica e lucidifica e, para tal recebermos, tanta leitura, oração e meditação há que se erguer...

No fim de contas, no coração é a Divindade quem renasce e não nós a de lá fugir. Saibamos desenvolver a sensibilidade e aspiração profunda...

Pôs-se a noite serena, não há viração no ar, e o coração diz: -  Deus.

No turbilhão das galáxias e mundos infinitos pensa-se que a Humanidade esteja só, mas subtilmente há espíritos e mestres, santas e santos, anjos e arcanjos e outras entidades. Que vasta fraternidade ou corpo místico da Humanidade.

O Mestre, esse está contente quando não nos deixamos limitar pelas circunstâncias: em vez de sermos um poste e lampião em rua deserta, acendemos o farol do mar alto que fende as trevas e silêncios. E por isso deseja que a sua Luz desça sobre a nossa luz, nas nossas orações e meditações, ou na simples comunhão mística com os lírios e as aves, ou as almas mais necessitadas..

A noite vai longa, o mistério dos seres sorri e atravessa em rápido som interno as orelhas, receptoras dum Cosmo subtil e infindável.

Tanto por realizar, pensar, escrever, partilhar, ajudar, amar, adorar...

Quem somos nós, oh Deus? - Irmãos. E os mortos e amigos a espreitarem por detrás dos ombros, ou como sombras purgatoriais do semi-despertamento. E, por isso, por eles oramos...

Abrir a janela do peito. Deixar que o Sol, Fogo, Deus brilhe mais...

E sobre que dragão montar no voo celeste do sistema solar, diurno e nocturno?

Entre o poder, o Eu, o amor, o jugo ou yoga doce do Mestre e da Divindade, que escolher?

Meditação: - Eu Sou ... e que seja sob a Luz Divina, sob a Estrela, que eu gere todo o resto criativo que o  coração ardente me inspirar e o tempo confirmado pelas Parcas e pelos Mestres e Anjos nos conceder...

                                       Aum, Amen, Hum.. 

 

domingo, 10 de março de 2024

Da Sabedoria e do seu desenvolvimento vivo e imortalizante em nós.

                                                      

A Sabedoria pode ser discernida, vista, demandada e realizada por diversos caminhos, modos, estados de alma, e assim foi ao longo dos tempos entendida como uma característica ou qualidade dos seres derivada da sua psique, uma ideia ou um arquétipo, uma deusa ou um atributo divino, no fundo uma realidade subtil, imaterial, psico-espiritual pluridimensional, e vamos então invocá-la para que nos inspire e nos permita acolhê-la ou desenvolvê-la por entre a tão grande agitação de informação e de desinformação que reina nas mentes humanas, por entre a exposição a tantas visões contraditórias da vida e da missão e deveres de cada ser  na Terra, por entre tantas hipóteses de deliberação, de opção, de decisão.

Se a Sabedoria, Sophia, em Grego, pode ser vista como harmonia ou reflexo da Harmonia cósmica nos seres humanos,   também a Sabedoria pode-se apresentar muito simples e modestamente como o fazer bem manualmente, ou a aspiração humilde de querermos melhorar, de querermos avançar no discernimento e conhecimento do que é verdadeiro, justo, bom, esforçando-nos por viver sob a sua égide, ou manifestando-a, de uma forma fluida e equilibrada, atenta e criativa. 

Tal visão da Sabedoria desafia-nos a abrir mais a consciência à pluridimensionalidade de cada momento da vida e a estarmos atentos a não nos deixarmos envolver ou prender demasiado num nível, perdendo o todo, ou descurando o que é mais importante para nós, ou o que é justo e necessário para os outros, dentro da empatia universal e das regras da sociabilização de respeito, reciprocidade e amor.

Ora da mais importante actividade da Sabedoria que podemos desenvolver é cultivar o estado do coração, da nossa interioridade, e portanto da qualidade das energias psíquicas que nele habitam ou irradiam, nomeadamente a capacidade de discernimento, moderação, paciência, compaixão, abnegação,  aspiração, gratidão, adoração, amor.

Os seres que manifestam mais estas qualidades são os sábios, os sophoi, seres luminosos, estáveis na sua ligação tanto à sabedoria inata íntima como à harmonia cósmica, à musica das esferas planetárias ou mesmo ao nível de sabedoria que entendem provir ou fazer parte da misteriosa Divindade. São portanto fiéis do Amor, constantemente morrendo e renascendo, realinhando-se, orientando-se, esforçando-se, adorando, comungando de tal qualidade e unidade.

Há quem chame à Sabedoria a Luz do Oriente, pois tal como o Sol surge vindo do Oriente, assim a Sabedoria vem do Oriente espiritual Divino, do Sol da Divindade, e os que meditam e adoram mais esta Divindade flamejante, seja contemplando-a no nascer do Sol matinal seja apenas invocando-a interiormente, são aqueles que acabam por receber mais os seus raios, e que se tornam forças de sabedoria, de intuição, de agir bem, de trazer mais luz às vidas humanas e à Terra, a exemplo do Sol, diariamente dando luz, calor, vitaminas, forças, inspirações, glóbulos de prana, ouro filosofal.

Os sábios orientais mesmo que ocidentais são os que cultivam mais esta fonte primacial tanto externa e transcendente como íntima e imanente, e fazem a saudação com as mão juntas sobre o peito e fortificam-se nas suas meditações e comunhões com o fogo do Espírito e da Divindade que depois  emanam para os outros, partilhando essa ligação sentida interiormente e aprofundada na aspiração, na oração, no rito, na meditação, na comunhão, realizando-a, concretizando-a na pluridimensionalidade das suas vidas corporais, posturais, respiratórias, sentimentais, mentais e espirituais...

Assim a aspiração e o culto da sabedoria aguçam os sentidos e o discernimento e dinamizam o corpo e a vontade em harmoniosa acção, em justa intenção, em firme determinação, num processo de constante equacionamento, que brota do centro ou fonte de tal realização; a  auto-consciencialização interna, respiratória e meditativa, que permite o discernimento do posicionamento justo ou certo em qualquer nível e a determinação e acção que intensificaráa afluência ou a influência da harmonia, da verdade, do bem, da beleza e do Amor.

A Sabedoria atinge os níveis mais elevados quando o sábio, o sophos, controla a psique humana entretecida de pensamentos e sentimentos, e procura reconhecer-se e unir-se à sua essência mais íntima, ao espírito e ser nele ou por ele iluminada.

O ser que atinge a sua essência própria, subtil e íntima e se conhece e se vê como entidade espiritual, mergulhada por mil fios e ligações no oceano da existência  cósmica e dela recebendo eflúvios,  pode mais facilmente orar ou cultuar a Divindade, ou os seus mensageiros ou Anjos, e assim comungar com a Sabedoria e Amor e Poder divinos, e logo  irradiar ou partilhar mais a luz da harmonia, do bem, da verdade.

O ser sábio, o sophos da antiga Grécia, que cultua essa harmonia e mestria que se designa como sabedoria, e que tem a luz dela mais acessa em si, é naturalmente pela sua cosmicização e enraizamento no harmonioso, no beatífico, no sagrado,  uma pessoa mais calma, alegre, simples, confiante, pois sabe pela  sua vasta experiência que tudo é transitório no corpo e alma humana e que é a sua sintonia com a Sabedoria, a Inteligência, a Ordem e Amor Cósmico e Divino e   formação e destilação dum corpo espiritual, com os subtis sentidos internos desenvolvidos, o que lhe permite avançar melhor na Verdade, no Bem, na comunhão mais consciente com os seres espirituais, vivos ou mortos, os Mestres, os Anjos, os Deuses e até a misteriosa Divindade.

A paciência ou ponderação antes de agirmos ou reagirmos (precipitada ou desadequadamente) será nestes tempos tão agitados e conflituosos actuais uma das facetas brilhantes e importantes do cristal  da Sabedoria, em relação à  qual o dito "de manhã é oiro, de tarde prata  e de noite mata", quanto a comermos os pomos de ouro, tem uma analogia nas qualidades das nossas actividades, que são abençoadas mais na aurora, na luz matutina, do que nas horas crepusculares, seja em cada dia, seja no da duração da nossa existência terrestre, o que apela ao nosso trabalho espiritual de religação desde novos e não apenas quando já estamos enfraquecidos, idosos ou prestes a deixar a Terra.

A Sabedoria é assim uma  arte de saber viver e  morrer bem, uma luta  para conseguirmos trazer constantemente ao de cima o bem, o belo, o verdadeiro, o justo, seja na acção, no pensamento, na intenção, no sentimento e na palavra. 

De Nicholai Roerich, a Santa Sofia, a Sabedoria Divina, muito cultuada na Rússia (Soloviev, Berdiaef, Florensky), protegendo as terras, monumentos e pessoas em tempos de perigo.

Que saibamos então em todos estes níveis estar numa vibração de sabedoria, de  harmonia, de crescimento para mais luz, perfeição, força e beleza em todos os seres, é o desejo da santa ou hagia Sophia, Sabedoria,  Dona, Musa, Shakti e Deusa nossa.

sábado, 9 de março de 2024

Uma poesia à Divindade, para que a Sua Luz e Verdade resplandeçam mais em nós e nos fortifiquem...

Poema escrito já há algum tempo, num caderno quase livro... Imagem provinda do valioso  Vk.com,  de uma alma orante ou meditante, agraciada intensamente, interna e externamente... Tat Twam Asi... Tu és tal...
  

 POESIA À DIVINDADE
 
Ser Divino e iluminante,

flameje em nós o teu fulgor,

não cedam os passos aos hábitos

e antes abramos a cruz do peito

em rosa de luz resplandecente.


Companheiros e peregrinos todos somos,

ardendo o coração de aspiração a Deus.

O que não conseguiremos fazer, sobretudo

quando dois ou mais se reúnem no Nome santo?


Seres por quem perpassa o Verbo Divino,

pontífices, augures, profetas, mestres, poetas;

somos alguns hoje, uns poucos mais amanhã,

por isso lutamos transmitindo a Sabedoria.

 
Que é a humilde aprendizagem, disciplina

e exaltada comunhão anímica com a Luz,

que desce sobre nós e enche o nosso vaso,

tornado Graal resplandecente e valoroso.


Assim trabalha a Lua Cheia de Aquário ou outra

para que as luzes do Alto desçam sobre todos,

e possamos avançar no caminho fraterno da Verdade,

sábia, lúcida, criativa, amorosa e vitoriosamente.
 
Vitória, por Bô Yin Râ.... Aum, Amen, Hum, Hri!

sexta-feira, 8 de março de 2024

Sobre a oração: "Anjo da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia". Com três Anjos em vitrais de Almada Negreiros

 A tão conhecida oração do "Anjo da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia" é ainda hoje recitada por milhares de portugueses ou lusófonos, embora não se possa saber o seu número ao certo nem os efeitos que eles sentem ou recebem...

Sejam pouco ou muitos, conseguirmos senti-la e aprofundá-la é  uma tarefa útil a nós e a alguns desses devotos e crentes nos Anjos, que porventura venham a ler este texto.

Pronunciá-la diariamente, aprofundá-la, meditá-la, é uma prática  que nos torna participantes mais conscientes da companhia angélica. 

 Eis então algumas intuições de aprofundamentos orativos e meditativos:

1ª Ao rezarmos a oração, não estamos apenas a pedir, imaginar, sentir, visualizar o Anjo ao lado ou por cima de nós, num corpo espiritual mais subtil, luminoso e poderoso que nós, mas também ou sobretudo a senti-lo, a vê-lo (com a visão interior), como presença interna no espaço espiritual contido no centro do nosso peito. É aqui que o podemos sentir mais e que a sua presença se torna mais sensível e real, nesse espaço mais íntimo e incontaminado pela agitação exterior...

2º O Anjo da guarda não estará então como vigia e em guarda externa, mas mais como presença interna, como presença duma consciência, dum campo de energia, que emana e nos inspira, no  nosso peito e templo espiritual.

3ª Quando sintonizamos com o Anjo da Guarda, quando estamos mais atentos ou sensíveis à sua presença ou influência, então estamos  mais capazes de nos abrir à Divindade, e podemos com ele, na sua irradiação e compenetração, invocarmos e adorarmos mais a Divindade, a Fonte perene, primordial, luminosa e vibratória da Vida e dos seres.

4º Bons momentos para orarmos mais compenetrada ou demoradamente são ao deitar e ao levantar, tanto ainda deitados como já erguidos, preparando-nos assim para  dormir bem ou para agir no novo dia melhor, mais alinhados, abençoados e inspirados.

5º A oração do Anjo tem em si a potencialidade das variantes, o que a torna mais rica, apropriada e fluida. Por exemplo, pode começar-se apenas com a versão mais simples da primeira afirmação: "Anjo da guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia",  e depois pronunciá-la com as variantes mais conhecidas ou que brotarem de nós no momento: «Anjo da guarda, minha doce companhia..., Anjo da Guarda, minha íntima companhia, Anjo da Guarda, minha sábia companhia, Anjo da Guarda, minha querida companhia, Anjo da Guarda, minha inspiradora companhia,...». E, claro, bem importante será sentirmos e criarmos essa dimensão amorosa de religação e invocação.

4º A palavra companhia é muito rica, pois tanto nos dá a ideia de companheiro, de quem nos acompanha, como alarga e estende a dimensão dele e nossa, para nos tornarmos uma companhia, uma fraternidade de seres dedicados à mesma campanha ou empresa, já que há outros anjos da guarda e outros seres que comungam com eles, e somos todos um todo, uma comunidade, um corpo colectivo ou místico na Humanidade. E, claro, há ainda que mencionar, como lembrou recentemente a Isabel Alves de Sousa, as boas companhias, as boas amizades, de coração, e que podem ser a contraparte pequena, humana e simples, da compnhia mais íntima e subtil do Anjo...

Exemplos ocidentais das companhias: as militares, e eu pertenci a algumas ao longo dos seis anos no Colégio Militar (camaradagem forte, conforme o mote Um por todos, Todos por um", e as religiosas, tal a Companhia de Jesus (Ad majorem gloria Dei), os Jesuítas, tão activos na doutrinação e controle (e manipulação...) do ensino e das mentes, ou ainda, beneficamente, na suas grandes aventuras missionárias no Oriente, companhias em que os seres se sentiam ou sentem mais ou menos pertença de um todo unificado, de uma comunidade, com muito em comum e que tinha e tem sempre os seus superiores hierárquicos, tanto humanos como já  heróis, santos, mestres, Anjos.

6ª A companhia adquiriu espiritualmente uma utilização mais alargada e vivida no Oriente indiano, com a palavra sanga  que nomeia, e que se notabilizou na sanga budista, comunidade dos monges e leigos, e na espiritualidade indiana, na satsanga, companhia da verdade, Sat, e que designa seja a associação de seres na busca da verdade, seja o discurso e o diálogo entre um mestre e os seus ouvintes ou mesmo discípulos, e em muitos participei. Em ambos os casos encontramo-nos com um todo unificado, quase com a formação de uma alma colectiva e que pode ter associado a ela entidades espirituais nomeadamente mestres anteriores dessa tradição ou então anjos, para além dos que possam estar nas pessoas.

7º Saber pronunciar com regularidade e ânimo a oração, com energia amorosa e sentindo-a interiormente,  seja na sua formulação original, seja na suas variantes mais alargadas, tal como por exemplo, «Anjo da Guarda, minha íntima companhia, inspira a minha alma aqui e agora», é então recomendável para singramos cada dia mais luminosa benéfica e espiritualmente. 

                                 

            Saudações e boas orações e meditações na sanga ou companhia angélica...

quinta-feira, 7 de março de 2024

Discurso de Vittoria Alliata di Villafranca sobre as testemunhas e mártires do Amor e Compaixão: Sumayyah, Rabia, as padroeiras da Sícilia e Daria Dugina Platonova.

 A princesa siciliana Vittoria Alliata di Villafranca (23.1.1950), a 1ª tradutora do Senhor dos Anéis de Tolkien para italiano, activista dos direitos humanos e femininos, defensora da civilização convivial do Mediterrâneo e em particular do mundo árabe, esteve presente no Fórum de Multipolaridade realizado em Moscou, a 26 de fevereiro de 2024, com a participação de grandes almas de todo o mundo, e pronunciou um discurso, que pude ouvir em directo online, um privilégio dado a vibração intensa anímica que conseguiu manifestar, o qual, embora encerrando algumas imprecisões que anotamos, contém  linhas de força valiosas que vai poder ler, de homenagem aos seres que são testemunhas (shahida ou syahid) vivas ou mesmo mártires, do Amor, da Compaixão, da Divindade, e no caso Sumeyha, Rabia, as Santas padroeiras Ágata, Luzia e Rosália e Daria Dugina Platonova...
A transcrição do discurso provém da tradução publicada
pela Nova Resistência, com pequenas correcções e anotações, além de todas as imagens. O discurso encontra-se online, vibrante, em: https://paideuma.tv/en/video/speech-princess-vittoria-alliata-di-villafranca-multipolarity-forum-moscow-26-february-2024#/?playlistId=0&videoId=0

Oiçamos então Vittoria Aliatta di Villafranca: 
«A compaixão de que estamos a falar, essa Rahma que marca o início de cada surata do Alcorão ["Em nome de Deus, o Compassivo, o Misericordioso", Bismillah ar-Rahman ar-Raheem], foi traduzida como “verdadeira caridade” ou “o mais puro amor ” por famosos [ou alguns] prelados católicos e teólogos franceses do século XVII [aludirá a que em 1647 apareceu a 1ª tradução em francês do Corão realizada por André Du Ryer]. [Conta a lenda] que eles tinham ouvido falar [ou tinham lido] acerca de uma grande santa descoberta pelos cruzados entre os sarracenos da Palestina e, acreditando que ela era cristã, dedicaram elogios monumentais a ninguém menos que Rabi’a al-‘Adawyya, [716-801] descrevendo-a como o “retrato da verdadeira compaixão”. Essa mulher notável, cujos poemas apaixonados ainda são memorizados e cantados da Malásia à Mauritânia, é conhecida no Islão como shahidat al-‘ishq al-ilahi, a verdadeira testemunha do amor de Deus.

Mas shahid não significa apenas testemunha em árabe. Assim como no grego, onde a palavra martys – que significa testemunha – se torna mártir no Novo Testamento, a palavra shahid no Alcorão denota alguém que morre por devoção a Deus. O primeiro mártir do Islão foi uma mulher, Sumeyah [ou Sumayya, mulher de Yasir, 550-615]. Foi a sexta pessoa a abraçar a fé, logo após o início da Revelação ao Profeta Maomé. Foi torturada durante dias pelos politeístas de Meca sob o sol escaldante e, por fim, esfaqueada e empalada com uma lança em frente ao seu pequeno filho. Mas permaneceu firme e morreu como mártir, a primeira testemunha eterna do Islão.

Sumyyah ou Sumeyah, a 1ª testemunha e mártir da fé intimamente realizada.

No meu país, a Sicília, as santas padroeiras, [S. Agata, m. 250, S. Luzia, m. 304 e S. Rosália, m. 1166], [são tidas como] curandeiras milagrosas cujos véus sagrados protegem de terremotos, erupções vulcânicas, cancro de mama e estupro, são [ou foram] todas mulheres, jovens virgens [duas delas] mortas pela fome, e cegas, queimadas vivas ou despedaçadas [mas mártires da sua fé] por sua força e determinação. O caminho luminoso delas ainda está muito vivo no nosso povo. [Há grande devoção a elas e às suas estátuas, festas e celebrações, no fundo o politeísmo que sobreviveu no catolicismo, algo talvez ligado até a uma íntima aspiração de pessoalidade na religação à Divindade, através das diversas nossas Senhoras, por exemplo, ou das santas e santos...]
                                         
                                                   Santa Ágata em Catana, Sicília.
Portanto, parece que ao longo dos tempos e em todas as religiões, tanto no Ocidente quanto no Oriente, as virtudes da compaixão, do amor verdadeiro, de testemunhar a Verdade e de morrer por ela foram reconhecidas como uma vocação essencialmente feminina.
                                      

E, no entanto, quando há um ano e meio Daria
Dugina [15.12.1992 a 20.8.22], uma jovem filósofa que representava o melhor da Europa, com sua capacidade de fundir a metafísica grega e a tradição cristã [e a filosofia perene], foi brutalmente assassinada em um ataque terrorista, nenhum prelado romano a celebrou como campeã da devoção, nenhuma feminista indignada pediu sanções internacionais pelo crime, nenhuma Organização não governamental a propôs para um prémio de direitos humanos.
                                 
                       Daria Dugina, com o seu pai, o filósofo Aleksander Dugin..
Por quê? Será que é só porque Daria era russa e tinha orgulho de fazer parte de uma nação que ela descreveu como “capaz de compaixão e empatia”? 

                                    
Será que é porque, segundo ela, ao contrário do concorrente “homem-lobo” ocidental, a alma russa tem uma suavidade, uma falta de racionalidade rígida, que ela transforma em força, reconectando o mundo e curando suas feridas? 

                                      
Não, não é assim. Ninguém havia se dado ao trabalho de ouvir essa extraordinária filósofa poliglota, que também era uma mulher atlética, elegante, artística e moderna. O desejo de perfeição e beleza de Daria e sua ânsia de contemplar a essência absoluta da Verdade estavam simplesmente escondidos por trás da aparência de uma jovem jornalista. Como todos os seus predecessores martirizados, ela era uma ancilla abscondita, uma devotada serva de Deus protegida por trás de um véu de normalidade.

Foi somente quando, confrontando o Império do Caos, Daria levantou seu nome Platonova como uma bandeira para afirmar que ser mulher hoje significa escolher entre dois arquétipos opostos, que finalmente o inimigo a notou. Porque ela havia revelado a escolha imperativa que aguarda todas as mulheres de hoje. O confronto mortal e convincente que deveria ter permanecido oculto sob as questões de género e as queixas feministas. 

Ou se deixar seduzir [conforme narra a Eneida] pelo modelo triunfante de Dido, a rainha fenícia que invocou as forças do submundo para amaldiçoar com um ritual satânico o seu amante Enéias, mas que ela não conseguiu desviar de sua missão divina. 

Ou seguir, correndo um tremendo risco, o caminho sagrado da Beatriz de Dante Alighieri, o Ser Perfeito que conduz o seu homem além dos níveis mais altos do Paraíso, até a contemplação do Trono Sagrado  [ou seja, numa imagem crua tomada da realeza e que equivale a contemplar a essência ígnea e luminosa da Divindade».

Pintura de Bô Yin Râ: a Realização.

quarta-feira, 6 de março de 2024

A demissão de Victoria Nuland, peca por tardia. Maria Zakharova aponta o seu trágico papel. E a de Ursula, quando será? Dimitri Peskov mostra a sua inépcia...

O mundo alegrou-se com o facto de uma das mais anti-russa e warmonger (belicista) diplomata e política norte-americanas, Victoria Nuland, uma kazhari judaica da Moldávia, trinta e cinco anos de serviço diplomático-militar na secretaria de Estado norte-americano e a responsável por mais de dez anos da estratégia norte-americana em relação ao países do Leste, e em especial a Ucrânia e a Rússia, a líder sub-reptícia da revolução colorida de Maidan em 2014 que causou a demissão do governo ucraniano democraticamente eleito, e levou ao poder a extrema direita anti-russa e iniciou as perseguições em Donbass,  ter-se finalmente demitido.

 E sabendo-se como ela é anda hoje uma fundamentalista do excepcionalismo norte-americano e da sua vitória na Ucrânia, demitiu-se por ter sido forçada a tal pelo seu chefe (ela era a nº3) o secretário de Estado Antony Blinken, que ainda assim a elogiou na hora da declaração do pontapé final, por ser cada vez evidente o falhanço e a mortandade causados pela sua estratégia: a Ucrânia está ficar muito destruída e quase vencida, a Rússia mais forte, e uma aliança forte, contra os semi-vencidos norte-americanos, de povos e Estados que estavam afastados, emerge e desenvolve-se a grande velocidade: Rússia, China e Irão, ou mesmo Brasil e África do Sul, Etiópia, Egipto, etc., com o BRICS e o novo mundo Multipolar e o não da velha Nova Ordem Mundial ocidental, que tenta resistir cada vez mais violentamente, tentando envolver a Europa no conflito russo-ucraniano...

 A porta-voz do Kremlin, Maria Zakharova, e que diferença em relação às vozes, olhos e presenças das porte-vozes norte-americanas, afirmou com todo o conhecimento de causa que Victoria Nuland "não se dedicou à diplomacia, mas sim à ingerência nos assuntos internos de outros países, principalmente do nosso país, da Ucrânia, da Europa Oriental e Ocidental", algo que está até provado por gravações que  feitas das conversas com o embaixador norte-americano Geoffrey Pyatt, como se detalha em https://www.youtube.com/watch?v=R0IpUKm3jxw. 

Maria Zakarova disse ainda: «A contribuição da subsecretária de Estado para os Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, para minar as relações entre Moscovo e Washington foi colossal, já que se esforçou ao máximo por destruir o diálogo entre os dois países.»

Com Boris Johnson, um crápula do piorio, responsável pelo quebrar das negociações entre os povos irmãos ucraniano e russo, no começo da resposta russa em 2022, Victoria Nuland pode orgulhar-se de ser uma das principais responsáveis pelos mais de 600.000 ucranianos e russos separados violentamente do corpo e lançados não preparados nos mundos astrais... Que desgraças não haverá por lá.... Tremendo... Pax, Lux, Amor!

 Terá consciência este ser diabolizado do mal que fez, ou continuará fanática, tal como outros extremistas do imperialismo anglo-americano, como John Mccain, Hillary Clinton, Madeleine Albright's, Tony Blair e Boris Johnson, certamente todos psicopatas que deveriam ter sido ou ser ainda psicanalizados e tratados, não em Guantanamo mas noutros locais?

Teremos de aguardar até vermos o que se passa nela, mas  provavelmente continuará a destilar o seu ódio à Rússia, ao Irão, a Belarussia, já que sabemos que não foi um mea culpa, fruto de um auto-conhecimento, mas que foi apertada pelas cúpulas norte-americanas insatisfeitas com os seus resultados e as suas fake news  quando ia a Kiev, pois anunciava com grande convicção próximas derrotas  "bonitas e surpreendentes" dos exércitos russos. Oremos para que se acalme, se torne mesmo mentirosa e odiosa e que se consciencialize mais da justiça e da verdade e acolha a dimensão fraterna e espiritual dos seres...

 É caso para perguntarmos, quanto a outra política desgraçada,  Ursula von der Leyen, tão inepta na condução da política europeia, tão corrupta quanto às vacinas covidescas em que o seu marido é um dos principais directores da Pfizer, tão pró-Isarel e apoiante do genocídio que Joseph Borrel já afirmou que as suas atitudes e afirmações não representam a União Europeia e que têm custado um preço duro na apreciação mundial da geopolítica europeia, quando se demitirá ela, para evitar mais destruição da Europa e da sua tradição e valorização, embora saibamos que vai ser reeleita para o segundo mandato? [E assim foi, no dia 7, um dia depois deste artigo e que acrescento agora, recebeu no Parlamento Europeu 400 votos a favor, e 89 contra. Oitenta e nove pessoas com consciência viva, ética, não corrupta nem alienada. Os outros, fraquinhos, embora recentemente 800 deputados escrevessem uma carta protestando contra as suas posições excessivas pro-israelitas e de quase indiferença ao sofrimento do povo palestiniano.]

Esperemos e oremos para que não demore muito a ser questionada e demitida e que os políticos assalariados do Fórum Económico Mundial, de George Soros e da oligarquia financeira que é dona do dólar e permite o euro, controlado, saiam progressivamente da sua sanha transhumanista-infrahumanista, anti-tradicional, anti-russa, anti-multipolaridade, e entrem outros seres, melhores, mais servidores da causa pública, dos trabalhadores e empreendedores, dos jovens e dos necessitados, da solidariedade e fraternidade mundial, tal como há dias George Galloway, que conseguiu ser eleito e entrar como membro do Parlamento Britânico...

                                                       

Vejam-se as consequências da estratégia de sanções à Rússia, cozinhada  por Ursula e Borrel e outros apaniguados e vaidosos, como Macron, na sua hubris que iriam destruir a Rússia e divulgada tão ameaçadora como triunfadoramente pelos meios de informação vendidos: não só lançaram para o desemprego milhares de pessoas, e para a falência e diminuições de receitas milhares de empresas, como produziram o contrário na Rússia, cada vez mais forte e próspera apesar de já levar à sua conta treze pacotes pesados de sanções. Leiamos a notícia de hoje, 6 de Março:

«SIRIUS /Território Federal/, 6 de março. /TASS/. A Rússia está a receber dividendos do Ocidente sob a forma de mobilização interna da economia e de instalações de produção doméstica, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
"Nós, os líderes do nosso país, o nosso presidente, o nosso governo, fizemos com que começássemos a receber dividendos das sanções. Dividendos sob a forma de mobilização interna de todos os nossos recursos, mobilização interna para o crescimento da nossa produção e para a intensificação de esforços de domínio novas tecnologias de modo a implementá-las na produção e por todos estes meios compensar sectores da economia onde os estrangeiros se retiraram. As empresa russas estão a desenvolver-se alegremente nesses nichos vazios", disse Peskov, [aludindo às novas oportunidades criadas pelo desaparecimento dos grandes gigantes do capitalismo mundial do mercado russo, agora bem mais internamente e auto-resiliente (o swadeshi indiano, tolstoiano, gandhiano) fluindo...]
A Rússia criou ainda um sistema único de formação de gestores que já está a dar frutos, disse o porta-voz do Kremlin aos jornalistas.
"Estão a aparecer imensos gestores jovens, dotados, conhecedores e profissionais", observou Peskov. O sistema único de ensino de gestão, formação avançada e  reciclagem foi criado e está a desenvolver-se pro-activamente no país", acrescentou ainda o notável e bem humorado político, desde 2012 secretário de Imprensa de Vladimir Putin.



terça-feira, 5 de março de 2024

A destruição da Europa pela inépcia dos seus dirigentes e a ressurreição da Rússia pela união do povo e dos empreendedores com a liderança sábia de Putin e do Kremlin.

A Europa conseguirá libertar-se da gente mesquinha e caquética, de Biden a Ursula, que nos desgoverna e oprime?...

 Todos reconhecem que a inepta presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen und Pfizer tem diminuído muito o nível de vida dos Europeus, ainda que pressionada ou manipulada pelos anglo-americanos, com uma péssima política anti-russa, com pacotes e mais pacotes de sanções (já vão em treze), que levaram à falência de milhares de empresas e ao aumento generalizado do preço dos combustíveis e do custo de vida.

Todos sabem como tenta ainda destruir a própria agricultura, em especial em relação ao leite, às vacas e às suas proteínas, ao que parece apostando mais nas baratas, grilos e outros insectos como fontes proteicas, seguindo as directivas de Bill Gates e de Klaus Schwab, seu mestre ou patrão do Fórum Económico Mundial, com a sua agenda 2030 transhumanista-infrahumanista.

                                     

Ora bem, poucos ocidentais saberão mas os dois países mais sancionados, marginalizados e atacados pela cruzada oligárquica ocidental, a Rússia e o Irão, têm conseguido desenvolver-se extraordinariamente a todos os níveis, de tal modo que estando antes dependentes do Ocidente em tantos aspectos se tornaram praticamente auto-suficientes e auto-resilientes (o swadeshi, tão essencial na doutrina e movimentação gandhiana) e com performances notáveis, educativas, culturais, religiosas, tecnológicas, industriais e até comerciais de exportação, muitos dos seus bens chegando mais caros ao Ocidente através de terceiros não sancionados...  

É caso para se dizer: "benditas sanções, que criaram povos mais resistentes, auto-subsistentes e independentes", e "malditos os dirigentes ineptos ou estúpidos ocidentais", sobretudo norte-americanos, canadianos, ingleses e da União Europeia, que tanto têm destruído o futuro das novas gerações, cada vez mais limitadas nos seus começos de vida, profissão e casa própria pela inflação galopante de muito do que outrora se produzia bem e barato entre nós, e com menos tempo para a criatividade, a cultura e o lazer, devido à intensificação da manipulação, opressão e luta pela sobrevivência.

                                                      

Eis o meu pequeno e rápido prefácio contextualizante da notícia que certamente custará a engolir aos dirigentes e jornalistas ocidentais ineptos, ignorantes, corruptos que andam há meses a repetir que a Rússia está de rastos, e não são só os Milhazes, Pinheiros e  tolinhas nossas mas também os Steve Rosenberg e Faisal Islam da BBC, a British Brainwashing Corporation, e de tantas outras, agora de repente em nova onda de ataque ao nóvel membro do Parlamento Britânico, o brilhante e acutilante George Galloway, uma esperança para um mundo melhor, e que com os seus dois programas semanais na internet, The Mother of All Talk Shows, e o Moats, de grande qualidade e audiência, tem animado e inspirado muita gente.

A notícia não vem do Irão, mas sim da Rússia que, mesmo apertada com a operação militar e a aliança Ocidental contra ela, está a conseguir a múltiplos níveis uma melhoria de vida e de produtividade, causadora de inveja nos governantes ocidentais, detestados na maior parte dos casos pelas suas populações, tais Olaf Scholz e Annalena, Macron, Trudeau, Sunak e Biden, ao contrário de Vladimir Putin que desfruta dum apoio maçico, mais de 70% da população, caso único certamente e bem edificador, seja pelo grande avanço harmonioso da sociedade russa nas últimas décadas, seja pela  acção abnegada e liderança da Rússia na batalha da emergência duma Humanidade multipolar e fraterna ser cada vez mais reconhecida como necessária e valiosa.

 Oiçamos então a notícia, que traduzimos da edição em inglês da Tass.com, a fonte informativa a que podemos ter ainda acesso (a par da recente Russian news), já que a mais antiga e dinâmica RT.com foi proibida no Ocidente pseudo-democrático, vítima de dirigentes avençados a outros interesses  que os do  direito dos cidadãos europeus a uma informação não só manipulada e russófoba...

De uma notável jornalista, Caitlin Johnstone: «Os poderes ocidentais não censuraram os meios de informação russa para proteger as mentes dos cidadãos europeus da propaganda russa, mas censuram os meios de informação da Rússia porque isso interfere com a propaganda Ocidental», e nisso seguem o velho slogan salazarista: "A Rádio Moscovo não fala a Verdade", mas sim a CNN e a BBC, SIC e o Milhazes...

A Rússia perene: a tão esperançosa e luminosa Daria Dugina Platonova correndo num bosque... Muita luz e amor na sua alma e nas dos seus pais... LUX!

«SOLNECHNODOLSK /Região de Stavropol/, 5 de março. /TASS/. A Rússia tornou-se o quarto país do mundo em termos de exportações agrícolas, com receitas que atingem 43,5 mil milhões de dólares, disse o Presidente Russo, Vladimir Putin, na terça-feira, visivelmente satisfeito...

                                                
"Tornámo-nos o quarto país do mundo em termos de exportações de produtos agrícolas e o primeiro país do mundo em termos de trigo. As receitas da venda de produtos nos mercados estrangeiros ascenderam a  43,5 mil milhões de dólares", afirmou.
Putin acrescentou ainda que as receitas da Rússia provenientes das exportações de produtos agrícolas aumentaram 30 vezes. "No ano passado, as receitas das exportações atingiram 43,5 mil milhões de dólares. O volume aumentou 30 vezes - não apenas numa percentagem, pois as receitas de exportação aumentaram também 30 vezes", disse o sábio preside
nte Vladimir Putin.
Na sua opinião, tais res
ultados "ainda recentemente pareciam absolutamente irrealistas". "Se em 2000 tivessem dito que teríamos 43,5 mil milhões em receitas de exportação, ninguém teria acreditado, pareceria uma espécie de fantasia. Mas estas são as realidades actuais", enfatizou Vladimir Putin.

Festas do equinócio da Primavera, na Rússia pagã antiga, pintura de Nicholai Roerich...
O presidente da Federação Russa lembrou ainda que em 2022, 157 milhões de toneladas de grãos foram exportados, e em 2023,  147 milhões de toneladas. E  observou que as exportações russas de grãos podem totalizar até 65 milhões de toneladas métricas no ano agrícola de 2023-2024. "Na minha opinião, as nossas exportações de grãos foram de cerca de 50-53 milhões de toneladas métricas na última colheita, em 2022-2023, e subirão, provavelmente, [a Divina Providência o permita], até 65 milhões de toneladas métricas em 2023-2024", confessou o líder russo e impulsionador  da fraternidade e multipolaridade do BRICS e que em ano de Dragão chinês vai certamente brilhar mais luminosa e beneficamente para a Humanidade no seu todo e Caminho...