sábado, 18 de novembro de 2023

Daria Platonova Dugina: resistir e avançar no Optimismo Escatológico, face às opressões modernas. Um excerto, bilingue, do seu livro "Optimismo Escatológico"

                             

Um valioso excerto do recente livro Optimismo Escatológico, infelizmente póstumo, por ter sido assassinada a sua brilhante e tão esperançosa autora Daria  Platonova Dugina, aos 30 anos, filha do famoso ideólogo tradicionalista da Eurásia e da Filosofia Perene, Aleksandr Dugin, e da professora Natalia Melentyeva.

Daria  Platonova Dugina, em poucas linhas, aborda duas das raízes filosóficas, Bergson e sobretudo Popper,  da triunfante ideologia do liberalismo transhumanista ou, mais exacta, infrahumanista, tão dinamizado e globalizado pelo Fórum Económico Mundial, de Klaus Schwab, e pela Sociedade Aberta, de George Soros, grupos de pressão insidiosos que influenciam a maioria dos governos e políticos ocidentais, ou do eixo do mal imperial norte-americano e da sua escravizada União Europeia, desgovernada por Ursula von Pfizer... 

Estamos muito orgulhosos de termos penetrado (ou corrompido) em quase todos os gabinetes politicos mundiais, e em especial na escravizada União Europeia

Desmascara também a opressão a que tal aparente abertura liberal conduz, pois é só para os que aceitam as suas ideologias desequilibradas, e que tendem a massificar-se pelo controle que elite financeira exerce sobre quase toda a comunicação social, e de muito da ciência, cultura, filosofia e religião. Tal liberdade condicionada e manipulada, que tem exemplos no passaporte digital e vacinal universal da Organização Mundial de Saúde (graças a Deus não aprovado nas Nações Unidas), nas censuras e bloqueios nas redes sociais das vozes dissidentes, e nas Cidades de 15 minutos, uma Disneylandia de cores do arco-íris, graças ao Logos, ou Inteligência-Razão-Amor substancial, está a ser posta em causa fortemente pela Rússia e outros países que defendem um mundo multipolar e não corrompido e oprimido pela oligarquia possuidora do dólar infinitamente impresso...

                                 

Não se pode deixar de referir as discricionariedades que alguns governos (neles se destacando os ingleses e autralianos)  exerceram ou desejaram aquando da pandemia, tais os campos de concentração para os não vacinados, nem os constantes bloqueios do Facebook, Meta, Youtube, Instagram e Twitter-X aos que não seguem as suas directrizes farmacêuticas, ou de géneros, ou as anti-russas e anti-palestinianas, ou aos que querem discutir abertamente tudo o que interesse ao bem do género humano.  Oiçamos então Daria Platonova Dugina :

Resistir, lutar, meditar, confiar, vencer!

 «Na crítica ao historicismo e ao cientismo, na compreensão-visão da sociedade de Popper, podemos ver um apelo à mesma abertura que encontrámos em Bergson. Nisto reside a identidade das teses de ambos os filósofos sobre a "sociedade aberta". Mas há nelas uma diferença importante.
Na sua abordagem à ciência, Popper defende algo bastante análogo ao "impulso da vida" e rejeita dogmas prescritivos. Neste aspecto, é coerente. Mas, ao transferir este princípio para a sociedade e ao formular a ideologia liberal, depara-se com um paradoxo: a recusa de prescrever qualquer proibição ou restrição a determinados pontos de vista, em que consiste a essência do liberalismo clássico, transforma-se imperceptivelmente, para Popper, em medidas proibitivas contra os que classifica como "inimigos da sociedade aberta". 

Acontece que para ele só pode ser livre quem concordar com os princípios básicos do liberalismo, ou seja, com a sua interpretação muito específica ou definida da liberdade. Quem pensa de modo diferente é deliberadamente colocado na categoria dos privados de quaisquer direitos. Assim, o protesto contra qualquer prescritividade e qualquer historicismo termina na dura diretiva de ter de se seguir as normas da ideologia liberal, já que esta é vista como a coroa do progresso e desenvolvimento históricos.»

   Saibamos pois não nos deixar silenciar pelos bloqueios e  censuras, nem iludir por falsas promessas, e perseveremos no culto das tradições valiosas locais, familiares e nacionais, da harmonia com a Natureza, da alimentação natural e de preferência de agricultura biológica, da solidariedade, da Ética viva, das vias de arte e cultura, religiosidade e espiritualidade, nomeadamente da auto-consciente religação ao espírito individual e imortal, aos Anjos e Mestres, ao Bem, à Verdade e à Divindade e, sobretudo nestes tempos de manipulações e conflitos ferozes, lutando pela justiça e a liberdade fraterna e luminosa...

Original in english, translated from the russian, via Pravda Editions and VK.com: «In the critique of historicism and scientism in Popper’s understanding of society, we can see a call for the very same openness that we found in Bergson. In this lies the identity of both philosophers’ theses on the “open society.” But there is an important difference here.

In his approach to science, Popper defends something quite analogous to the “life impulse,” and he rejects prescriptive dogma. On this count, he is consistent. But by transferring this principle onto society and formulating liberal ideology, he runs into a paradox: the refusal to prescribe any ban or restrictions on certain views, of which the essence of classical liberalism consists, imperceptibly turns with Popper into prohibitive measures against those whom he classifies as “enemies of the open society.” It turns out that only he who agrees with the basic principles of liberalism, that is, with its very definite interpretation of freedom, can be free. Whoever thinks otherwise is deliberately placed into the category of those deprived of any rights. Thus, protest against any prescriptiveness and any historicism ends in the harsh directive to follow the norms of liberal ideology, for the latter is seen as the crown of historical progress and development.»

Muita Luz, Força e Amor divinos em Daria Dugina, e em nós!

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