segunda-feira, 27 de setembro de 2021

"O Impacto Português sobre a Civilização Japonesa", de Armando Martins Janeira. Resumo valorativo por Pedro Teixeira da Mota.

Em 1970, quando estava prestes a terminar o seu segundo posto diplomático no Japão, o embaixador Armando Martins Janeira (1914-1988) publicava uma das suas obras históricas mais valiosas, O Impacto Português sobre a civilização Japonesa. Após ter conhecido profundamente, cerca de dez anos, o Japão em muitas  vertentes e, sobretudo, a presença e influência portuguesa, sente-se capacitado para mostrar  os  momentos e actores principais dessa dinâmica inter-relação, que sabemos ter-se metamorfoseado de uma fase de grande abertura e receptividade numa de desconfiança e por fim de rejeição total e extremamente violenta das tentativas de evangelizar e, no fim último, mesmo do comércio.

                                    

Podemos  interrogar-nos se os ataques ao Budismo e ao Shintoísmo, com tantas práticas espirituais e tantas harmonizações com a natureza valiosas, se o pôr em causa a ordem feudal nipónica, causados pelos missionários e os cristãos japoneses, poderia ter sido evitado e assim o diálogo entre Portugal e o Japão, o Ocidente e o Oriente ter prosseguido pacificamente?   Podemos interrogar-nos se, além de mostrar os principais intervenientes dessa entusiástica chegada e recepção, com os seus feitos e desventuras, e as influências  que tiveram e deixaram, Martins Janeira também vai equacionar as limitações,  ou mesmo os defeitos de base do cristianismo missionário face a civilizações do Extremo Oriente em vários aspectos muito desenvolvidas, tais como a Indiana, a Nipónica, a Tailandesa, a Chinesa, e com cultos religiosos e concepções espirituais muito especificamente ligadas há milénios com os seus povos e ambientes?

                                   

No prefácio Martins Janeira não nos deixa ficar desiludidos ou frustrados, pois assume uma capacidade de observação isenta e justa  avaliando bem quão funesta foi a persistência de evangelização forçada deseja ou querida pelo rei, conselheiros e jesuítas, face à resistência e repúdio que os dáimios japoneses começaram a manifestar ao fim de algum tempo, antes propondo estes as meras trocas comerciais. E por isso essa evangelização  forte inicial foi com grande crueldade decepada, passando os Holandeses a cumprirem o nosso papel de transmissores da cultura e ciência ocidental, sem tocarem em religião e ordem social, sem demonstrarem proselitismo ou mesmo fanatismo religioso. Rastear e expor essas partilhas de ideias, saberes e civilizações será então o escopo da obra, a que junta a notícia da participação no começo do séc. XX de Wenceslau de Moraes, um dos ocidentais que melhor compreendeu o Japão, e que até mesmo se japonizou em certos aspectos.

A obra, um in-4º de 340 páginas,  está dividida em duas partes, A História, com sete capítulos, o I sendo a Chegada dos portugueses ao Japão, onde se mostra que terá sido em 1542 ou 1543 a chegada de navegadores, ou António da Mota, no dizer dos historiadores da época António Galvão e Diogo Couto, ou Fernão Mendes Pinto, e que quem primeiro usou o nome Jampon foi Tomé Pires, na Suma Oriental, a partir do malaio ou chinês, significando «país originado no Sol». 

                                       

No capítulo II Encontro entre os Portugueses e os Japoneses e o que pensaram uns dos outros,  narra a breve apreciação positiva em algumas crónicas nipónicas do carácter do português, mas não da sua civilidade e etiqueta, e transcreve de Jorge Álvares, um transmontano de Freixo de Espada à Cinta, que andou com S. Francisco Xavier, a sua excelente descrição do povo japonês.  

No capítulo III - O Governo Japonês e a cristianização, narra cronologicamente desde  os começos, com a chegada em 15-VIII-1549 de S. Francisco Xavier ao porto de Yamagawa, em Kagoshima, capital de Satsuma, a sua tentativa frustrada de ser recebido benignamente pelo imperador e a sua escolha acertada de ser  apoiado pelo dáimio ou rei de Yamaguchi que «dá licença aos padres vindos a este país das regiões do Ocidente, de acordo com o seu pedido e desejo que chega, para encontre ou construírem um mosteiro e casa a fim de espalharem a lei de Buda». Foi assim entregue aos jesuítas um mosteiro budista, começando uma época de frutuoso diálogo, anotando Armando Martins Janeiro, em relação a uma carta de S. Francisco Xavier em que «observa que os japoneses não têm conhecimento da criação do mundo. O que mais sentiam era ouvirem dizer que as almas tinham um Criador que as criava. Aqui os missionários acertaram nos dois princípios em que o Budismo  fundamentalmente diverge do Cristianismo: a ausência da ideia de criação do mundo e a inexistência da alma». Significativas também as questões que levantavam, quanto a Deus ter criado os demónios, ou os humanos com "tantos pecados e fraquezas", ou o Inferno onde os fazia sofrer eternamente.  O sucesso foi grande em Yamaguchi, como também com o dáimio de Bungo, que soube aproveitar-se do comércio e das armas, mas depois foi enfraquecendo. Um erro de perspectiva, ser mais importante e mais possível converter a China, levou Francisco Xavier a morrer às portas dela, precocemente, pelo menos nos seus 46 anos, em 1552.  

Seguem-se  os sucessivos governantes: Oda Nobunaga, um guerreiro de grande valor, que unificou bastante o Japão à custa de muitas batalhas e mortes,  simpático e dialogante com os cristãos, sobretudo com o P. Luís Fróis,  de 1569 a 1582, ano em que, face a uma rebelião das suas tropas, decidiu cometer o harakiri ou seppuku;   Toyotomo Hideyoshi, durante cinco anos favorável e desde 1587 contra a evangelização mas não o comércio, devido aos fundados receios de intromissão política «porquanto nós outros estamos já assentados nestas leis dos Camis [espíritos divinos, deuses], não temos para que desejar de novo outras leis», a que se juntaram outros factores e ocorrências, tais as lutas entre franciscanos e jesuítas, ou a arrogância dos Espanhóis (que projectaram conquistar militarmente a China, e com o caso do galeão San Filipe, em 1596), dando-se a 1ª perseguição, destruição (120 igrejas) e martírios em 1597, na futuramente totalmente martirizada Nagasaki.

Segue-se a dinastia xogunal Tokuguwa, fundada em 1603 por Ieysau, quando chega  a haver cerca de um  milhão de cristãos, mas em que de novo por circunstâncias várias o cristianismo é proibido, com o édito de 27-I-1614, que denuncia «o espalharam a má lei, derrubaram a verdadeira doutrina, para assim poderem mudar o Governo e dominarem o país». Sucede-lhe o seu filho  Hidetada, que continua com mais crueldade a perseguir os cristãos, com novo martírio colectivo em Nagasaki. Depois, e reinando de 1632 a 1651, vem Iemistsu, sem dúvida o mais cruel de todos, e que acaba com o Cristianismo visível, estabelecendo mesmo uma Inquisição em 1641 contra os cristão japoneses que ainda se conservavam clandestinamente.   

Será só com à reabertura do Japão ao Ocidente, imposta pela chegada do comodoro norte-americano Matthew Perry, e a sua forte armada, a Yokoyama, em 1853-1854,  que dois portos japoneses, Shimoda e Hakodate, se abrem ao comércio com os norte-americanos e depois aos outros povos ocidentais, ocorrendo também a liberdade religiosa de práticas, esta apenas a partir de 1873, após algumas perseguições que indignaram jornalistas, intelectuais, diplomatas, tal  Léon Pagès, que fora adido na China e que escreveu dois livros sobre o Japão, um sobre os mártires, o outro a pioneira Bibliographie Japonaise, ou Catalogue des ouvrages relatifs au Japon qui ont été publiés depuis le XVe siècle jusqu'à nos jours, 1859, onde cita mais de 700 obras e manuscritos. Detalhando vários dos martírios e o que acontecia  de fervor religioso, Armando Martins Janeira corajosamente põe em causa a justificação da perseguição violenta aos cristãos que acontecera, pois segundo o notável especialista de filosofia e religião comparada, e especialista da Vedanta e do Budismo, Hajime Nakamura (1912-1999, sob uma grande tolerância religiosa imemorial, tal apenas derivara da «incompatibilidade entre o cristianismo e a moral japonesa de total dedicação ao clan e ao imperador», lembrando-lhe que, se tal era verdade religiosamente, já no dizer de Alexandre Valignano (1539-1606), um dos mais preparados e lúcidos missionários, «profundo conhecedor do Japão e do carácter japonês», os Japoneses «são muito cruéis e fáceis em matar, porque por leves coisas matam os seus súbditos e não estimam em mais cortar a um homem a cabeça ou de meio a meio como se fosse um cão», crueldade que  abundará ao longo da história chegando mesmo ao séc. XX, com a Kenpei-Tai, «a política do pensamento».   Apoiando-se em Alice Matsunaga, Budhist Philosophy of Assimilation, presente numa das centenas de notas bibliográficas que enriquecem o livro, Armando Martins Janeira, reafirma: «o carácter de tolerância da religião budista é, porém, inegável. Esta provém  não só da compaixão budista mas também da capacidade de assimilação de outras crenças». Ressalve-se contudo a desvalorização do ser humano, ao não se lhe atribuir um espírito, uma identidade real...

No capítulo IV, A Penetração do Cristianismo na sociedade Japonesa,  Armando Martins Janeira reflecte sobre a rapidez da cristianização e a importância da capacidade de osmose com a população e os seus hábitos: «Para atingirem um maior aprofundamento, mais íntimo contacto com a vibração da alma popular, os missionários imbuíram-se da cultura, adoptaram os hábitos e até a maneira de vestir dos japoneses». Lembremo-nos de Roberto da Nobili e de S. João de Brito, na Índia. Talvez erre quando generalizando o que passou na cabeça de uns poucos de mais messiânicos ou fanáticos, escreve: «Depois que os missionários viram que era impossível submeter o Japão pelas armas, a causa da cristianização do Japão tornou-se uma causa desesperada», tanto mais que dá no livro muitas causas para o falhanço do sonho da evangelização, quanto a mim os principais sendo a percepção por parte dos principais governantes e religiosos dos perigos de destruição da ordem social e religiosa hierarquizada com o igualitarismo fraterno cristão. Neste sentido aliás, cita, aprovando, a visão de Wenceslau Moraes: «não podiam permitir tamanha influência moral, exercida por estranhos, tendente à desintegração da família japonesa, ao fanatismo, à opressão religiosa, à inquisição e certamente, como remate, ao domínio político dos brancos no solo dos mikados». Serões no Japão. p. 134. Valiosa ainda ideia de que os contributos ficaram e no séc. XX frutificaram melhor.


No capítulo V - Os Missionários e a civilização Japonesa,  apresenta os que melhor compreenderam e escreveram sobre o Japão, o povo japonês e a sua vida, história e cultura: os padres João Rodrigues (1561-1634) Luís Fróis (1532-1597), e Alexandre Valignano (139-1606), este tão importante na viagem dos legados dos daimios japoneses à Europa, que tanto sucesso teve. Será já em 1981 que Martins Janeira dará à luz mais aprofundamento deste capítulo dos missionários num livro Figuras de Silêncio. A Tradição Cultural Portuguesa no Japão de Hoje, onde em três partes, Passado e Presente, As Cidades e As Figuras  nos apresenta, na última parte, oito dessas grandes almas do relacionamento luso-nipónico.

No capítulo VI - As relações políticas e diplomáticas entre Portugal e Japão, são  bem apresentadas as aspirações, apoios, encontros, tratados, sucessos, desencontros e final afastamento.

No capítulo VII - As relações económicas, quase um século de comércio Luso-Japonês, mostra a partir da afirmação de Luís Fróis que os padres e cristãos «viviam à sombra da nau» que anualmente vinha de Macau e que gerava o principal comércio com os japoneses,  algumas das vicissitudes, além das boas trocas e os rendimentos que os jesuítas ganhavam para as suas custosas missões.

A Segunda Parte do livro, O Impacto Português sobre a civilização Japonesa, divide-se em  seis capítulos, no 1º O Embate entre a civilização Oriental e Ocidental, em que considera como o impacto foi forte e benéfico. No 2º, O Impacte Português e a Unificação do Japão, demonstra que a presença dos Portugueses provocou no governo xogunal uma mais esclarecida consciência da individualidade da cultura nacional e da necessidade de um poder unificado e nacionalmente obedecido», o que veio a servir após a Restauração  de 1854 para uma absorção rápida do melhor do Ocidente.

No 3º capítulo, A Influência Portuguesa na civilização Japonesa subdivide-se, em três: Cristianismo, Xintoísmo e Budismo. Cristianismo e Confuncionismo. Cristianismo e a alma japonesa, e no 1º caracteriza bem o sincretismo que se alcançou da religião original, o Shinto, com o Budismo, e  como isso «contrasta com a rigidez do cristianismo, que no Japão declarou guerra às religiões xintoísta e budista, destruindo, quando podia, os seus templos.» Alguns erros graves de não aculturação religiosa por parte dos jesuítas são apresentados, tal o de recusarem o culto dos antepassados, algo que hoje o cristianismo no Japão já não impede, ou ainda quanto ao conceito e nome com que se deveria designar Deus, Dainichi, adaptação budista da expressão shintoísta Grande Sol, ou Kami, a tradicional designação shintoísta para espíritos ou deuses, acabando por vencer esta, sugerindo Martins Janeira como a melhor tradução "ser superior". 

Valioso também o trazer à colação o filósofo Suzuki Shôsan (1579-1655) e os seus escritos Perguntas e respostas sobre o Deus Cristão, e Refutação da Cristandade, das quais transcreve algumas das argutas questionações: «"Porque razão Deus não apareceu em todas as nações para a todas as salvar indiscriminadamente? Porque permite Deus a outros Buddhas [que Jesus] pregar diferentes doutrinas? Como pode um homem ser sacrificado para o bem dos homens e ser Senhor do Céu e da Terra? Se Deus é omnipotente e perfeito por que razão criou um universo imperfeito? Porque criou o mal? Como pode Deus ser Todo Misericordioso se permitiu durante os cinco mil anos antes do nascimento de Jesus Cristo que todos os seres humanos fossem para o inferno? E como é possível ser bom e castigar com sofrimentos?".

 «Estas observações, críticas, são semelhantes às formuladas no Ocidente, o que mostra a agudeza de Shosan, que não tinha quaisquer conhecimentos dos problemas da teodiceia. Outros raciocínios de Shosan são derivados da sua crença budista: Porque Deus não deu alma aos animais (no budismo todos os animais e até coisas têm alma) e deu alma ao homem dotado do poder fazer mal? Tudo no mundo tem uma causa - como pode o milagre ir contra a lei da causalidade? Os cristãos insistem na ideia da existência e incitam a pensar e a sentir; deste modo repetem o ciclo infinito do sofrimento e da ilusão [maya]; se Deus é uma presença real e criou um universo real, o ciclo do ser humano é também real e por isso não pode tender para o último fim, o nada. Daqui em diante Shôsan embrenha-se na exposição e argumentação  budista que não
tentamos seguir.
A argumentação de Sho
san era desenvolvida com notável
habilidade e era largamente admirada. A sua posição era radicalmente racional, criticava o cristianismo como se fosse apenas um sistema filosófico, tal como fazem hoje os cristãos ao criticar o budismo.»
Já no sub-capítulo Cristianismo e Confucionismo mostra bem «como no
Japão o confucionismo servia de justificação a um poder político ilimitado, ao qual o indivíduo devia total subordinação e obediência. Cada indivíduo tinha, por nascimento, o seu lugar rigidamente fixado no corpo social e não existia nada semelhante à mobilidade social estimulada na China pelo sistema dos exames. Apesar de o confucionismo da escola de Chu Hsi ter sido trazido para o Japão pelos monges zen durante a dinastia Ming, e de tal escola ter fornecido ao budismo zen o pensamento ético, que o budismo zen não possuía, o antagonismo entre o budismo e o confucionismo surge repetidas vezes na história do Japão», já que houve tanto as tentativas constantes dos ditadores militares tentarem impor-se como a resistência das seitas budistas, bastante hierarquizadas e independentistas.
No sub-capítulo O Cristianismo e a Alma Japonesa,
demonstra como os jesuítas discerniram muito bem a psicologia japonesa, da qual a História da Igreja do Japão, do P. João Rodrigues, livros I e II, contém pioneiras compreensões e os testemunhos das adaptações. E levanta bem, numa das questões mais tensas: «é a religião católica extensível aos japoneses e podem as suas verdades ser por ele assimiladas? o problema é grave, pois põe em causa a universalidade do catolicismo, a sua própria essência.», trazendo as reflexões do seu amigo cristão Shusaku Endo, prémio Tanizaki de 1966,  e conclui acertadamente com as interrogações do P. William Johnston, o tradutor e introdutor do Silêncio, de Shusaku Endo: «Se o cristianismo helenístico [e sobretudo judaico, por via da associação do Novo ao Antigo Testamento] não servir para o Japão, também ele (na opinião de muitos) não servirá para o Ocidente; se a noção de Deus tem de ser pensada para o Japão (como este romance constantemente acentua) também ela terá de ser repensada para o moderno Ocidente...», sem dúvida nenhuma, a acontecer mesmo...

No capítulo IV A Influência Portuguesa na Civilização Japonesa, escreve em cerca de oitenta páginas, 1º sobre a influência nos intelectuais japoneses, e 2º sobre as Ciências: Medicina, Geografia, Astronomia, Ciências náuticas, Ciência militar;  e as Artes: pintura, música, arquitectura, urbanismo (Nagasaki), tipografia e arte do Chá.  Já o V capítulo trata do Prolongamento da cultura europeia no Japão através dos Holandeses, onde descreve as exíguas condições na ilha artificial de Deshima, cuja monotonia era apenas cortada pela viagem (de 90 dias) anual de submissão ao xogunato em Edo, ou Tóquio. No capítulo  VI - Conclusão, cita em súmula Jiro Numata:«no conjunto, a contribuição da Nambam Bunka [a cultura portuguesa] para o progresso científico japonês foi na verdade momentosa», e acentua a libertação que o Japão conseguiu em relação à influência chinesa e ao confucionismo, citando Fukuzawa Yukichi (1835-1901), sem dúvida algo bem importante e individualizador.  Acrescenta por fim um Epílogo: As relações entre Portugal e o Japão do século XVII, no qual inclui optimisticamente O futuro - Convergência dos interesses luso-nipónicos. Esta excelente livro, reeditado em 1988, com prefácio de Pedro Canavarro, nas Publicações Dom Quixote,  conclui com as extensas e bem informativas notas bibliográficas e com as Palavras japonesas que passaram para a língua portuguesa e as Palavras portuguesas introduzidas no vocabulário japonês. 

 

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