sábado, 17 de abril de 2021

Poesia de alecrim, medicinal e do caminho...


Ramos de alecrim, vindos da Beira, da típica vila de Monsanto (oferecidos por um Jorge e Mariana), que resolveram elevar-se por entre livros e folhas, e assumirem suas dimensões subtis vivas e inspirarem-me a dois pequenos poemas, quais exercícios  de os retratar por imagens e palavras sentidas e vividas, num diálogo da alma no Caminho e no Mundo...


Sílfide que chegas,
voando de braços abertos
em dança misteriosa,
que apelo da Terra transmites
aos que te vêem e intuem
na alma em demanda,
num mundo tão dilacerado,
insanavelmente conflituoso?
 
- Ouve-me na voz do teu espírito,
pois só esse te pode valer
para seres o que deves ser: 
Sê em Amor e Justiça! 
 

 
 
Ergue-te da terra
Abre teus braços e peito,
Humilha-te no silêncio
E em seres só tu.

Do tronco partem os ramos e folhas
Da alma saem desejos e pensamentos
Mas do Espírito sai apenas Luz,
Ò Alma, abre-te mais à Luz!

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