sexta-feira, 23 de abril de 2021

Dia Mundial do Livro, 2021. Pequena reflexão e um improviso frente a uma estante repleta de livros...

Nestes tempos de crescente digitalização da vida os livros representam sem dúvida uma das mais lídimas frentes da batalha pela preservação das melhores qualidades da Humanidade, pois são certamente o invento mais importante, logo a seguir aos alfabetos e escritas, enquanto fomentador e preservador do conhecimento, e assim por eles resistimos e avançamos, aos ombros dos que nos antecederam, face a todos charcos em que nos querem atolar.

Comemorarmos o dia Mundial do Livro com algumas formas de culto aos livros, à escrita, aos pensamentos e ideias que melhor possam inspirar os seres na suas peregrinas vidas terrenas é uma obrigação moral, sobretudo para os que mais amam os livros, que os escrevem ou lêem ou que mesmo trabalham com eles, como tem sido o caso de algum de nós mais particularmente.
Todavia, todo o ser em sua vida, é um gerador de amor, de beleza, de sabedoria, de bondade e que o fez, disse, pensou e sentiu de um modo ou outro mais valioso foi escrito e fica no Cosmos nesse grande Livro subtil e divino das vidas humanas.
Sabermos, para além do agir e viver, escrever mesmo, seja em diário, apontamentos, artigos ou livro, melhor, pois enriquecemos o património mundial e passamos aos vindouros algo da chama ardente dos nossos amores e ideais, e assim vamos mantendo um tradição espiritual viva, benéfica e contribuindo para que o planeta e a humanidade não sejam muito destruídos pelos diversos egoísmos, ganâncias, ódios, fanatismos e imperialismos.
O acto de escrever, ou de ler, diariamente, algo com valor é uma obrigação nossa seja para o nosso ser mais profundo, seja para os nossos antepassados e mestres, que aspiram a que os seus testamentos sejam cumpridos ou continuados por nós, e até para a Divindade, fonte primordial de toda a Luz e que tanto se consubstancia nos livros, ainda que subtilmente para o leitor menos atento e sensível.
Frequentar bibliotecas se possível ou termos algumas estantes, ou que seja, apenas prateleiras, com os livros que mais gostamos ou que sentimos que são bons e valiosos sobre certos temas, ou cujos autores e suas vidas e ensinamentos investigamos ou mais ressoam connosco, é também um dever ético e espiritual de cada um de nós que não quer ser apenas um ser manipulado e consumidor, um número controlado pela máquina do Estado, mas um ser criativo e no caminho de vida eterna luminosa.
Sendo hoje o dia Mundial do Livro de 2021, quando o soube ao meio dia, através da Fátima Mateus Ramos, e depois pela Cristina Ferreira, decidi gravar um pequeno improviso, que ficou de cinco minutos (por um telefonema...), diante de uma estante e dos seus livros e autores representados, e que encontrará no fim. Revi depois alguns artigos do blogue escritos no ano passado sobre os livros, e entre as sete pouco e as oito escrevi um livrinho manual de oito páginas, a dado momento às cores do arco-íris, que partilharei brevemente.

Possa o amor aos livros e à sua sabedoria, e logo à biblioterapia, manter-se sempre ou mesmo crescer naqueles que mais os amam, protegem, cultuam e partilham. E neste sentido vão os agradecimentos da ordem do Universo, e da Divindade a todos os escritores e leitores, tipógrafos e encadernadores, designers  e ilustradores, livreiros e alfarrabistas, compradores e vendedores, aos que os oferecem e os que sendo autores os dedicam, aos bibliotecários e catalogadores, aos bibliófilos e amigos dos livros, às poetisas e às narradoras de histórias, a quem nos ensinou a ler ou ainda hoje ensina...

 Um novo ano com belos e valiosos livros e leituras, investigações e descobertas, escritas e partilhas, para que nós e a Humanidade e o Planeta melhorem...

                         

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