Acabou hoje de me chegar pelo abnegado carteiro mais um presente da Tartaruga, ou seja, foi dado à luz o último livrinho (in-8º de 38 p.) da apreciada editora alternativa Tartaruga, sempre com o seu grafismo e qualidade de papel de grande qualidade.
E se muitos têm sido os autores publicados nos mais de oitenta títulos em carteira, este é mais um da autoria da própria fundadora da editora, a transmontana Manuela Morais, uma vida muito completa, licenciada em Literatura comparada, tendo acompanhado prolongadamente, ou vivido em amor e dedicação, dois grandes artistas Fernão de Magalhães Gonçalves, professor de literatura, leitor de português e grande amigo de Torga (sobre quem escreveu dos melhores ensaios) e, depois da sua precoce morte na Coreia do Sul, o escultor, pintor, medalhista e sábio da geometria sagrada Espiga Pinto, que passou a ser o ilustrador das capas e não só.
Este último livro tem ainda a actualidade de ter a sua génese na famigerada pandemia que tem perturbado bastante a vida e a morte de muita gente. É um canto da sua alma, simples mas sentido, de angústia e amor, de morte e renascimento, e por isso foi gerado em verso e reverso: Réquiem e Canto da Alegria.
Tendo-me pedido umas palavrinhas para a contracapa, eis o que lhe enviei, e que ficou no meio das palavras de Cláudio Lima, Júlia Serra, e nas de dois amigos antigos e grandes Afonso Cautela, um jornalista pioneiro da ecologia e da saúde natural já a pendular nos outros mundos (e ver o artigo que lhe dediquei https://pedroteixeiradamota.blogspot.com/2018/07/afonso-cautela-vida-e-obra-com-um-video.html, e, a fechar o canto laudatório, o Rão Kyao, sempre soprando a sua flauta tão religiosa como pacificante...
Tendo-me pedido umas palavrinhas para a contracapa, eis o que lhe enviei, e que ficou no meio das palavras de Cláudio Lima, Júlia Serra, e nas de dois amigos antigos e grandes Afonso Cautela, um jornalista pioneiro da ecologia e da saúde natural já a pendular nos outros mundos (e ver o artigo que lhe dediquei https://pedroteixeiradamota.blogspot.com/2018/07/afonso-cautela-vida-e-obra-com-um-video.html, e, a fechar o canto laudatório, o Rão Kyao, sempre soprando a sua flauta tão religiosa como pacificante...
«Requiem e Canto de Alegria. Estes curtos mas incisivos poemas reflectem uma viagem sensível da autora tanto no inferno das vidas abruptamente cortadas e para o mundo do além atiradas sem qualquer preparação e celebração, como no purgatório dos que vivos sofrem a doença, os confinamentos, os receios, as angústias. É um pequeno filme de uma cidade ocidental em quarentena perante um misterioso e muito destrutivo vírus. E contudo, com o passar do tempo, com as forças da primavera, com as vitórias de muitos, começa a soprar uma outra viragem na alma pela qual a autora passa a sentir o amor subtil e imortal que parecia para sempre desterrado, morto. Os últimos poemas são um canto à esperança e renascimento, à vida e ao amor, em especial à comunhão amorosa com o amado, mesmo que já partido para o além. Através destes poemas somos convidados a comungar no corpo místico da humanidade, pois onde há amor ai está Deus, a Unidade, e esta infunde paz e esperança em cada individualidade e em toda a Humanidade.»
Por fim, fiquemos com o 17º poema dos vinte e um, e inspirações e realizações de Saúde e Força, Discernimento e Destemor, Luz, Amor e Paz!
2 comentários:
Pedro,
muito obrigada pela partilha e divulgação do meu livrinho Réquiem. As letras e as artes estão, sempre, em sintonia e manifestação…
Abraços afectuosos e gratos,
Manuela
Muitas graças pelas suas graças e livros, Manuela, e que frutifiquem no anel eterno das três graças. Abraço luminoso.
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