sábado, 9 de maio de 2020

Os Anjos, quem são e o seu relacionamento connosco. Texto e vídeo.

A pequena gravação nocturna (que encontra no fim desta introdução) de uma leitura e comentário de duas páginas de um livro-santinho dos começos do séc. XX, francês, é uma pequena homenagem aos Anjos e à bela tipografia devocional francesa do século XIX, contendo algumas indicações, tradicionais e minhas, de como melhor entendê-los, senti-los, amá-los e assim nos relacionarmos.

Na verdade, o nosso Anjo da Guarda quer e gosta de inspirar e até envolver-nos e penetrar-nos, desde que nós o invoquemos com sentimento, ou mesmo ardor-amor, e perseverança, e merecendo-o por uma vida activa e ecológica, luminosa e amorosa, conscientes que somos seres espirituais e peregrinos na Terra para cooperar num plano cósmico seja de desenvolvimento das nossas potencialidades psíquicas e espirituais, seja de realização e libertação espiritual, e que se manifesta numa melhoria das pessoas amigas, ambientes e sociedade, para que haja mais religação com o mundo espiritual, seja nas suas qualidades e virtudes, seja com os Anjos e Arcanjos, os mestres e santos e santas, e a Divindade.
 Momentos diários de maior sintonização com o Anjo da Guarda ou com os Anjos e com o mundo espiritual, seja por orações e mantras, meditações ou contemplações são bem importantes para nos aproximarmos, interiorizarmos e elevarmos. E assim podermos com eles comungar com os nossos sentidos espirituais, em especial a visão e o coração, mas também, embora mais raramente, o tacto, o olfacto e a audição.
A oração tradicional: «Anjo da Guarda, minha doce companhia, guardai a minha alma, de noite e de dia», presta-se a muitas variantes, de acordo com o nosso sentir interior, e graças à criatividade nossa espontânea pode até surpreender-nos em variantes.
A contemplação de alguma imagem angélica num dos pequenos altares que tenhamos em nossa casa ou local de trabalho é também bastante útil não só para nos concentramos através dela, como para criarmos vibrações e ligações subtis tanto na imagem como no local, que de algum modo estimulam a nossa ligação aos Anjos e à Divindade.
Quanto aos nomes dos Anjos para cada dia, isso é uma invenção tola, de magia e de ocultismo muito tingidos de comercialismos e, portanto. quando vir algum livros com essas tabelas já sabe que é mistificação originada no Renascimento e da Cabala e sobretudo desenvolvida no ocultismo francês, do século XIX. Escrevi uma revisão crítica de cerca de 30 livros sobre Anjos, ajudando as pessoas a discernirem melhor as diferenças entre as patranhices e mistificações, de que Haziel e Doreen Virtue   foram dos últimos protótipos, do que é ora estudo e pesquisa séria ora verdadeira experiência interior. E eis a ligação para tal: https://pedroteixeiradamota.blogspot.com/2017/08/livros-sobre-anjos-os-melhores-e-os.html
 Para finalizar esta introdução, lavrada qual vagalume sob uma manhã chuvosa e melhorada já numa noite outonal, lembremos que acima do nosso Anjo da Guarda está o Arcanjo de Portugal (ou do Brasil, ou de que país se for), o qual não é o Arcanjo Miguel, como muitos iludidos, ou tentando iludir, propagaram e ainda propagam e que, se trabalhamos bem e o invocamos meditando, por vezes podemos merecer a sua bênção ou, como se diz na Índia, a luz colorida e amorosa do seu darshan, ou visão e graça...
Muitas luz e amor, gratos, para eles, e para todos, na invocação da graça Divina, para que ela seja mais cultivada, cultuada e merecida em nós e para a harmonia e paz no mundo...
                       

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