terça-feira, 24 de março de 2020

Uma Mandala da quadratura do Círculo, na tradição espiritual, por Pedro Teixeira da Mota. 24.III.2020.

Sobre este desenho intervencionado, escrevi esta manhã, entre as 7:17 e as 7.47, o seguinte texto:
Uma quadratura humana e terrena do círculo da manifestação cósmica infinita: fazemos das quatro direcções principais do espaço uma geografia convergente no tempo para o ponto e palavra primordial, donde tudo brotou e a aonde tudo tende pela acção do Amor.
Mil raios, mil pétalas mil seres interagindo nesta harmonização da relação vertical norte sul, Deus e Eu e alargada ou expandida horizontalmente e socialmente no "Nós" fraterno e sanador e no "Tu" amado, sentido, e aqui e agora, bem dialogado e compreendido, conhecido e amado.
Geografia do corpo tratado, curado e amado, irradiação do coração invencível para os quatros cantos irradiando o espírito e o amor invencíveis para uma humanidade mais sã, eis aprofundamentos desta mandala de equação simples de A com B harmonizam bem C e D.
ABC de soletrarmos interiormente a geometria sagrada das palavras e orações e no silêncio convergirmos para o centro do espírito, sintonizando com a sua Fonte Divina, e nesta dinâmica de recolhimento recebendo do alto as inspirações e energias que vamos emanar no dia a dia para vencermos as dificuldades e harmonizar os contrários.
Uma mandala de múltiplos sentidos e direcções, com os mil raios prontos a serem usados pelas diferentes qualidades e nomes divinos, ou mesmo escritos ou preenchidos por si, em mantras, orações, contemplações e irradiações que fazem bem a si e a nós.
Uma quadratura do círculo fecundada e aberta pelo amor que brota do centro, de Deus e de cada um dos eus, até chegar a mim e a ti, unidos nesta comunidade ou corpo místico da Humanidade que luta pela saúde e a justiça, a beleza e o bem, a ecologia e a fraternidade, em suma a harmonia da Humanidade e da Divindade, na qual somos todos chamados a participar intensa e amorosa e invencivelmente.
Uma mandala para ser contemplada e colorida e unificarmos as vagas de pensamentos e entrarmos por círculos concêntricos do nosso ser e do cosmos psíquico nas suas dimensões e sentidos mais subtis e espirituais até se sentir ou ver mais a vida espiritual e a sua Fonte, Som ou Ponto Primordial.

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