Cruzando o desfiar das tendas ao vento,
Atravessando as encruzilhadas do tempo,
Procuro sem cessar a visão inaudita
Apoiando-me em livros muito antigos,
Caros no custo, dificultosos na leitura,
Por entre as conversas dos modernos
Que se submergem demais no transitório.
A minha aspiração é pela Divindade,
Dela invoco a mais viva desvendação,
Mas tanta dispersão compõe a sociedade
Que atravesso cidades, igrejas e cemitérios
Atravessados por sirenes de ambulâncias,
Numa caminhada algo desgastante
Com pouca auto-consciência flamejante.
Então paro o meu ser que fala e corre
E sento-me sobre os joelhos em humildade
Epeço no coração que o Anjo ou o Mestre
Sorriam lá das alturas e interioridades
E que minha alma intensifiquem na unidade.
Sou um peregrino dos livros e das pessoas
Encontrando por vezes delas o menosprezo
Fruto do julgamento das meras aparências
Quando trajamos mais em pobreza
Ou afirmamos as aspirações de justiça.
Acolá encontro a resposta sibilante e dúctil
Daquele que bem vive na acção e na subtileza.
Comerciantes e filósofos, todos por momentos
Na ampla esfera da compaixão são acolhidos.
E algumas almas afins mais nos alegram
Quando em diálogos no Amor nos elevamos.
Quando regresso a casa e os telefones tocam
Há que ouvir os que mais sofrem e se queixam
Porque graças à distância o amor é expandido
E as vozes estabelecem pontes no eco sentido
Atravessando as encruzilhadas do tempo,
Procuro sem cessar a visão inaudita
Apoiando-me em livros muito antigos,
Caros no custo, dificultosos na leitura,
Por entre as conversas dos modernos
Que se submergem demais no transitório.
A minha aspiração é pela Divindade,
Dela invoco a mais viva desvendação,
Mas tanta dispersão compõe a sociedade
Que atravesso cidades, igrejas e cemitérios
Atravessados por sirenes de ambulâncias,
Numa caminhada algo desgastante
Com pouca auto-consciência flamejante.
Então paro o meu ser que fala e corre
E sento-me sobre os joelhos em humildade
Epeço no coração que o Anjo ou o Mestre
Sorriam lá das alturas e interioridades
E que minha alma intensifiquem na unidade.
Sou um peregrino dos livros e das pessoas
Encontrando por vezes delas o menosprezo
Fruto do julgamento das meras aparências
Quando trajamos mais em pobreza
Ou afirmamos as aspirações de justiça.
Acolá encontro a resposta sibilante e dúctil
Daquele que bem vive na acção e na subtileza.
Comerciantes e filósofos, todos por momentos
Na ampla esfera da compaixão são acolhidos.
E algumas almas afins mais nos alegram
Quando em diálogos no Amor nos elevamos.
Quando regresso a casa e os telefones tocam
Há que ouvir os que mais sofrem e se queixam
Porque graças à distância o amor é expandido
E as vozes estabelecem pontes no eco sentido
E o sonho, a compreensão, a cura podem circular.
Acendo por fim aquele fogo ardente
E meu ser aspira e freme intensamente
Em mais persistente oração e meditação:
Quero ser chama viva e imparável,
Quero ser chama viva e imparável,
Manifestando já o espírito ígneo e divino.
Ornamento de Bô Yin Râ |
4 comentários:
Fantástico, Pedro, obrigada. Abraço fraterno, infinito de compaixão. Cuide-se.
Muitas graças, Luz misteriosa, por apreciar estas palavras ressoantes em algumas almas afins. Muita luz e amor guiando-a e fortificando-a!
Obrigado
Abraço e viva a luz do bem....
Excelentissimo Pedro, bem hajas namaskar
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