quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O conflito entre a USA e o Irão, entre Trump e a alma de Soleimani. Impeachment de Trump? Lux, Pax, Amor.

8-I-2020. Embora Donald Trump, Michael Pompeo e o Pentágono tenham disfarçado, após a réplica de mísseis do Irão, o mal estar em que se encontram, por terem recebido uma inesperada e corajosa bofetada de quem tinham ameaçado com mortandade e a destruição dos monumentos, reforçaram as estrangulantes sanções económicas e a cruzada anti-iraniana, pediram ainda mais envolvimento da NATO e consideraram que o Irão teria recuado e que poderia ficar tudo por aqui. Será?
Esta narrativa, dada a tendência compulsiva de Trump e Pompeo de mentirem e serem traiçoeiros, pode ser então um disfarce para acções violentas próximas por algumas razões, tais como: 1º continuam os mesmos imperialistas opressivos e violentos, que querem mandar no mundo; 2º continuam a pensar que podem facilmente derrotar o Irão e mudá-lo para a obediência ao império da USA e do petrodolar; 3º, continuam a tentar disfarçar e desinformar sobre a morte traiçoeira do general Soleimani, o grande estratega da derrota dos terroristas apoiados por eles; 4º  terá havido mortos e feridos nos modestos ataques com mísseis dos iranianos às duas bases militares norte-americanas no Iraque.
Esta última razão poderia abrir mais uma brecha na credibilidade mundial de Trump, do Pentágono e dos Estados unidos, pois houve uma teatralidade grande na demorada e atrasada declaração oficial de reacção ao ataque muito inferior ao que poderia pensar face, à gravidade do assassínio de um dos maiores heróis da humanidade no século XXI, mas que consistiu numa espécie ponto de situação perante o mundo do que se passava com toda a razoabilidade e um aceitar de cessação da escalada de guerra, já que não houvera feridos ou mortos...
Mas se mentiram tão descarada e solenemente, confirmando  a manipulação e a opressão de informação da verdade, tal  poderia levar ao impeachment de Trump, se os democratas fossem melhores do que são, embora Tulsi Gabbard e Bernie Sanders sejam bons candidatos. 
Daí talvez toda a sua declaração retórica, duvidosa e possivelmente falsa, com o sobrolho esquerdo levantado, nomeadamente no início: "Enquanto eu for presidente, não permitiremos que o Irão possua armas nucleares...", vindo-lhe ao de cima outra das falsas ameaças aterrorizantes de armas de destruição maciça nas mãos de adversários, a que se pode juntar a também já muito evocada no caso mas nunca provada objectivamente, a de que o general Soleimani era o responsável da morte de centenas de norte-americanos e preparava-se para matar ainda mais. A menos que terroristas sejam sinónimo de norte-americanos, que infelizmente de certo ponto de vista é verdadeiro...
 Os próximos tempos esclarecerão alguns destes aspectos misteriosos, mas parece evidente que a luta vai continuar e a melhor forma de a acabar é os Estados Unidos retirarem-se do Iraque, que já não são desejados lá, bem como dos poços de óleo da Síria, onde são salteadores fora da lei e saqueadores, tanto mais que Trump afirmou que os Estados Unidos da América são os que têm mais óleo e gás do mundo e que não precisam do que é dos outros povos...
Haja pois mais coerência e verdade nos pretensamente mais poderosos que os povos se entenderão e o mundo melhorará, na graça dos mestres, espíritos celestiais e da Divindade, não só masculina e guerreira mas também feminina e receptiva, amorosa, e logo a ser cultivada e acolhida em nós. 
                                           Nour=Lux

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