E
se fecharmos os olhos, então vemos mais claro todos os múltiplos fios
que ora saiem ora chegam até nós e podemos então, calmamente,
respiratoriamente, consciencializá-los, clarificá-los e ir mais além deles
E então ao concentrarmo-nos mais no olho espiritual, na sua direcção
natural de aspiração ao alto, podemos ser agradavelmente
surpreendidos com uma visão ou vista desafogada e luminosa, a qual
permite ao coração ser mais sentido, ou mesmo adentrado, por
nós...
E
como é nele e dele que brota o Amor e o Divino, sossegamos,
aumentamos a irradiação luminosa na nossa aura e assim dissolvemos
sombras de algumas precupações ou indecisões e estaremos prontos a agir sábia e corajosamente...
Adentrar-nos
no coração, uma palavra tão prenha ou rica de significações, é
então sinónimo da difícil arte da interiorização, a que nos leva
até ao centro de nós próprios, à pulsação rítmica e
desabrochamento da nossa especificade e à desvendação do Graal da
nossa aspiração.
Certamente
que nestes níveis não estamos apenas só, pois facilmente o coração
pode-se abrir ou estender horizontalmente e comungar com os que
amamos ou nos amam mais.
No
meio do dia a dia, enovoado, fatigante ou dispersante, estes momentos
de recolhimento axializante são certamente uma fonte de
sossego clarificante, uma audição a ser retomada, uma graça a ser
cultivada, partilhada, aprofundada, sentida então mesmo como um
antídoto ao stress do quotidiano e das suas crises forjadas pelo
Sistema para fazer diminuir o despertar mais radioso da Humanidade...
Não nos deixemos então manipular e ficar nos baixios da vida. Corajosamente, subamos a árvore da vida, eixo dos mundos, escapemos da inconsciência em que tanta gente dorme ou sonha as imagens que os media lhes põem nas cabecinhas, e desfrutemos por fim da vista desafogada, das brisas do Oriente íntimo...
Não nos deixemos então manipular e ficar nos baixios da vida. Corajosamente, subamos a árvore da vida, eixo dos mundos, escapemos da inconsciência em que tanta gente dorme ou sonha as imagens que os media lhes põem nas cabecinhas, e desfrutemos por fim da vista desafogada, das brisas do Oriente íntimo...
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