domingo, 23 de agosto de 2015

I Simpósio de Literatura, Comunicação e Mídia, Universidade de Santa Cruz do Sul. 17-21 Agosto de 2015


I Simpósio de Literatura, Comunicação e Mídia, Universidade de Santa Cruz do Sul. 17-21 Agosto de 2015.  Imagens dos dias 17 e 18
                                           

Mario Carlon fala sobre "Fotografia e narratividade: o renascimento da fotografia na rede", apoiando-se em imagens de incrustações fotográficas (como a visível de Paris), nas quais a memória histórica interage com a contemporaneidade, valorizando-as como criatividades que se opõe à amnésia que pode destruir a memória, e que o sistema mediático actual tende a causar. Mostrou, exemplificando com os mais diversos tipos de selfies, como a importância do presente vai crescendo, e como existe hoje uma guerrilha semiológica e hipermediática, na qual as bases ironizam com as superestruturas de formas muito criativas e por vezes eficazes na desmontagem da manipulação e opressão. Apresentação e moderação de Fabiana Piccinin. (Imagem da Unisc)

Após a prof. Rosane Maria Cardozo o ter apresentado, o ensaísta Jorge Parra palestra detalhada e hierarquizadamente sobre "As narrativas latino-americanas y las tendencias del siglo XXI: popularidade y estetica", em especial as melhores obras do boom latino-americano de 1960 a 1975, destacando Gabriel Garcia Marques e os Cem anos de Solidão, Mario Vargas Lhosa e La ciudad y los perros, Carlos Fuentes e La muerte de Artemisio Cruz (com um afã de totalidade e uma notável recuperação da História nas novelas) e Julio Cortazar, o mais erudito e lúdico. Declamará ainda de cor alguns longos e belos poemas. Dos mais novos ou contemporâneos mencionou entre outros Cristina Peri Rossi, "La nave de los locos", e Griselda Gambaro " Dios no nos quiere contentes", bem como as revistas Quimera e New Yorker. (Imagem de Lela Mayer). Nas perguntas houve uma certa queixa da sua pouca valorização, na amostragem, do Brasil. Referiu apenas Rubem da Fonseca, e nas questões Nélida Pinõn, lembrou-me a Glauciane Reis Teixeira...

Das 16 às 18 horas em salas de aulas, diversas comunicações de mestrandas, esta da Cristiane Lindeman sobre um caso de sucesso jornalístico, com informação mais científica, profunda e dialogante on-line.



Uma das mestrandas disserta sobre os meios de comunicação passivos e os actuantes...



A excelente Orquestra de Câmara da Unisc na noite de apresentação. Ver os vídeos no youtube, canal Pedro Teixeira da Mota, playlist Santa Cruz do Sul...
 
Alguns dos virtuosos violinistas

O director do Coro e da Orquestra de Câmara da Unisc

Violoncelista, sob o fundo da revista on-line da Universidade de Santa Cruz do Sul, Rizoma...

Palestra final do 1º dia da prof. Maria da Graça Pinto, da Universidade do Porto.

Nascer do Sol em Santa Cruz do Sul, dia 18, visto do terraço do Hotel Charrua.

A bela Matriz, católica, tão bem trabalhada e enriquecida interiormente, na luz matutina...

Minicurso, das nove ao meio dia, sobre "Fernando Pessoa e as diferentes leituras da sua obra". Tracei o seu lugar na evolução da Literatura Portuguesa desde os tempos galaico-portugueses das Cantigas de Amigo, passando por D. Dinis e os Templários, até ao séc. XIX, contextualizando então a sua obra nas matrizes das revistas Águia e Orpheu, dando depois alguns aspectos tanto da sua biografia como dos seus conhecimentos espirituais (nomeadamente o mantra INRI), finalizando com a hermenêutica de alguns poemas ocultistas que li. Imagem de Léla Mayer.

Tarde, mesa redonda com Vera Lúcia de Oliveira e Benjamim Abdala Junior

O experiente e conceituado ensaísta e professor Benjamim Abdala Júnior

Mesa redonda com Vera Lúcia de Oliveira e Benjamim Abdala Junior, apresentada por uma das professoras e organizadoras Luiza Wioppiold Vitalis

Parte da assistência, com a Cristiane Lindeman à esquerda



Final da mesa redonda vendo-se os professores Norberto, Eunice, Fabiana e o convidado Benjamin Abdalá Júnior.



Extasiantes nuvens ao pôr do sol...



Magníficas nuvens, quem sabe se em sintonia com a música tocada pela Orquestra de Câmara da Unisc ou apenas para nos saudarem...



Palmeira axial, ligando os mundos

O interior do bungalow onde se vai dar a mesa de apresentação de livros

Alta vai Dona Luna, qual barca de Ísis nos céus vogando

Belas flores, perfumes esmaecidos, contemplam-nos na sua semi-consciência belamente colorida

Começo da apresentação dos livros recentemente saídos, onde também falei doze minutos sobre o meu "Da Alma ao Espírito", seguindo-se diálogos, assinaturas de autógrafos e um coquetel ou lanche ajantarado cheio de cucas...

A Luísa e o Rafael Guimarães apresentam alguns dos livros da Universidade...

Uma das grandes almas do evento, no final do 2º dia, a prof. Eunice Therezinha Piazzi Gai

Ouvintes invisíveis do Simpósio, quantos terão sido e com que aprendizagens?

A professora de cultura alemã e o editor apresentam um livro sobre a importante presença alemã em Santa Cruz do Sul.
No diálogo posterior falei-lhes do valioso escritor e pintor alemão Bô Yin Râ, que desconheciam.
Com Larissa Scherer, uma grande estudiosa da cultura portuguesa e de Fernando Pessoa, na sessão de autógrafos.
Último acto do dia, a palestra de Benjamin Abdala Júnior intitulada "Fronteiras e Identidades no plural: das demarcações geográficas às áreas do conhecimento", onde acentuou que há que resistir às hegemonias dominantes opressivas da Cultura, apontando que o Caminho faz-se caminhando e que as pessoas e instituições ligadas aos livros, à literatura e à cultura devem unir-se mais entre si e dinamizarem, por exemplo, o Instituto Getúlio Vargas, ou os contactos e projectos entre os falantes das línguas hispânicas e portuguesas...

Nuvens do céu e da terra, puras e com rastos químicos. Ler no céu e na terra.

   Nuvens do céu e da terra, puras e com rastos químicos. Dias 22, avião, e 23, lisboetas, Agosto 2015
   Ler no céu e na terra, abrir o coração, comungar com o espaço infinito e os seus seres maravilhosos
Ler no céu, à janela da imensidade divina, é muito bom. Faz-nos sair das trevas da ignorância e irradiar pensamentos, sentimentos e compreensões clarificadoras, libertadoras...
Os dedos seguram as páginas, não vão elas bater asas e fugir pela janela, enquanto o livro se apoia no peito, aberto para o coração soletrar também...
As palavras sublimam-se na memória ou ideia formada, na emoção sentida e expandem-se pelos céus a dentro, por vezes dispondo-se em camadas ou planos sucessivos que nos podem levar até à infinitude da Vida
O céu puro, AZUL, imenso, infinito e que nos acolhe e harmoniza amorosamente
Já as nuvens lisboetas de Sábado, 22/8/2015, após uma viagem magnífica a Santa Cruz do Sul, Brasil
O avião ou o eu que fende as nuvens e avança para o seu destino desejado...
Esperar e acreditar, esforçar-se e amar, e as janelas da vida e das gentes abrem-se e comunicamos no Logos ou Sabedoria e Amor Divino que nos inspiram e subjazem...
Céu lisboeta matinal de 23/8, sulcado por rastos químicos, chemtrails, misteriosos, com prováveis efeitos daninhos na saúde
Pela manhã calma de Domingo, 23/8/2015, em Lisboa quatro rastos de aviões algo suspeitos, ao permanecerem tanto tempo no ar e em zonas do céu em que não há voos comerciais a passarem...
Quem aproveita os rastos químicos para modelar e mensajar são os espíritos da Natureza, devas e anjos... Aqui uma lemniscata, símbolo do infinito, ou da relação amorosa de verdadeira dádiva e comunhão entre dois seres, ou entre os seres, num circuito constante e puro...
As nuvens chamam-nos ao nível da alma espiritual e da sua interligação subtil e divina...
Sílfide que por aí segues, e em nosso ser te ergues, salvé!
Voos da nuvem e da alma, transparências e altitudes em nós, o espaço do ceu exterior e interior, o coração subtil...
Que o teu ser esteja sempre vigilante e ligado ao Alto, ao Cosmos e seus seres luminosos
Voos tão subtis da sensibilidade, seres tarnsparentes ao Divino, para o Sol do Amor Primordial caminhando por uma vida harmoniosa, aprofundante e amorosa...
Um rasto químico de uma avião suspeito, atravessando a boca, com que se alimenta ou fala qualquer ser, mensagem de sabermos discernir bem o que comemos e dizemos.... Ommmmm