sábado, 7 de junho de 2014

III Jornadas de Letras Luso-Galegas de 2014. Imagens das conferências e despedidas. Pitões de Júnias

Participantes  nas conferências da tarde de 31 de Maio e da manhã de 1 de Junho, aquando das III Jornadas Luso-Galegas de Letras, em Pitões de Júnias... 

José Barbosa, o organizador, acaba de apresentar a Maria Dovigo que irá falar envolvidamente do Conto do Amaro, viajante a ilhas subtis, e da diáspora galega...
Escudos com símbolos celtas do grupo Oinakos BraKaron que animou as Jornadas..
Alguns dos principais  participantes, os quais não pude fotografar na parte da manhã por estar sem bateria da máquina fotográfica. Da direita para a esquerda João Paredes, Rafa Quintia e Miguel Losada, estes dois últimos da Sociedade de Antropologia Galega.
Domingo de manhã, Alberto Alonso sobre as pedrafitas ou menhires como observadores ou assentadores dos equinócios e solstícios...
O raio do sol a passar pela ranhura ou mira do menhir no Equinócio da Primavera...
Uma das muitas imagens contidas na extensa comunicação de André Pena e que foi lida pelo Hugo da Nóbrega Dias.
O Presidente da Câmara  de Montalegre congratula-se com a realização das III Jornadas e a defesa da tradição celta e galaico-portuguesa prosseguida...
Perguntas e respostas finais...
Uma das animadoras das Jornadas, professora em Chaves...
Mesa final das perguntas respostas, agora com o lugar onde eu estivera ocupado pela vereadora de Pitões das Júnias, uma das almas das III Jornadas e que se congratula com o espírito celta-galaico-português transmitido ou vivido...
Assistência na parte final...
Margarida Marcelino partilhou as suas belas obra de arte e artesanato de motivos celtas.
Abraços de despedida fortes ou bem sentidos, uma arte bem galaico-portuguesa...
A banca de livros e de artesanato celta...
O Gonçalo Teixeira da Mota e o Zé Barbosa selam o conhecimento, e o Hugo da Nobrega Dias..
António Alijó, um artista e amante da arqueologia e da Luso-Galicidade...
Despedidas animadas nas instalações pequenas mas acolhedoras de almas vastas...
Rafia Quintia, bruxo Queiman e Miguel Losada...
Abraço forte de duas nenas galegas e portuguesas, rosalianas e celticas, a Iolanda e a Maria...
Diálogos finais...
Mão da Iolnada, Ro, Lúcia, Margarida, Queiman e Maria Dovigo comunicam entre si animicamente os últimos fulgores das Jornadas...
Partilhas da palavra poética e do coração, em prol da terra, alma e povo galaico-português...
Entrecruzamento de caminhos junto a uma Fonte de água pura e de apelo à Felicidade...
A Roda da Vida,  arcano X do Tarot. Rodou mais um evento e fica um fio azul de memórias de trocas de conhecimentos e de ligações de almas. Quantas fenecerão, quantas frutificarão? A quantas seremos fiéis?

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Em Morilhe, com o Padre Fontes, na véspera das III Jornadas de Letras Luso-Galegas de 2014

        III Jornadas de Letras Luso Galegas, véspera, Sexta-feira, 30 de Maio. Em Morilhe, a uns 20 Kms de Pitões de Júnias, muito bem recebidos pelo legendário e amigo anfitrião Padre António Lourenço Fontes, com visita ao hotel rural e capela, seguindo-se uma performance junto ao fogo pelo shaman ou bruxo Queiman e um jantar muito animado poeticamente e espiritualmente...
O belo ambiente envolvente do Hotel Rural de Mourilhe, animado pelo P. Fontes e aberto a estadias, retiros e eventos..
As vacas e bois gostam de ser conduzidos pelas crianças...
A bela capela de 1761, que foi dos Carmelitas e que está bem preservada, ainda ressoante do etér do som sagrado centenário...
Vista da zona interior e dos quartos deste magnífico Hotel Rural, todo construído por Galegos...
Na rota transmontana do caminho de Santiago, a vieira chama-nos a manter-nos abertos às energias do alto...
O óculo ou olho espiritual e o sino lembram-nos das técnicas da luz e do som que iluminam a alma e o templo que todos nós somos...
Um fio de ferro, um sutratma indiano, que liga os mundos e as vidas e que o Padre Fontes fez questão que eu tocasse com mais força...
Os panos sagrados, artefactos ou lavores das delicadas mãos femininas, sempre sacralizaram e diafinizaram os templos, casas e leitos...
O Padre Fontes mostra o menino, sob o olhar saudoso da senhora que doou a igreja a ele e à a comunidade, com a Maria Dovigo e o Hugo a apreciarem...
A belíssima Nossa Dama e Dona, com os Anjos e a esperança de Deus em cada ser...
Ave das redondezas ou descida do céu, esta, pelas mãos de um artista anónimo mas bem delicado, resolveu lembrar-nos do tecto que engana os olhos que há uma grinalda de inter-conectividade animica e florida de todos os seres e reinos da Natureza e na qual temos um biquinho a fazer, um Dharma  a cumprir, uma axialidade a reconquistar...
Um belo  altar com uma aura dupla bem poderosa à volta da Deusa Mãe, Maria, Nossa Senhora ou Dona, shakti toda poderosa... Ladeiam-na S. Francisco e S. António... E uma estrela de oito pontas lembra-nos da tradição templária e beatífica...
Belos paramentos desejosos de serem usados ou mesmo apenas tocados e apreciados. Lembrei-me do artista japonês Takesi Goto que também os faz em termos da tradição nipónica...
Fios dourados e lantejoulas, cozidos sobre cartão para animarem andores, igrejas e capelas, próximos dos que a Margarida Marcelino faz inspirada na tradição celta.  Em formas geométricas ou de símbolos auspiciosos que vêm da noite dos tempos... Aqui um vaso de abundância...
Janelas para o além, para o sid, celta ou o outro mundo, e que abrem  à luz  da natureza primordial ou subtil, espiritual ou divina...
O P. Fontes tenta pôr a funcionar o radio antigo com a ajuda do Hugo (mais...) e do Gonçalo
Finalmente, provocando a alegria espalhada nos rostos da Maria Dovigo, do Hugo Nóbrega Dias e do Gonçalo Teixeira da Mota, o Verbo radiofónico fez-se ouvir e o que decifrei dos tempos de infância foi: Rádio Moscovo fala a Verdade...
A noite nos campos e bosques fronteiriços ao centro do Padre Fontes, que está muito receptivo a dinamizações...
O fogo presta-se a erguer as suas salamandricas preces
Evocações de espíritos subtis do fogo...
O P. Fontes e o bruxo Queiman declaman poesias e diálogos inspirados...
P. Fontes, Bruxo Queiman, Rosa e Margarida Marcelino,  pouco à vontade sob o chapéu brúxico...
Os que participaram ou assistiram convivialmente...
Uma poetisa e vereadora de Montalegre, entre os dois esteios da performance e serão...
Uma tríade rija e bem disposta...
Na sala de jantar, uma antiga oração de gratidão pilra nos ares ainda tal melodia, sob uma forma quaternária bem fundadora e harmonizadora...
Um altar ou lar doméstico, abençoando os convivas talvez pouco atreitos a irem-no admirar, e encimada, é claro. pela estrela pentagonal que paira sobre a árvore ou eixo do Natal, sempre actual pois é o espírito... Aum jivatman...
Jantando em frente ao P. Fontes, ei-lo a declamar António Aleixo...
Mas também li um poema a Rosalia de Castro e discutimos do espírito e do além, e das mudanças teológico-dogmáticas que se poderiam esperar da Igreja verdadeiramente Católica (ou Universal) no séc. XXI...
As três Graças, Deusas ou Matres, que podem ser interpretadas como dar, receber e  ser, gratamente, inspiram-nos, abençoam-nos... Vive na Graça e dando graças.