Escrever sobre o Natal,
Na terra e alma de Portugal,
É mensagem quase secreta
Face à imensidade da alienação,
tantos anos de manipulação e ignorância
só recolhem divisão e arrogância.
Natal é tentar desalienar
esclarecer e iluminar.
É cavar fundo a sós e encontrar
A ligação que satisfaz o coração
Gerar o amor que desvenda a luz,
Provinda do espírito e do divino.
Natal é, no coração, o Divino inspirar,
e logo harmonizar, perdoar, renovar.
Fogo a arder sem parar,
queimando impurezas,
aquecendo amizades,
esclarecendo dúvidas,
estimulando criações.
Mentes por fim livres
da vaidade, ódio e erro.
Corpos puros sem poluírem,
Irmã Natureza em amor assumida,
campos e árvores em poisio,
pessoas pela verdade se associando.
O Natal outrora e sempre em Portugal,
é o resgate dos iniciáveis a realizar-se,
ressurgindo como cavaleiros do Amor,
eterna história dos múltiplo conflitos
em sábia e amorosa harmonia resolvidos.
Natal é invocação comungante dos espíritos,
Taça de partilha na união de todos nós,
Portadores do Bem geral e da Divindade,
Na harmonia de objectivos e boas vontades.
Natal, olhos nos olhos discutindo,
mentes com as mentes convergindo,
a demanda da verdade estimulando-nos
no apertar a mão a partir do coração.
Natal, os corações a inflamarem-se,
a comunicarem, a amarem-se.
A conversa é exercício de amor crístico:
critica-se a decadência do Ocidente,
conta-se com a sabedoria profunda do Oriente,
é-se a multipolaridade do corpo místico da Terra,
invoca-se o Sol invicto, o Logos, o Jesus Cristo divino.
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| Que o Logos do Amor-Inteligência comece de novo a brilhar mais em ti! |


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