sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Poesia ainda solsticial e natalícia. Das conversas e convergências, da Luz e do Logos solar em nós.

Escrever sobre o Natal,
Na terra e alma de Portugal,
É mensagem quase secreta
Face à imensidade da alienação,
tantos anos de manipulação e ignorância
só recolhem divisão e arrogância.

Natal é tentar desalienar
esclarecer e iluminar. 
É cavar fundo a sós e encontrar
A ligação que satisfaz o coração
Gerar o amor que desvenda a luz,
Provinda do espírito e do divino.

Natal é, no coração, o Divino inspirar,
e logo harmonizar, perdoar, renovar. 
Fogo a arder sem parar,
queimando impurezas,
aquecendo amizades,
esclarecendo dúvidas,
estimulando criações. 

Mentes por fim livres 
da vaidade, ódio e erro.
Corpos puros sem poluírem,
Irmã Natureza em amor assumida, 
campos e árvores 
em poisio,
pessoas pela verdade
se associando.

 O Natal outrora e sempre em Portugal,
é o resgate dos iniciáveis a realizar-se,
ressurgindo como cavaleiros do Amor,
eterna história dos múltiplo conflitos
em sábia e amorosa harmonia resolvidos.

Natal é invocação comungante dos espíritos,
Taça de partilha na união de todos nós,
Portadores do Bem geral e da Divindade,
Na harmonia de objectivos e boas vontades. 

Natal, olhos nos olhos discutindo,
mentes com as mentes convergindo,
a demanda da verdade estimulando-nos
 no apertar a mão a partir do coração.

Natal, os corações a inflamarem-se,
a comunicarem, a amarem-se.

A conversa é exercício de amor crístico:
critica-se a decadência do Ocidente,
conta-se com a sabedoria profunda do Oriente, 
é-se a multipolaridade do corpo místico  da Terra,
invoca-se o Sol invicto, o Logos, o Jesus Cri
sto divino. 

Que o Logos do Amor-Inteligência comece de novo a brilhar mais em ti!

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